Com piora da pandemia, Gol volta a registrar queda de demanda
Empresa tem queda de 32% da demanda em março, com aumento no número cancelamentos e não comparecimentos
A Gol registrou em março uma queda da demanda de 32% sobre fevereiro de 2021, enquanto a oferta diminuiu em 23% em comparação com o mês anterior, de acordo com prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (5).
Segundo a companhia aérea, o desempenho da oferta é reflexo da redução na demanda por passagens aéreas, aumento no número de cancelamentos e avanço de não comparecimentos. A taxa de ocupação foi 71,8% e a empresa não realizou voos internacionais durante o mês.
Os números da Gol refletem a piora da pandemia de covid-19. Desde o início do ano, o avanço da doença exige um aumento das medidas de isolamento social em quase todas as capitais do país, em meio ao colapso do sistema de saúde.
Ao divulgar a prévia operacional de fevereiro, revelando uma queda de 15% da demanda, a companhia já havia dito que os dados seguintes seriam piores por conta do agravamento da pandemia.
Ainda em março, a Gol operou uma média de 245 voos por dia, e adequou frequências à menor demanda nos seus hubs de Congonhas (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro), Brasília (Distrito Federal), Fortaleza (Ceará) e Salvador (Bahia).
A empresa estima que a receita operacional líquida deve fechar os primeiros três meses de 2021 em R$ 1,7 bilhão. A Gol encerrou o ano passado com um prejuízo de R$ 6 bilhões.
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