Ícone do fast fashion, Lojas Renner anuncia aquisição do brechó online Repassa
Bem capitalizada após oferta pública de ações, varejista dá seu primeiro passo de crescimento inorgânico na formação de um ecossistema digital de moda e lifestyle. Valor da transação não foi divulgado

As Lojas Renner (LREN3) anunciaram, nesta quinta-feira (15), a aquisição de 100% do brechó online Repassa, plataforma de revenda de roupas, calçados e acessórios com atuação em todo Brasil. O valor da transação não foi divulgado.
A união da marca de fast fashion com um conceito associado ao reaproveitamento de itens de moda e prolongamento da sua vida útil é considerada, pela Renner, como "mais um passo rumo à consolidação do ecossistema de moda e lifestyle" da companhia, com "grande aderência" à sua estratégia ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança).
A ideia, com a aquisição, é transformar a Renner em "one-stop-shop" em moda e lifestyle, da compra ao repasse das peças.
"O ecossistema tem um potencial muito grande sob exploração, e a Companhia continuará aliando investimentos orgânicos e inorgânicos para acelerar esta construção", diz a Renner em fato relevante divulgado ao mercado. A aquisição do Repassa foi o primeiro movimento inorgânico da varejista neste sentido.
A Renner está bem capitalizada, pois recentemente levantou R$ 4 bilhões em uma oferta pública, justamente para focar em aquisições e crescimento digital.
A companhia lembra que a conclusão da operação está condicionada a determinadas condições negociais acordadas entre as partes, mas não está sujeita à aprovação dos acionistas em Assembleia Geral.
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O potencial do mercado de revenda
Criado em 2015 pelo publicitário e designer Tadeu Almeida, o Repassa tem foco no público feminino de classes B e C+, e já mantinha uma parceria com as Lojas Renner desde o ano passado. Em pesquisa realizada em fevereiro deste ano, cerca de 40% das clientes da varejista indicaram que usariam o serviço da plataforma, onde Renner já era a principal marca vendida.
O Repassa tem hoje cerca de 300 colaboradores e cuida de todo o processo de revenda das peças: curadoria, fotografia, cadastro, armazenamento, venda, embalagem e envio. O vendedor recebe um percentual da venda, que pode ser usado em compras no site com desconto, transferido para a conta bancária ou doado para uma das ONGs parceiras.
Segundo a Renner, há um grande potencial de sinergias a ser explorado com a aquisição, como a utilização da base de clientes da varejista para captação e redução do custo de aquisição de clientes; a potencialização do tráfego no site; o aproveitamento dos canais físicos como pontos de coleta, entrega, retirada, troca e devolução das peças a serem revendidas; e otimização de soluções para clientes, como serviços financeiros, de logística e de conteúdo.
Segundo apresentação divulgada pela companhia, o mercado mundial de revenda é uma das grandes tendências do varejo de moda e cresce 25 vezes mais rápido que o mercado de moda em geral. Só o mercado brasileiro de revenda de moda deve crescer 4,4 vezes de 2019 a 2025, para o equivalente a cerca de R$ 31 bilhões.
Esse movimento tem a ver com os hábitos de consumo dos mais jovens, as gerações Y e Z. Nos Estados Unidos, diz a Renner, 40% dos consumidores da geração Z e 30% dos millennials já são consumidores do mercado de revenda. E, em 2020, 43% dos consumidores em geral disseram comprar de marcas mais sustentáveis, contra apenas 18% em 2019.
No vídeo a seguir, o diretor-presidente das Lojas Renner, Fabio Faccio, e o diretor de estratégia e novos negócios, Guilherme Reichmann, explicam o racional por trás da aquisição do Repassa pela companhia:
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