Pré-mercado: sem maiores indicadores no exterior, bolsa deve sentir risco fiscal e prévia do PIB (IBC-Br) hoje
Além disso, o Ipea deve divulgar a inflação por faixa de renda ainda hoje e os balanços após o fechamento e antes da abertura também devem movimentar os negócios
O último pregão da semana deve ser marcado por um otimismo quase generalizado lá fora e um potente indicador local. A bolsa brasileira ainda deve digerir os balanços da noite de quinta-feira (12).
O índice de atividade econômica, medido pelo IBC-Br, considerado uma prévia do PIB oficial, deve ser divulgado na manhã desta sexta-feira (13). De acordo com a mediana das expectativas dos especialistas ouvidos pelo Broadcast, o indicador deve avançar 0,50% em junho na comparação mensal, após cair 0,43% em maio. Na base anual, o avanço deve ser de 8,71%.
As estimativas para o PIB de 2021 seguem altas, com avanço de 5,30% de acordo com as projeções do mercado. Uma explicação para essa alta é uma fraca base de comparação com o ano de 2020.
Além disso, o Ipea deve divulgar a inflação por faixa de renda ainda hoje. Os balanços após o fechamento de ontem e antes da abertura de hoje também devem movimentar os negócios (veja mais abaixo).
Brasília segue movimentando os negócios com o risco fiscal pressionando a bolsa brasileira. Confira todos os ruídos de Brasília, incluindo reforma do Imposto de Renda e PEC dos Precatórios. O investidor brasileiro deve manter a cautela antes do final de semana com medo do risco político das pautas do Congresso Nacional.
Confira o que mais pode movimentar a bolsa hoje:
Nos EUA
Os dados divulgados ao longo desta semana mostram que a economia dos Estados Unidos está quase de volta aos trilhos. Ainda hoje, devem ser divulgados os dados preliminares do sentimento do consumidor norte-americano em agosto.
Esta semana, foram divulgados o relatório Jolts de empregos e dados da inflação norte-americana (CPI e PPI, preços ao consumidor e ao produtor, respectivamente). A alta nos preços segue preocupando os investidores, em meio a novas falas de dirigentes do Federal Reserve sobre a retirada de estímulos da economia.
Bolsas pelo mundo
O medo da variante delta da covid-19 fez os mercados acionários da Ásia encerrarem o pregão em queda por mais um dia. Destaque para empresas de tecnologia da China que, além de tudo, estão lidando com o avanço regulatório do país no setor.
Invertendo o sinal, os índices europeus avançam na manhã desta sexta-feira. A política monetária do Banco Central Europeu (BCE) ajuda a manter o ânimo dos negócios e deve fazer as bolsas fecharem a semana do lado positivo.
Por fim, os futuros de Nova York apontam para um pregão positivo, à espera do índice de sentimento do consumidor preliminar de agosto.
Agenda do dia
- Banco Central: Índice de atividade econômica, medido pelo IBC-Br de junho (9h)
- Ipea: Indicador de inflação por faixa de renda (10h)
- Banco Central: Presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa do 4º Folha Business, em Vitória no Espírito Santo (11h30)
- Estados Unidos: Sentimento do consumidor preliminar de agosto (11h)
Balanços
- Brasil: Cogna (antes da abertura)
- Brasil: Embraer (antes da abertura)
- Brasil: Cemig (após o fechamento)
Empresas
- Americanas (AMER3) mostra força em sua “estreia” nos balanços, e vem mais por aí
- Energisa (ENGI11) tem lucro de 749 milhões, revertendo prejuízo de um ano atrás
- Lucro da incorporadora Eztec (EZTC3) salta 104%; veja os destaques do 2º trimestre
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