🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

BTG Pactual e Credit Suisse veem potencial gigante de crescimento para a Rede D’Or — e recomendam os papéis

BTG Pactual e Credit Suisse começaram a cobertura dos papéis da companhia com recomendação de compra (e bons prognósticos para o futuro)

Jasmine Olga
Jasmine Olga
18 de janeiro de 2021
12:37 - atualizado às 18:39
Hospital da Rede D'Or
Fachada do hospital Barra D'Or, do grupo São Luiz - Imagem: Divulgação

O ano passado foi marcado por 28 estreias na bolsa brasileira, mas nenhuma delas foi como a da Rede D'Or (RDOR3).

A maior rede independente de hospitais privados do país fez o seu "debut" no mês passado, sendo a primeira do segmento a abrir o capital na bolsa. A operação movimentou R$ 11,4 bilhões, com as ações a R$ 57,92, sendo a maior oferta inicial de ações de 2020 e a terceira maior da história da B3.

Na ocasião, eu conversei com gestores e analistas para saber o que o mercado estava achando da novata. O consenso foi de que o preço da ação estava um pouco "salgado", mas o que a companhia tem para entregar nos próximos anos compensava o investimento. De lá para cá, as ações da Rede D'Or se valorizaram 3,85%.

Passado o frenesi inicial com a oferta, os analistas começam a divulgar suas visões para o papel. Só hoje, o BTG Pactual e o Credit Suisse iniciaram a cobertura da companhia. Em comum, os dois relatórios trazem boas perspectivas para a Rede D'Or e recomendações de compra (outperform).

Enquanto o banco suíço vê um potencial de alta de 15,72% (preço-alvo de R$ 78), o BTG vai ainda mais longe. Além de colocar os papéis como os favoritos do setor de saúde, também enxerga espaço para que uma valorização de 26,11% (preço-alvo de R$ 85).

Para o Credit, a Rede D'Or hoje é negociada em múltiplos semelhantes aos das operadoras verticalizadas, mas o potencial de crescimento é muito maior.

Potencial de crescimento

No segmento de saúde, estamos vendo um incrível processo de consolidação. Hoje, o mercado ainda é composto por diversos "pequenos" players e há espaço para que as grandes companhias trabalhem com estratégias de aquisições agressivas.

A Hapvida (HAPV3) e a Intermédica (GNDI3), as únicas duas operadoras verticalizadas da bolsa, vêm liderando esse processo. Há, inclusive, uma negociação para que as duas companhias unam suas forças e se tornem uma só. Mas elas não estão sozinhas.

Mauricio Cepeda, analista do Credit Suisse, destaca o forte potencial de crescimento da Rede D'Or, muito escorado na sua eficiência e capacidade de consolidação. Os analistas do BTG Pactual, Samuel Alves e Yan Cesquim, têm uma visão parecida. Para eles, a companhia oferece uma combinação atrativa de valor de mercado, crescimento de receita e uma forte estratégia de aquisições.

As perspectivas positivas para a Rede D'Or vêm na esteira do histórico recente de sucesso, que o BTG Pactual classifica como "o melhor entre as grandes empresas da América Latina".

As duas instituições ressaltam que a empresa tem se destacado na consolidação do setor de saúde privada, que reserva muito potencial de crescimento, e o agressivo plano de aquisições.

Segundo o BTG, a companhia conseguiu dobrar a sua margem nos últimos anos e isso pode levar os investidores a pensarem que existe uma cobrança excessiva, pressionando a inflação médica (um problema sério do setor), mas os analistas não acreditam que esse seja o caso.

Sendo ousado

A Rede D'Or tem um histórico de sucesso quando o assunto é aquisições. Nos últimos dez anos foram 30 novas operações, o que serviu de motor para crescimento da receita, Ebitda e margem de lucro.

Cepeda acredita que esse sucesso aumenta o poder de barganha da companhia com médicos e outros fornecedores, se tornando um elo essencial do ecossistema.

"Em um setor marcado pela ineficiência, a Rede D'Or segue um caminho de sucesso na integração dos novos ativos, o que cria valor em diversas frentes: aquisição de insumos, crescimento no número de leitos, credenciamento dos seus hospitais nas maiores operadoras do país, melhora no uso dos hospitais, integração que deve diminuir os custos administrativos e otimização do capital

Agora com o dinheiro levantado no IPO, a companhia deve continuar crescendo de forma saudável, robusta e inorgânica. O plano é ousado, dobrar o número de hospitais em cinco anos, mas os analistas das duas instituições acreditam que é possível.

A má execução do plano de expansão é um dos riscos que o papel oferece, sendo citado tanto pelos analistas do BTG Pactual como pelo Credit Suisse. Além disso, o banco suíço cita eventuais quedas na demanda (que pode ter como gatilho novas ondas da pandemia do coronavírus).

Mirando o Ibovespa

Os analistas do BTG também acreditam que a empresa tem potencial para passar a fazer parte do Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, em maio, quando a carteira for atualizada, o que pode ser um novo gatilho para alta.

Embora os dois relatórios divulgados hoje sejam positivos para a companhia, os papéis fecharam em queda de 0,22%, a R$ 67,25.

Credit Suisse: Consolidando o mercado de hospitais no Brasil
Recomendação: outperform (equivalente a compra)
Preço-alvo: R$ 78 (potencial de 15,72%)

BTG Pactual: Escalabilidade de integração e execução incomparável
Recomendação: buy (compra)
Preço-alvo: R$ 85 (potencial de 26,11%)

Compartilhe

Engordando os proventos

Caixa Seguridade (CXSE3) pode pagar mais R$ 230 milhões em dividendos após venda de subsidiárias, diz BofA

14 de setembro de 2022 - 13:22

Analistas acreditam que recursos advindos do desinvestimento serão destinados aos acionistas; companhia tem pelo menos mais duas vendas de participações à vista

OPA a preço atrativo

Gradiente (IGBR3) chega a disparar 47%, mas os acionistas têm um dilema: fechar o capital ou crer na vitória contra a Apple?

12 de setembro de 2022 - 13:09

O controlador da IGB/Gradiente (IGBR3) quer fazer uma OPA para fechar o capital da empresa. Entenda o que está em jogo na operação

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

NOVO ACIONISTA

Com olhos no mercado de saúde animal, Mitsui paga R$ 344 milhões por fatias do BNDES e Opportunity na Ourofino (OFSA3)

9 de setembro de 2022 - 11:01

Após a conclusão, participação da companhia japonesa na Ourofino (OFSA3) será de 29,4%

Estreia na bolsa

Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos

6 de setembro de 2022 - 11:38

Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo

Bateu o mercado

BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês

5 de setembro de 2022 - 15:00

Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice

PEQUENAS NOTÁVEIS

Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro

1 de setembro de 2022 - 13:50

Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar

30 de agosto de 2022 - 11:14

Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico

Exclusivo Seu Dinheiro

Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal

30 de agosto de 2022 - 9:00

Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies