Cores, nomes e fundos imobiliários
Em tempos de pandemia, a rotina de quem vive no Estado de São Paulo passou a ser regida por cores. Estamos atualmente na fase vermelha, em que apenas os serviços classificados como essenciais podem funcionar sem restrições.
Isso exclui, por exemplo, a maioria dos prédios comerciais e os shopping centers, que só estão autorizados a operar, com maior ou menor grau de limitação, a partir da fase laranja.
E ainda existe a possibilidade de o governo paulista adotar a cor roxa, com impedimentos ainda maiores e que atingem até as atividades consideradas indispensáveis.
O isolamento sem dúvida é necessário diante do avanço preocupante da covid-19, não só em São Paulo como em praticamente todo o país neste momento. Mas a medida acaba afetando um segmento importante para o investidor com foco em renda: o dos fundos imobiliários.
Afinal, os FIIs são donos de boa parte dos estabelecimentos que foram obrigados a fechar durante o ano passado e também agora, com a fase mais aguda da pandemia.
Outro risco que deve entrar na conta de quem tem investimentos no ramo imobiliário é o de alta da taxa básica de juros (Selic), provavelmente já a partir da semana que vem.
Leia Também
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Tanto as cores como o momento da economia não parecem favoráveis, mas o universo de fundos imobiliários listados na B3 hoje é bem amplo e traz opções com potencial tanto de retorno como para manter uma renda pingando na sua conta.
É por isso que a Julia Wiltgen consulta todos os meses as principais corretoras do país, que indicam os FIIs favoritos dentro das carteiras recomendadas. Conheça os nomes dos favoritos para março na reportagem que ela escreveu.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
O Ibovespa fechou ontem em alta de 1,30%, aos 112.744 pontos, e o dólar caiu 2,50%, a R$ 5,6526, sob o efeito das expectativas em relação à votação da PEC Emergencial na Câmara dos Deputados e os dados favoráveis da economia norte-americana.
O que mexe com os mercados hoje? As bolsas iniciam o dia em tom positivo após a aprovação do pacote de estímulos nos EUA, que agora só depende da assinatura do presidente Joe Biden. Mas os ativos brasileiros, em particular os juros, devem reagir também à divulgação da inflação medida pelo IPCA agora pela manhã.
Lula com chances de se candidatar em 2022, risco de intervenções de Bolsonaro na Economia e temor da pandemia derreteram o Ibovespa e deixaram o cenário da Bolsa incerto e arriscado para os próximos 2 meses, segundo analistas. Mas existem 4 ações que podem valorizar e proteger seu portfólio daqui para frente. Clique aqui para entender melhor.
EMPRESAS
Apesar dos efeitos financeiros provocados pelo evento geológico em Maceió e a paralisação das atividades no México, a Braskem fechou 2020 com bom desempenho operacional, graças a melhores cotações dos produtos e câmbio favorável.
O Cade proibiu ontem que o iFood firme novos contratos de exclusividade com restaurantes e determinou que a empresa não poderá alterar contratos já celebrados para incluir cláusulas do tipo até a conclusão da investigação.
ECONOMIA
O país bateu mais um triste recorde de mortes diárias por covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 2.286 novos óbitos, superando o até então maior resultado, apurado na terça-feira.
Você sabia que pensão alimentícia é despesa dedutível para quem paga e rendimento tributável para quem recebe? Veja como declarar as duas situações no imposto de renda 2021.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso
Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Chegamos à situação contemporânea nos EUA em que o mercado de trabalho começa a dar sinais em prol de cortes nos juros, enquanto a inflação (acima da meta) sugere insistência no aperto
A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje
Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje
O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje
Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas
