‘Foco é somar esforços para agenda de reformas’, diz presidente do Itaú Unibanco
Para ele, o principal fator de atraso para a retomada econômica é a falta de um plano de vacinação e comentou o último balanço da empresa

O novo presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy, evitou comentar sobre o risco de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, mas ressaltou que o foco do Brasil tem de ser a soma de esforços para uma agenda de reformas além do avanço da imunização da população contra a covid-19.
"O ponto mais importante é que não discutimos hipóteses. O Congresso elegeu seus líderes e a agenda que temos para o Congresso é o foco em agenda reformistas", afirmou ele, em teleconferência com a imprensa, a primeira após assumir o comando do maior banco da América Latina.
Ele lembrou que na curva de juros há prêmios de risco embutidos e que, portanto, o País tem de sinalizar ao mercado com uma agenda de reformas. Para Maluhy, as três medidas mais importantes são: aprovação da PEC emergencial, além das reformas tributária e administrativa.
Passadas as eleições no Congresso, o novo presidente do Itaú vê como ação mais urgente o avanço do plano de vacinação no Brasil. "Um atraso na vacinação pode comprometer metade do crescimento de 4% que esperamos para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021", disse.
Sobre o "novo" Congresso, ele parabenizou os eleitos, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para as presidências da Câmara e do Senado. Disse que as eleições foram importantes, mas cobrou o avanço de uma agenda reformista.
"Após as eleições no Congresso, nossa expectativa é de voltar a discutir reformas e agenda de crescimento para o País. Temos de voltar à agenda reformista", disse Maluhy.
Leia Também
Inadimplência
Milton Maluhy reconheceu nesta terça-feira, 2, na teleconferência de imprensa para comentar os resultados do balanço, que a inadimplência deve subir em 2021, mas disse que a dinâmica será melhor do que a imaginada pelo banco anteriormente. Ele lembrou que, em razão dos programas de renegociação de dívidas, a taxa de inadimplência do Itaú atingiu o menor nível da história. A expectativa, segundo o executivo, é que o índice de atrasos superiores a 90 dias suba em 2021 a ponto de ficar próximo dos níveis anteriores à crise causada pela pandemia.
Mesmo com o esperado aumento da inadimplência, o custo de crédito deve cair, afirmou o executivo. "Com as provisões feitas em 2020, é natural que, à medida que os atrasos subam, sejam consumidas as provisões já feitas, e por isso o custo de crédito caia ao longo do ano, porque já houve antecipação", disse.
O executivo, que disse 96% das carteiras de crédito já estão fora dos períodos de carência, acredita que o pico da inadimplência deve ocorrer entre o último trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022, mas ponderou que, com as incertezas que ainda existem para a economia, é difícil fazer uma previsão.
Para 2021, o Itaú espera expansão de 4% do PIB, como retomada da crise. Contudo, disse Maluhy, essa expectativa cai pela metade se o plano de vacinação atrasar em seis meses, piorando também as perspectivas para o emprego.
De qualquer forma, o crédito tem crescido, em especial para linhas de menor risco, como veículos, imobiliário e consignado, afirmou o executivo. "Ainda vemos carteira de veículos e consignado com demanda forte", afirmou o novo presidente do banco.
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
CCR agora é Motiva (MOTV3): empresa troca de nome e de ticker na bolsa e anuncia pagamento de R$ 320 milhões em dividendos
Novo código e nome passam a valer na B3 a partir de 2 de maio
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
É investimento no Brasil ou no exterior? Veja como declarar BDR no imposto de renda 2025
A forma de declarar BDR é similar à de declarar ações, mas há diferenças relativas aos dividendos distribuídos por esses ativos
JBS (JBSS3) aprova assembleia para votar dupla listagem na bolsa de Nova York e prevê negociações em junho; confira os próximos passos
A listagem na bolsa de valores de Nova York daria à JBS acesso a uma base mais ampla de investidores. O processo ocorre há alguns anos, mas ainda restam algumas etapas pela frente
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Solana (SOL) no Itaú: banco expande sua oferta de criptomoedas e adiciona 3 novos tokens no app
Além do bitcoin (BTC) e do ethereum (ETH), disponíveis desde 2024, Itaú adiciona XRP, solana (SOL) e USDC ao seu catálogo de investimentos
Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor
Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro