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Estadão Conteúdo

carta do presidente

‘Entregamos a recuperação da Petrobras prometida’, diz Roberto Castello Branco

O executivo reafirmou que o objetivo da companhia “é ser a melhor empresa de óleo e gás do mundo”, concluiu em sua (talvez) última Carta do Presidente

Estadão Conteúdo
25 de fevereiro de 2021
8:37 - atualizado às 18:30
Roberto Castello Branco
Roberto Castello Branco durante entrevista em 2011 - Imagem: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou em sua provável última Carta do Presidente na divulgação do resultado do exercício de 2020, que entregou a recuperação em "J" que havia prometido, e que a empresa teve um desempenho excepcional em 2020, apesar do ambiente desafiador da pandemia de covid-19.

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Sem tocar no assunto da sua substituição pelo general Joaquim Silva e Luna, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, processo que ainda passará por uma assembleia de acionistas, Castello Branco agradeceu o apoio do Conselho de Administração "à execução da estratégia nesta jornada", e listou várias conquistas realizadas no ano passado.

Ele informou que desde janeiro de 2019, quando entrou na companhia, já foram concluídas 21 transações e assinadas outras 13 no programa de desinvestimentos, garantindo a adição de US$ 17 bilhões ao caixa, e que mais 50 ativos estão à venda em diferentes estágios.

Sem dar detalhes, ele informou que chegaram à etapa final a venda de cinco refinarias, da Gaspetro e de campos maduros. A Transpetro, informou, vendeu 11 navios, sendo a maior parte com mais de 30 anos.

O executivo destacou que o lifting cost da Petrobras caiu 42,2% em 2020 em relação à média de 2015-2019 (US$ 9/boe) para US$ 5,2/boe em 2020, e o fluxo de caixa da companhia cresceu 13%, enquanto o petróleo caiu 35% no ano passado. A empresa conseguiu também melhorar a gestão dos estoques, reduzidos em 8 milhões de barris.

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Segundo Castello Branco, 11 mil funcionários da Petrobras e suas subsidiárias aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), dos quais 6.100 deixaram a companhia entre 2019 e 2020 e outros 5 mil sairão a partir de 2021.

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"Quase 1.500 posições gerenciais foram eliminadas, o uso de recursos internos foi adotado para reduzir custos e o uso da transformação digital e da automação reduziram a demanda por serviços terceirizados", afirmou.

O executivo reafirmou ainda, que o objetivo da companhia "é ser a melhor empresa de óleo e gás do mundo", concluiu.

Resultado positivos

Antes da crise causada pelas críticas sucessivas do presidente Jair Bolsonaro à sua política de preços de combustíveis, a Petrobrás registrou lucro líquido de R$ 59,9 bilhões no quarto trimestre do ano passado, salto de 635% ante igual período de 2019, muito acima do esperado por analistas e o maior para um trimestre na história da companhia. Com o resultado, divulgado na noite desta quarta-feira, 24, a estatal fechou 2020 no azul, com lucro líquido de R$ 7,11 bilhões.

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Com o resultado, a petroleira conseguiu reverter o prejuízo dos três primeiros trimestres do ano, apagando as perdas causadas pela covid-19, que parou a economia e, no início da pandemia, derrubou a demanda por petróleo e seus derivados.

Foi o último balanço financeiro da gestão de Roberto Castello Branco. Após as críticas de Bolsonaro, iniciadas na semana passada, o governo federal indicou o general da reserva Joaquim Silva e Luna para substituir o executivo no comando da Petrobrás. Ele não comentou a saída.

Também criticado por Bolsonaro por adotar o "home office" durante a pandemia, Castello Branco aproveitou o balanço da empresa para prestar solidariedade às vítimas da covid-19. "Gostaria de expressar nossa solidariedade a todos aqueles que sofreram as terríveis dores causadas pela pandemia e elogiar os médicos e cientistas que foram verdadeiros heróis na batalha pela preservação das vidas humanas", escreveu o executivo.

As projeções de cinco equipes de análise do mercado financeiro consultadas pelo Estadão/Broadcast apontavam para uma média de R$ 11,4 bilhões de lucro no quarto trimestre. O resultado muito melhor do que o esperado no último trimestre de 2020 poderá servir para o executivo defender sua gestão, marcada pelo ajuste financeiro por meio da venda de ativos, redução da dívida e foco na produção do pré-sal.

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No quarto trimestre, o lucro foi puxado, principalmente, por reversões de baixas contábeis, que foram feitas por causa da crise causada pela covid-19, mas puderam ser desfeitas na esteira da retomada da economia mundial. A receita líquida cresceu 6% ante o terceiro trimestre, por causa da alta nas cotações do barril de petróleo, "aliada à maior demanda por geração termelétrica, que levou ao aumento das vendas de energia elétrica, gás natural e óleo combustível", diz o relatório divulgado pela Petrobrás.

Só que as reversões de baixas contábeis pesaram mais, somando R$ 31 bilhões no quarto trimestre. Pelas normas de contabilidade seguidas pelas companhias abertas, as empresas devem, periodicamente, ajustar o valor de seus ativos, no balanço financeiro, conforme diversos parâmetros. Quando essas contas apontam para redução no valor dos ativos, é preciso cortar o lucro. Por outro lado, quando apontam alta nos valores, o lucro cresce.

A crise causada pela covid-19 levou várias companhias mundo afora a registrarem baixas contábeis. As feitas pela Petrobrás nos primeiros meses da pandemia usaram, entre os parâmetros, projeções de que as cotações do petróleo ficariam na casa dos US$ 25 em 2020. Nessas contas, a estatal foi mais conservadora do que suas concorrentes, segundo relatório do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

Só que a recuperação da economia global, puxada pela China, impulsionou uma retomada nos preços do barril a partir de maio. O movimento continuou neste início de 2021 - o petróleo tipo "brent", com entrega para abril, negociado em Londres e usado como referência pela Petrobrás, ficou em torno de US$ 65 nesta semana.

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Com o conservadorismo dos cálculos, apenas no primeiro trimestre, a Petrobrás registrou baixas de US$ 13,4 bilhões, por causa de projetos que teriam deixado de ser viáveis com a queda do barril. Foi o principal motivo do prejuízo de R$ 48,5 bilhões nos três primeiros meses do ano, início da pandemia. Já no terceiro trimestre de 2020, com a recuperação das cotações do petróleo, a companhia começou a reverter as baixas, acelerando o ritmo de reversões no quarto trimestre

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