IRB amarga prejuízo de R$ 1,5 bilhão em 2020 e nega relação com movimento de investidores com ações
No ano marcado pela descoberta uma fraude contábil em seus balanços, empresa de resseguros segue registrando perdas; ações reagem em queda
No ano marcado pela descoberta uma fraude contábil em seus balanços, a resseguradora IRB Brasil (IRBR3) registrou um prejuízo de R$ 1,521 bilhão em 2020. No balanço do ano anterior, reapresentado após a revelação das irregularidades, a empresa teve lucro de R$ 1,2 bilhão.
A companhia reapresentou em junho os números de 2019 e 2018, que mostraram um lucro líquido R$ 670 milhões menor do que o apresentado originalmente na soma dos dois períodos.
Quando todos pensavam que a companhia já havia chegado ao fundo do poço, o IRB voltou a surpreender negativamente com um prejuízo de R$ 620 milhões no quarto trimestre do ano passado.
Entre os fatores que prejudicaram o resultado anual, o IRB aponta a perda em linhas de negócio nas quais a companhia deixou de operar (run-off), no valor de R$ 589 milhões, e uma baixa de R$ 336 milhões feita em dezembro relativa a um crédito tributário de prejuízos fiscais gerados na sucursal de Londres.
Sem esses efeitos, o IRB informa que o prejuízo em 2020 seria de "apenas" R$ 476 milhões em 2020. Quem quiser olhar o copo meio cheio também pode se pegar ao lucro líquido de R$ 190 milhões que a empresa teria obtido no quarto trimestre sem os impactos que afetaram os números no ano passado.
Embora considerem positivas as iniciativas da nova gestão do IRB de dar foco nas operações lucrativas, os analistas do Credit Suisse estão entre os que viram o copo meio vazio.
Leia Também
“Acreditamos que as operações de run-off ainda podem pesar nos resultados a curto prazo e, portanto, preferimos manter uma postura cautelosa”, escreveram os analistas, que têm recomendação "underperform" (equivalente a venda) para os papéis.
No mercado, a reação aos números também é negativa. Por volta das 12h10, as ações do IRB (IRBR3) eram negociadas em queda de 4,21%, a R$ 6,37. Leia também nossa cobertura completa de mercados.
As ações e os fóruns de internet
Com a confirmação das fraudes contábeis — descobertas após a divulgação de um relatório da gestora carioca Squadra —, as ações do IRB (IRBR3) desabaram 80% na B3 no ano passado. A queda dos papéis atraiu vários investidores, principalmente pessoas físicas atraídas por fóruns de internet.
No mês passado, um grupo deles decidiu criar um canal no Telegram para tentar especular com as ações da resseguradora, na esteira do caso GameStop nos Estados Unidos.
No relatório que acompanha o balanço, o IRB informou que não possui nenhum envolvimento ou ingerência nesse movimento e que todas as informações que possui a respeito são as disponíveis publicamente nas redes sociais e na imprensa.
Leia também:
Entre a paciência e a ansiedade: Ibovespa se prepara para posse de Trump enquanto investidores reagem a PIB da China
Bolsas internacionais amanhecem em leve alta depois de resultado melhor que o esperado da economia chinesa no quarto trimestre de 2024
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) nas alturas: ações disparam após acordo sobre fusão — mas esses bancões explicam por que ainda não é hora de investir nos papéis
As negociações para a criação de uma nova gigante aérea avançam, mas analistas apontam desafios e riscos econômicos
Empresas recompram R$ 26 bilhões das próprias ações na B3 em 2024. E vem mais por aí — saiba para onde o investidor deve olhar neste ano
Na ponta vendedora aparecem os investidores estrangeiros e institucionais, com montantes de R$ 32 bilhões e R$ 39 bilhões, respectivamente
Cosan (CSAN3) zera participação na Vale (VALE3) com venda de bloco de ações em leilão na B3; objetivo é levantar cerca de R$ 9,1 bilhão para reforçar caixa e seguir mais leve
No total são 173.073.795 ações da Vale (VALE3) que estavam nas mãos da Cosan (CSAN3), o equivalente a uma participação de 4,05%
A Nova Zelândia é aqui: Ibovespa tenta manter recuperação em dia de IBC-Br e varejo nos EUA depois de subir quase 3%
Enquanto a temporada de balanços começa em Wall Street, os investidores buscam sinais de desaquecimento econômico no Brasil e nos EUA
Onde investir 2025: essas são as 9 ações favoritas para lucrar na bolsa em 2025 — e outros 5 nomes para garantir dividendos pingando na conta
Para quem estiver disposto a desafiar o pessimismo macroeconômico, há quem veja 2025 como uma janela interessante para aproveitar ativos atraentes; veja as indicações
Hora de acelerar: Itaú BBA diz quais são as melhores ações ligadas ao setor automotivo — e os papéis para “deixar de lado” em 2025
Alta dos juros e volatilidade cambial devem favorecer empresas com balanços saudáveis e foco em exportação, enquanto as endividadas ou com baixa demanda enfrentam desafios
IRB Re (IRBR3) é uma das “melhores apostas” do BTG Pactual para 2025 — e aqui estão os motivos por trás do otimismo
Os analistas mantiveram recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 56,50 para os próximos 12 meses, alta potencial de quase 20% frente ao último fechamento
Agora vai? Ibovespa engata alta de mais de 2% junto com Nova York e chega aos 122 mil pontos; dólar fecha em baixa de R$ 6,0252
Dados de inflação e da indústria nos EUA mexem com as bolsas aqui e lá fora, mas tem banco grande dizendo que a euforia pode ser exagerada; entenda os motivos
Fale agora ou cale-se para sempre: com aval do Cade, Dasa (DASA3) e Amil dão passo final para criar segundo maior grupo de hospitais do Brasil
Acabou o prazo para manifestações de terceiros ou avocação do Tribunal do Cade com relação à decisão da Superintendência-Geral de aprovar, sem restrições, a criação da Ímpar
O Grand Slam do Seu Dinheiro: Vindo de duas leves altas, Ibovespa tenta manter momento em dia de inflação nos EUA
Além da inflação nos EUA, Ibovespa deve reagir a Livro Bege do Fed, dados sobre serviços e resultado do governo
Onde investir 2025: Inflação a 10% e dólar a R$ 10? O que pode salvar a economia enquanto o mercado se prepara para o pior
Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset, e Felipe Miranda, fundador e estrategista-chefe da Empiricus, revelam os riscos e oportunidades para o investidor neste ano
Vai voar mais alto? Embraer (EMBR3) aumenta lista de encomendas com venda de caças ao Uruguai; ações sobem na B3
Em agosto do ano passado, a Força Aérea do Uruguai firmou um contrato com a Embraer para adquirir uma aeronave, com a possibilidade de adquirir mais cinco
É hora de se preparar para o bear market na bolsa brasileira: BTG revela 6 ações domésticas para defender a carteira
O banco cita três passos para se posicionar para o mercado de baixa nos próximos meses: blindar a carteira com dólar e buscar ações de empresas com baixa alavancagem e com “beta” baixo
Ações da MRV saltam 5% e lideram altas do Ibovespa após prévia “arrasa-quarteirões” do 4T24. É hora de comprar MRVE3?
Segundo o diretor financeiro Ricardo Paixão, o maior destaque foi que, pela primeira vez na história, a MRV gerou caixa tanto no negócio principal como em todas as subsidiárias
Itaú BBA corta projeções para a bolsa brasileira, mas ainda vê escalada de 20% do Ibovespa até o fim de 2025 — e revela 10 ações para investir neste ano
Para os analistas, a bolsa encontra-se com um valuation favorável, mas a dinâmica de resultados corporativos em 2025 tem um viés levemente negativo
Bradesco BBI pode se tornar um dos maiores acionistas da CCR (CCRO3) — e tudo por causa das dívidas do Grupo Mover
O banco pode se tornar um dos maiores acionistas da companhia de infraestrutura ao assumir quase toda a participação do Mover, um dos principais investidores da empresa
Olha nos classificados: Depois da leve alta de ontem, Ibovespa se prepara para mais um dia difícil pela frente hoje
Petróleo acima dos US$ 80 e juros das Treasuries de 10 anos próximos de 5% mantêm pressão sobre os mercados financeiros internacionais
Ações da Petz (PETZ3) saltam quase 9% com expectativa renovada de aval do Cade para fusão com a Cobasi
No fim de semana, o noticiário foi dominado por rumores de que a aprovação do Cade para a combinação de negócios das gigantes do mercado pet está próxima de sair do papel
BTG Pactual (BPAC11) pode saltar 40% em 2025 e ainda pagar bons dividendos, diz JP Morgan — mas há outros bancos na mira dos analistas
BTG e outro gigante do setor bancário são escolhas populares entre os investidores, que hoje preferem ações com rendimentos elevados com proventos ou com menor risco de queda de lucros