Na Oi (OIBR3), as dúvidas vão ficando para trás — e o futuro é feito de fibra ótica e metas ambiciosas
Rodrigo Abreu, CEO da Oi (OIBR3 e OIBR4), fala sobre o momento presente da companhia e os planos futuros, incluindo o destino da V.tal
Se há uma data importante na história recente da Oi (OIBR3 e OIBR4), ela é o dia 8 de setembro de 2020: após uma longa e tensa assembleia, os credores da companhia aprovaram uma proposta de mudança no plano de recuperação judicial — e abriram as portas para um enorme processo de venda de ativos. Era o começo de uma reviravolta.
Passado um ano do dia D, a Oi é uma empresa completamente diferente. Seu endividamento recuou de maneira drástica e o foco de suas operações mudou: sai a telefonia móvel, entra a fibra. A recuperação judicial segue em andamento, mas seu fim já começa a ser vislumbrado no horizonte — o que não quer dizer que o seu CEO, Rodrigo Abreu, considere que sua missão foi cumprida.
"Ainda temos alguns desafios muito concretos pela frente", disse o executivo, em entrevista ao Seu Dinheiro. "O caso da Oi é um caso de recuperação a longo prazo".
E, de fato, a Oi tem trabalhado pensando numa janela temporal mais longa. Em termos operacionais, eram 2,8 milhões de usuários dos serviços de fibra ao fim do segundo trimestre deste ano, mais que o dobro do reportado em junho de 2020; a meta, segundo o CEO, é chegar a 9 milhões.
Abreu, aliás, é um veterano no setor de telecomunicações: foi presidente da TIM entre 2013 e 2016 e, antes disso, ocupou o cargo mais alto da Cisco no Brasil. Está na Oi desde 2018, onde passou de membro do conselho a chefe de operações — e arquitetou o novo plano de recuperação da empresa. Assumiu como CEO no começo de 2020.
O executivo conversou com a reportagem do Seu Dinheiro na última sexta-feira (1); horas antes, a Oi tinha anunciado ao mercado a conclusão da venda do controle da V.tal (antiga InfraCo), a divisão que concentra a rede neutra de fibra óptica da companhia. O BTG Pactual pagou R$ 12,9 bilhões por 57,9% da empresa — a Oi segue com os 42,1% restantes.
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"O plano da InfraCo, agora V.tal, é extremamente ambicioso", disse Abreu. "E uma das razões da própria segregação é poder cumprir com esse plano ambicioso, dada a capacidade de investimento que a empresa segregada vai ter, e que não teria caso ela permanecesse integrada numa única operação vertical dentro da Oi".
O CEO, no entanto, faz questão de ressaltar que esse é apenas o episódio mais recente de uma longa história — e que, para compreender os planos da Oi e sua visão de longo prazo, é preciso dar alguns passos para trás.
Oi (OIBR3): mudança estratégica
Voltemos à 2016: com dívidas na casa dos R$ 65 bilhões, a Oi (OIBR3 e OIBR4) deu entrada no maior pedido de recuperação judicial da história do país — a empresa, nas palavras do próprio Abreu, 'fazia de tudo, para todo mundo, em todo o país', o que gerou uma espiral de problemas financeiros.
Em paralelo, também havia um problema estrutural atingindo o setor: a queda da telefonia fixa e dos serviços associados à infraestrutura de fios de cobre. As receitas foram minguando com a transição da tecnologia — a banda larga passou a usar cabos coaxiais e, agora, começa a migrar para a fibra. Ou seja, a Oi tinha um problema a mais para lidar.
"A companhia precisava de um plano pra fazer duas coisas: primeiro, para recompor a receita, substituir a receita que estava caindo muito rapidamente, relativa à telefonia física e ao cobre", explica Abreu. "E, segundo, para investir em algo que tivesse perenidade e capacidade de crescer muito rápido".
A aposta foi na fibra, e aqui é preciso fazer um parêntese: uma coisa é a infraestrutura de cabos de fibra ótica; outra são os serviços de conectividade de banda larga em alta velocidade. A Oi começou a desenvolver a rede de cabos ainda em 2018, mas essa rede é neutra — qualquer operador de serviços pode contratá-la e usá-la para fornecer serviços.
Pense numa ferrovia: não é porque uma empresa construiu uma malha férrea que apenas ela poderá usá-la. Outros trens, de outras companhias, podem circular pelos trilhos, desde que paguem uma taxa de uso.
E, de fato, a Oi tinha uma presença apenas tímida no mercado de operadores de serviços de banda larga até 2019. Foi só no ano seguinte, em paralelo com a construção do novo plano, que ela começou a entrar com mais força nesse mercado:

Dito isso, por que sair do negócio de telefonia móvel? Segundo Abreu, a decisão foi estratégica: por mais que a Oi tivesse potencial para ser bem sucedida nesse mercado, ela precisaria crescer num ritmo muito acentuado para conseguir substituir a receita de telefonia móvel que estava desaparecendo — seria necessário sair de quarto para primeiro lugar, e isso sem grande capacidade de investimento.
O plano, então, era focar no desenvolvimento de infraestrutura e serviços de fibra, e sair de outros negócios considerados não-centrais. Daí vem o plano de venda de ativos, que rendeu quantias polpudas para a redução do endividamento:
[Era preciso] recompor a receita e voltar a ser uma empresa sustentável, que tivesse um equilíbrio entre investimento, receita e resultado
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADERodrigo Abreu, CEO da Oi
V.tal, BTG e Oi: parceria para crescer
Chegamos, então, ao passo concretizado na última sexta-feira: a conclusão da venda do controle da V.tal, a divisão de infraestrutura de fibra da Oi. Uma informação que pode parecer estranha, considerando que o plano da companhia, afinal, é priorizar esse tipo de conexão.
Novamente, é importante fazer a divisão entre a infraestrutura e o serviço. A V.tal concentra a rede de cabos de fibra ótica que foram instalados pela Oi e, a partir de agora, será responsável pela gestão e expansão dos ativos. A Oi será uma das prestadoras de serviços de conectividade banda larga que poderá usar essa malha — por isso, usa-se a definição "rede neutra".
A venda de 57,9% da V.tal para o BTG, assim, se insere na lógica de desalavancagem e foco na prestação de serviços de fibra. Primeiro porque a operação movimentou R$ 12,9 bilhões, sendo um componente importante para a redução da dívida da Oi; segundo, porque ela traz um investidor capaz de colocar dinheiro na operação, viabilizando o seu crescimento.
E, terceiro e não menos importante: porque a Oi ainda é uma acionista relevante da V.tal; sendo assim, sua expansão implica em criação de valor para a empresa. "A gente imagina que [a V.tal] possa ter potencial de crescer de duas a três vezes em quatro anos", diz Abreu. "Isso significaria, para a Oi, uma criação de valor de praticamente R$ 10 bilhões ou mais".
Em termos operacionais, a V.tal quer chegar a mais de 32 milhões de casas passadas — segundo o executivo, a rede ao fim desse ano deve ficar ao redor de 14 a 15 milhões de casas. E, para tal, serão necessários investimentos elevados: o próprio BTG já divulgou que pretende alocar recursos na ordem de R$ 30 bilhões para a expansão do negócio.
Um poder de fogo que a Oi, sozinha, não teria como bancar.
A Oi do futuro
Em julho, a Oi divulgou seu novo plano estratégico até 2024 — e, entre outros pontos, projeta receita líquida de até R$ 15,5 bilhões e Ebitda de até R$ 2,3 bilhões. São cifras bem mais modestas do que as vistas nos últimos anos: em 2020, por exemplo, a empresa teve receita na casa de R$ 18 bilhões.
É o resultado do que Abreu classifica como uma nova Oi, 'mais enxuta e eficiente': a venda de ativos e a simplificação da estrutura da companhia geram resultados mais modestos, mas que, a longo prazo, tendem a ser mais sustentáveis.

Os serviços de conexão banda larga de alta velocidade serão o carro-chefe da Oi do futuro, mas há também uma série de iniciativas para a expansão da receita em áreas adjacentes. Ao fim de todo o processo de reestruturação, a Oi será dona de 42,1% da V.tal e de 100% de outras duas empresas:
- Serede, de prestação de serviços técnicos e de logística;
- Tahto, plataforma de relacionamento e atendimento a clientes.
Há, ainda, a questão da recuperação judicial: a 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro definiu que a supervisão deverá ser encerrada em março de 2022 — prazo que, segundo Abreu, dá segurança para que as vendas da operação móvel e do controle da V.tal sejam aprovadas pelos órgãos reguladores.
O fim do status da recuperação judicial não significa que a Oi não terá mais compromissos com os credores, já que todas as definições assinadas anteriormente continuarão valendo até os créditos sejam equacionados. Mas, com o fim da supervisão, a vida começa a voltar ao normal — e o foco fica cada vez mais nas operações.
"Até a conclusão das operações [de venda de ativos], a gente acredita que seja muito mais uma gestão de dia a dia, até porque essas operações vão nos trazer uma liquidez no ano que vem bastante significativa", diz o executivo. "Vai nos permitir fazer uma desalavancagem, vai nos permitir entrar em uma outra dinâmica de execução financeira".
Ao fim do segundo trimestre de 2021, a dívida total da Oi somava R$ 29,1 bilhões, dos quais R$ 22,7 bilhões estão concentrados no longo prazo — ao longo dos últimos meses, a companhia também promoveu uma série de refinanciamentos e captações que alongaram o prazo da dívida. O caixa era de R$ 3,4 bilhões, totalizando uma dívida líquida de R$ 25,6 bilhões.
Lá na frente, o nosso alvo é voltar para os níveis de alavancagem confortáveis para uma empresa da nossa atuação, que são níveis entre 2x e 3x o Ebitda.
Rodrigo Abreu, CEO da Oi
Por fim, há ainda o leilão do 5G no horizonte. Previsto para o dia 4 de novembro, ele envolverá quatro frequências: 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. As três primeiras, mais ligadas à telefonia móvel, não despertam o interesse da Oi; a última, mais relacionada à conexão física, está no radar de Abreu.
O executivo diz que, por mais que, a priori, a faixa de 26 GHz seja interessante para a Oi, o edital ainda está sendo estudado pela companhia, uma vez que os custos associados e obrigações de investimentos são elevados. "Estamos fazendo nossas análises para entender se faria sentido ou não".

Oi (OIBR3 e OIBR4): concorrência à vista?
Em paralelo ao foco da Oi (OIBR3 e OIBR4) nos serviços de conectividade via fibra óptica, um movimento começou a ganhar corpo no mercado de ações: o IPO de operadores locais de banda larga — empresas como Livetech/WDC Networks (LVTC3), Unifique (FIQE3) e Desktop (DESK3), entre outras. Ao abrirem capital, tais empresas levantaram recursos para investir e continuar se expandindo.
Esse impulso nas operadoras regionais, no entanto, não chega a tirar o sono de Abreu. Por mais que essas empresas estejam em rota de crescimento, ele diz enxergar um mercado com bastante espaço para atuação de diversos players — sendo que, em termos nacionais, a Oi segue com o plano de ser líder.
"Se nós somarmos todas as captações, de todos os grandes IPOs de provedores regionais até aqui, elas não chegam a um ano de investimento de capex que a Oi fez em fibra, e menos ainda comparado com o que a V.tal vai continuar fazendo", diz Abreu. "São competidores importantes, que vão ocupar espaço. Mas, ao mesmo tempo, o nosso nível de investimento e presença nacional é de outra ordem de magnitude".
OIBR3 e OIBR4: volatilidade e visão do mercado
Na bolsa, as ações ON da Oi (OIBR3) vivem uma situação peculiar: ao mesmo tempo em que apresentam um nível de liquidez bastante elevado, também são inelegíveis para a carteira do Ibovespa — empresas em recuperação judicial não podem entrar no principal índice da B3, por mais que satisfaçam todos os outros critérios.
E muito disso se deve à atuação do varejo, já que as ações da Oi estão entre as preferidas das pessoas físicas na bolsa. Uma situação que tem seus prós e contras: por um lado, a empresa desperta discussões acaloradas e emotivas; por outro, há um enorme contingente de investidores que estão atrás de lucros no curtíssimo prazo, não estando atentos à tese mais longa defendida por Abreu.
O executivo sabe disso — e quer mudar a relação entre esses investidores e a empresa.
"Nós não vamos deixar de fazer coisas nas quais acreditamos em relação à recuperação do valor da empresa, ao caminho de sustentabilidade, simplesmente para tentar fazer ações de curtíssimo prazo que, por exemplo, tenham impacto no valor dos papéis. Não é assim que se gerencia uma empresa", diz o CEO, questionado sobre o mau desempenho recente dos ativos da Oi na bolsa.
O comportamento das ações da companhia, tanto as ONs (OIBR3) quanto as PNs (OIBR4) chama a atenção: após passarem anos ao redor de R$ 1,00, elas deslancharam com a aprovação do novo plano de recuperação judicial; ao fim de 2020, as PNs chegaram a superar a casa de R$ 3,50.
No entanto, mesmo com a forte venda de ativos ao longo do ano e a revelação do plano estratégico para 2024, os papéis não deram continuidade à trajetória de alta. Pelo contrário: as ONs (OIBR3) fecharam o pregão da última sexta-feira cotadas a R$ 1,00, amargando queda de 54% desde o começo do ano; as PNs (OIBR4), a R$ 1,68, têm perda de 40%.

"O caso da Oi não é simples, ele tem muitos elementos que precisam ser entendidos", diz Abreu, ponderando, ainda, que o próprio encaminhamento da recuperação judicial tende a reduzir a volatilidade das ações: com o fim do processo, investidores institucionais que são proibidos de alocarem recursos em empresas nessa condição estarão livres para fazê-lo — e, com isso, as cotações ficariam mais protegidas das oscilações de humor de curto prazo.
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