Uma reforma do IR mais amigável para os seus investimentos

Depois de muito fazer o mercado sofrer, hoje a reforma do imposto de renda apresentada pelo governo no fim de junho levou os investidores a sorrirem.
O relator da segunda etapa da reforma tributária na Câmara, deputado Celso Sabino, e a equipe econômica liderada pelo ministro Paulo Guedes costuraram acordos que resultaram num texto mais amigável ao mercado.
A tributação dos dividendos distribuídos por empresas em 20% está mantida, e pelo andar da carruagem, não vai adiantar espernear. Mas a isenção dos dividendos distribuídos por fundos imobiliários permanecerá, assim como a dos rendimentos pagos por fundos de infraestrutura.
Fundos logísticos, do agronegócio, de participações e infraestrutura se manterão isentos de come-cotas; além disso, a alíquota de imposto de renda da pessoa jurídica cairá de 15% para 2,5%, e não mais para 10%, como propunha o texto original. Ou seja, as empresas serão mais beneficiadas do que se esperava.
Está certo que o texto também prevê o fim de benefícios tributários para cerca de 20 mil empresas de diferentes segmentos, mas esse é o tipo de medida que, no longo prazo, acaba trazendo ganhos para a economia como um todo.
A manutenção de certas isenções tributárias para fundos e o maior corte na alíquota de IRPJ foram medidas bem recebidas pelos investidores nesta terça-feira. Como resultado, o Ibovespa andou na contramão de Nova York, onde a inflação americana acima do esperado estressou os mercados. As tensões lá de fora acabaram se refletindo nos juros e no câmbio.
Leia Também
A Jasmine Olga acompanhou tudo o que aconteceu no pregão de hoje e conta em detalhes nesta matéria.
EMPRESAS
• Com a temporada de balanços se aproximando, seis construtoras já divulgaram suas prévias operacionais do segundo trimestre entre ontem e hoje. O Victor Aguiar traz os números de Even, Direcional, JHSF e Melnick e conta como eles foram recebidos pelos analistas.
• Acabou o suspense: a Smart Fit confirmou o preço de R$ 23 por ação para sua abertura de capital. Com o valor, que ficou dentro da faixa de preços definida para a oferta, a rede de academias movimentou R$ 2,3 bilhões no IPO.
• Se você é daqueles que acha que quanto mais farmácias por perto, melhor, já pode comemorar. O BTG Pactual acredita que a RaiaDrogasil terá uma trajetória firme de crescimento nos próximos anos e atingirá a marca de 3.316 estabelecimentos até 2025. Veja as projeções do banco para a companhia.
• Será que a revolução roxa também vai tomar o mundo dos investimentos? O Nubank acaba de lançar seus primeiros fundos na plataforma Easynvest. Os dois produtos estão disponíveis para todos os clientes da corretora por uma aplicação mínima de R$ 100. Saiba mais.
• O chamado “atacarejo” experimentou um forte crescimento nas vendas durante a pandemia. De olho na performance, o Roldão anunciou um investimento milionário para realizar sua maior expansão desde a fundação e enfrentar a concorrência. Conheça os detalhes.
OPINIÃO
• Você se lembra qual ação é a favorita de Felipe Miranda para os próximos dez anos? O sócio-fundador e CIO da Empiricus voltou a dizer por que essa empresa é a sua escolhida e reforçou que ela também é uma excelente aposta para o segundo semestre de 2021. Recomendo a leitura!
ESPECIAL SEU DINHEIRO
• Vale a pena investir em dólar? Confira as projeções, riscos e oportunidades. Basta clicar aqui.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores
A volta do campeão na ação do mês, o esperado caso da Ambipar e o que move os mercados nesta sexta-feira (3)
Por aqui, investidores ainda avaliam aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; no exterior, todos de olho no shutdown nos EUA, que suspendeu a divulgação de dados econômicos
Tragédia anunciada: o que a derrocada da Ambipar (AMBP3) ensina sobre a relação entre preço e fundamento
Se o fundamento não converge para o preço, fatalmente é o preço que convergirá para o fundamento, como no caso da Ambipar
As críticas a uma Petrobras ‘do poço ao posto’ e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (2)
No Brasil, investidores repercutem a aprovação do projeto de isenção do IR e o IPC-Fipe de setembro; no exterior, shutdown nos EUA e dados do emprego na zona do euro
Rodolfo Amstalden: Bolhas de pus, bolhas de sabão e outras hipóteses
Ainda que uma bolha de preços no setor de inteligência artificial pareça improvável, uma bolha de lucros continua sendo possível
Um ano de corrida eleitoral e como isso afeta a bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta quarta-feira (1)
Primeiro dia de outubro tem shutdown nos EUA, feriadão na China e reunião da Opep
Tão longe, tão perto: as eleições de 2026 e o caos fiscal logo ali, e o que mexe com os mercados nesta terça-feira (30)
Por aqui, mercado aguarda balança orçamentária e desemprego do IBGE; nos EUA, todos de olho nos riscos de uma paralisação do governo e no relatório Jolts