Fundo… Verde? Vitreo lança fundo de investimento em crédito de carbono
A gestora e plataforma de investimentos Vitreo acaba de lançar um fundo de investimento em créditos de carbono. Trata-se de um mercado ainda pouco explorado, mas que conta com grande potencial de crescimento diante do compromisso de governos e empresas de diminuírem as emissões na atmosfera.
O fundo terá como base o principal mercado de carbono do mundo, o Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia, ou European Union Emissions Trading Scheme (EU ETS).
Esse sistema cobre cerca de 75% do mercado global de carbono e, por meio de incentivos inteligentes, movimenta um montante de aproximadamente US$ 250 bilhões.
Nele são negociados os contratos futuros de unidades equivalentes de carbono, chamados ICE ECX. Eles foram criados como uma forma de incentivos para a redução de emissão de gases poluentes e podem ser negociados no EU ETS.
Os créditos de carbono já se valorizaram 187% desde 2018, e a Vitreo resolveu se expor a esse mercado que tende a crescer.

O fundo Vitreo Carbono cobra taxa de administração de 0,9% e performance de 10% sobre o que exceder 5% em euro ao ano. Ficou interessado? Então conheça a seguir mais sobre esse mercado.
Leia Também
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Como funcionam os créditos de carbono?
Os créditos de carbono são uma unidade de medida que está sendo utilizada para cobrar medidas sustentáveis das empresas. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de carbono lançado na atmosfera.
Em geral, governos cobram mais taxas em cima de empresas que emitem muitos créditos de carbono, ou seja, muito poluidoras. Essa é uma forma de garantir que elas busquem medidas para reduzir o lançamento de gases poluentes na atmosfera.
Basicamente, se uma empresa reduz suas emissões, ela recebe subsídios de carbono, que podem ser mantidos para cobrir suas necessidades futuras ou então podem ser vendidos para outra empresa que está sem subsídios.
Oferta e procura
Com o mundo caminhando para um futuro cada vez mais verde, o espaço para as emissões de carbono vem diminuindo. Em um determinado momento, menos empresas colocarão créditos de carbono no mercado, enquanto outras precisarão comprar esses créditos para manterem suas atividades.
Pela lei da oferta e procura, haverá um determinado momento em que o crédito de carbono passará a ser cobiçado pelas empresas e sofrerá uma valorização ainda maior. Além disso, esse mercado obriga a compra e venda, e essa comercialização pode gerar lucro para quem investe.
De acordo com a Vitreo, essa é uma forma de se expor ao mercado europeu e uma maneira de investir em iniciativas de ESG, sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança.
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
