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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Resseguradora em crise

Com mais um prejuízo, a estrada longa e sinuosa do IRB (IRBR3) segue longe do fim; ações caem na B3

Resultado do IRB foi mais uma vez afetado pelos negócios em que a resseguradora deixou de operar. E teria sido ainda pior não fosse um ganho de uma ação judicial tributária

Tela de celular mostra logotipo do IRB Brasil RE com gráfico ao fundo
Credit Suisse reiterou recomendação negativa para ações do IRB após novo prejuízo Imagem: Shutterstock

Abalado por fraudes contábeis que derrubaram as ações em quase 90%, a empresa de resseguros IRB Brasil (IRBR3) vem passando por um amplo processo de reconstrução. Mas ainda não foi desta vez que os avanços da companhia se refletiram nos resultados.

O IRB registrou um prejuízo de R$ 155,7 milhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado foi mais uma vez afetado pelos negócios em que a resseguradora deixou de operar, mas seguem no balanço. E teria sido ainda pior não fosse um ganho de uma ação judicial tributária, que rendeu R$ 129 milhões à companhia.

A resseguradora ainda têm uma longa e sinuosa estrada pela frente. Mas quem quiser enxergar o copo meio cheio, pode excluir os dois efeitos do balanço para saber para onde caminha "o novo IRB". Sob essa visão, o IRB teria apresentado lucro líquido de R$ 44,5 milhões no terceiro trimestre.

No pregão desta sexta-feira, as ações do IRB eram negociadas em queda de 2,40% por volta das 10h10, cotadas a R$ 4,89. Desde a primeira revelação, feita pela gestora Squadra, de possíveis problemas no balanço da resseguradora, os papéis IRBR3 amargam uma perda de 88%.

IRB tem piora nos índices de perda

Dentro da estratégia de reposicionamento, o IRB teve queda de 12,4% nos prêmios totais (receita), para R$ 2,6 bilhões. A redução em relação ao terceiro trimestre de 2020 aconteceu principalmente nos negócios da companhia no exterior.

O prêmio efetivamente ganho, porém, aumentou 8,1%, para R$ 1,7 bilhão, graças ao menor volume de operações cedidas. Essa deveria ser uma boa notícia. Contudo, o IRB teve um forte avanço de 33,9% nos sinistros (indenizações que a empresa precisa pagar pela cobertura dos seguros), que somaram R$ 2 bilhões no terceiro trimestre.

Desta forma, o índice de sinistralidade (perdas) da companhia saltou para 119,3%, o pior desde o segundo trimestre do ano passado. Mesmo se tirarmos dessa conta os negócios em que o IRB deixou de atuar, o índice seria de 99,6%.

Hora de comprar a ação do IRB? Ainda não...

Até mesmo os céticos em relação ao potencial das ações do IRB reconhecem o esforço da nova administração da empresa no processo de reestruturação.

No relatório que acompanha o balanço, a própria companhia reconhece que o processo de melhora neste ano aconteceu em uma velocidade menor do que a esperada para os próximos resultados.

O problema é que as dificuldades da companhia ainda parecem longe do fim. Em relatório, o Credit Suisse destacou que os números do terceiro trimestre não refletiram totalmente as perdas relacionadas à safra de inverno nos produtos de seguro rural do IRB.

Os analistas do banco suíço reiteraram a recomendação underperform (equivalente a venda) para IRBR3, com preço-alvo de R$ 5,00.

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