A covid ainda está solta: países têm nova alta de casos após reabertura e voltam a levantar restrições contra a pandemia
Tudo isso também pode ter efeitos na economia e nos mercados, por isso os investidores acompanham os dados sobre o contágio

Apesar do avanço desigual, a vacinação contra a covid-19 conseguiu segurar a alta de casos e novas internações por algum tempo. De acordo com o Our World Data, cerca de 48,10% da população mundial recebeu ao menos uma dose de algum imunizante contra o coronavírus.
Isso permitiu que alguns países iniciassem a retirada de restrições contra a covid-19, como o uso obrigatório de máscaras ou eventos com grandes públicos. Entretanto, o número de novos casos de coronavírus voltou a crescer e a população deve voltar a tomar medidas de combate à pandemia.
Países como Reino Unido já começam a estudar a volta das máscaras em locais públicos para evitar a sobrecarga no sistema de saúde durante o inverno, período em que doenças respiratórias são mais comuns. A Rússia é outro país que voltou a sofrer com a pandemia.
Tudo isso, é claro, também pode ter efeitos na economia e nos mercados, por isso os investidores acompanham os dados sobre o contágio e internações relacionadas à covid-19 com atenção.
Alta nos casos
O uso de máscaras em locais públicos ou fechados é opcional no Reino Unido desde 19 de julho deste ano. A medida foi questionada pelas autoridades de saúde, tendo em vista que o uso da proteção individual em locais abertos e com pouca circulação de pessoas ainda não é consenso.
O National Health Service (NHS) viu uma explosão de casos nos últimos meses e está se preparando para uma alta ainda maior no inverno. Profissionais da área da saúde lançaram um manifesto, exigindo a retomada de medidas contra a pandemia e o acionamento do “Plano B” do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
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O “Plano B” é um conjunto de medidas contra o avanço da covid-19 que foi lançado junto com a queda das restrições sanitárias para o caso de a pandemia não ser controlada somente com a vacinação.
Atualmente, o Reino Unido registra entre 40 mil e 50 mil novos casos diários, com um número de hospitalizações crescendo, mas em ritmo muito menor do que no início da pandemia. Os especialistas atribuem esse feito à vacinação, que impede significativamente internações e mortes por coronavírus.
Segundo o Our World Data, o Reino Unido tem cerca de 72% da população com ao menos uma dose de imunizante contra a covid-19 e 66% estão completamente vacinadas. Como já foi dito, a vacina não impede a infecção contra o coronavírus, mas previne significativamente contra casos médios e graves da doença.
“Feriado” na Rússia
De maneira semelhante, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou uma “semana de folga” para os trabalhadores, visando segurar o avanço de casos no país. De 30 de outubro até 7 de novembro, os russos terão sete dias em casa pagos pelo governo, “inclusive os finais de semana”, de acordo com o Kremlin.
Cerca de 35% da população da Rússia já recebeu ao menos uma dose de algum imunizante contra a covid-19 e 32% está totalmente vacinada. Para efeito de comparação, o Brasil tem cerca de 73% da população parcialmente vacinada e 50% com imunização completa.
O país registra cerca de 35 mil novos casos por dia, além de um avanço da doença em todas as faixas etárias.
A baixa adesão à vacinação se deve parcialmente à desconfiança dos russos em relação à Sputnik V, tida como a primeira vacina contra covid-19 no mundo, de acordo com a Primeira Ministra russa, Tatyana Golikova.
Nova variante
O departamento de saúde do Reino Unido detectou uma potencial nova mutação da variante delta, considerada até o momento a cepa mais transmissível do coronavírus. A Agência de segurança sanitária do país segue monitorando a expansão desse subtipo da delta.
Até o momento, essa possível nova variante é chamada de AY.4.2 e a agência acredita que ela possa ser a explicação por trás dos novos casos.
Mas o avanço da covid-19 no país também pode ser explicado pela demora na vacinação de adolescentes e crianças, além do uso de máscaras ser opcional em bares e no transporte público desde julho deste ano.
*Com informações da CNBC
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