Cogna fecha acordo com empresa de educação apoiada por Lemann
Cogna adquire sistema de ensino da Eleva por R$ 580 milhões e vende grupo de colégios para empresa apoiada por bilionário por R$ 964 milhões

A Cogna Educação (COGN3) anunciou na segunda-feira (22) à noite que fechou um acordo com a Eleva Educação para realizar compras e vendas de ativos, em uma operação que atenderá o objetivo de expansão da divisão da parte de materiais didáticos da primeira e a necessidade de fortalecimento do portfólio de escolas da segunda.
Segundo comunicado, a operação envolverá duas etapas. Em uma delas, a Somos Educação, subsidiária da Cogna que atua na área de educação básica, pagará à Eleva R$ 580 milhões pela Editora Eleva, que detém os direitos e ativos relacionados aos sistemas de ensino de educação básica comercializados pelo grupo que tem o bilionário Jorge Paulo Lemann como um dos principais acionistas.
O valor corresponde a um múltiplo do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de 16,6 vezes da editora em relação a 2020, estando sujeito a ajustes de acordo com a receita a ser apurada em 2021 e 2022. Ele será pago ao longo de cinco anos.
A outra etapa consiste na venda, pela Cogna, de um portfólio de colégios para a Eleva por R$ 964 milhões, correspondente a um múltiplo de Ebitda de 16,3 vezes em relação ao ano de 2020. O montante também estará sujeito a ajustes de acordo com a receita apurada em 2021 e 2022.
Do preço de aquisição, o montante de R$ 625 milhões será pago ao longo de cinco anos e o restante será utilizado pela Cogna para a integralização de debêntures conversíveis a serem emitidas pela Eleva.
Caso a empresa do grupo de educação de Lemann realize uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), como pretende, de acordo com notícias na mídia, a Cogna passará a ser acionista, direta ou indiretamente.
Leia Também
Razões para o acordo
Segundo o jornal “Valor Econômico”, que adiantou as negociações, foi a Eleva que iniciou as conversas com a Cogna.
A empresa, que pretende realizar um IPO na metade deste ano, tinha interesse em fortalecer suas operações com as 52 escolas conceituadas que a Cogna possui.
Para a Cogna interessava o sistema de ensino da Eleva, para expandir sua divisão de materiais didáticos, além de atender à demanda de investidores por aquisições relevantes.
Na avaliação do BTG Pactual, o sistema de ensino da Eleva vale cerca de R$ 400 milhões, e as instituições de ensino da Cogna, cerca de R$ 2 bilhões.
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Barsi sem aversão a risco, CDBs do Banco Master e a ressaca do “sonho grande de Lemann”: o que bombou no Seu Dinheiro esta semana
De Barsi a Lemann, confira as reportagens que mais bombaram no SD esta semana
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Ambev (ABEV3) vai do sonho grande de Lemann à “grande ressaca”: por que o mercado largou as ações da cervejaria — e o que esperar
Com queda de 30% nas ações nos últimos dez anos, cervejaria domina mercado totalmente maduro e não vê perspectiva de crescimento clara, diante de um momento de mudança nos hábitos de consumo
Os bilionários de 2025 no Brasil e no mundo — confira quem subiu e quem caiu na lista da Forbes
Lista de bilionários bate recorde, reunindo 3.000 nomes que, juntos, somam US$ 16,1 trilhões, com Musk, Zuckerberg e Bezos liderando o ranking
Ultrapar (UGPA3) pretende investir até R$ 2,5 bilhões em 2025 – e a maior parte deve ir ‘lá para o posto Ipiranga’
Plano apresentado pela Ultrapar (UGPA3) prevê investimentos de até R$ 2,542 bilhões este ano, com 60% do valor destinados à expansão do grupo
O raio-x da Moody’s para quem investe em empresas brasileiras: quais devem sofrer o maior e o menor impacto dos juros altos
Aumento da Selic, inflação persistente e depreciação cambial devem pressionar a rentabilidade das companhias nacionais em diferentes graus, segundo a agência de classificação de risco
Em mais uma etapa da reestruturação financeira, Azul (AZUL4) aprova aumento de capital em até R$ 6,1 bilhões – mercado reage e ação cai
Conselho de administração da Azul aprova aumento de capital da companhia em até R$ 6,1 bilhões; ação fica entre maiores quedas do Ibovespa nesta manhã (5)
Anatomia de uma fraude: Ibovespa aguarda IPCA e payroll nos EUA enquanto escândalo da Americanas completa 2 anos
Ibovespa acumula alta de pouco mais de 1% na primeira semana cheia de janeiro, mas resultado final dependerá dos indicadores previstos para hoje
A vitrine mudou de lugar: Depois de começar o ano com o pé esquerdo, Ibovespa tenta recuperação em dia sem agenda
Agenda vazia e recesso em Brasília dificultam identificação de gatilhos para eventual recuperação do Ibovespa hoje
Trio de Jorge Paulo Lemann perde mais de R$ 34 bilhões em fortuna em 2024. O que aconteceu com as riquezas dos 10 maiores bilionários do Brasil?
Agora com um patrimônio estimado em US$ 21,2 bilhões, Lemann ocupa o terceira lugar na lista de brasileiros mais ricos da Forbes
Quando a conta não fecha: Ibovespa repercute envio de pacote fiscal ao Congresso em dia de PIB do terceiro trimestre
Governo enviou PEC do pacote fiscal ao Congresso na noite de segunda-feira enquanto o dólar segue acima dos R$ 6
Tchau, Lemann: Grendene (GRND3) rescinde joint venture no exterior com a 3G Capital e se torna a única dona da GGB
A dona das marcas de calçados Melissa, Ipanema e Rider vai pagar em torno de US$ 10,5 milhões à gestora de Jorge Paulo Lemann para adquirir 50,1% da GGB
Oi (OIBR3) disparou 19% na bolsa após mudanças no regime de telefonia, mas não é hora de comprar a ação; veja motivo
Casa de análise prefere ação de concorrente com potencial para se tornar uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa; conheça a recomendação
Adeus, Porto Seguro (PSSA3), olá Lojas Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3): em novembro, o BTG Pactual decidiu ‘mergulhar’ no varejo de moda; entenda o motivo
Na carteira de 10 ações para novembro, o BTG decidiu aumentar a exposição em ações do setor de varejo de moda com múltiplos atraentes e potencial de valorização interessante
Melhor que Magazine Luiza (MGLU3)? Apesar do resultado forte no 3T24, Empiricus prefere ação de varejista barata e com potencial de valorizar até 87,5%
Na última quinta-feira (8), após o fechamento do pregão, foi a vez do Magazine Luiza (MGLU3) divulgar seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024, que agradaram o mercado, com números bem acima das expectativas. Entre julho e setembro deste ano, o Magalu registrou um lucro líquido de R$ 102,4 milhões, revertendo o prejuízo de […]
Ajuste seu alarme: Resultado do payroll define os rumos dos mercados, inclusive do Ibovespa; veja o que esperar
Relatório mensal sobre o mercado de trabalho norte-americano será decisivo para antecipar o próximo passo do Fed
Americanas (AMER3) elege novo conselho sem filho de Lemann e Beto Sicupira; confira a chapa aprovada pelos acionistas
Ambos faziam parte do CA da companhia nas vagas para representantes dos acionistas de referência, mas ficaram de fora da chapa eleita hoje
Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa repercute cardápio de notícias locais e dados sobre o mercado de trabalho dos EUA
Números do governo central e da balança comercial dividem atenção com Galípolo, conta de luz e expectativa com payroll nos EUA