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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

mercados hoje

Queda de Vale e Petrobras pressiona, mas Ibovespa e dólar se agarram ao menor sinal de respeito ao teto de gastos

Além disso, o medo da variante delta do coronavírus segue pressionando os mercados e as commodities de energia e infraestrutura

Renan SousaJasmine Olga
9 de agosto de 2021
10:38 - atualizado às 15:41
Ibovespa
Imagem: Shutterstock/Andrei Morais

A temporada de balanços do segundo trimestre entra em sua reta final e, até aqui, o saldo tem sido bem positivo. Brasília, no entanto, segue sendo uma grande pedra no sapato, atrapalhando o clima de negócios no Brasil e impedindo melhores resultados para o Ibovespa

O risco fiscal é o principal temor dos investidores e ganha novos contornos nesta segunda-feira (09). Há pouco, o ministro Paulo Guedes e o presidente Jair Bolsonaro entregaram ao presidente da Câmara, Arthur Lira, a medida provisória que institui o Auxílio Brasil, reformulação do programa Bolsa Família, e a PEC dos precatórios.

A perspectiva de que o parcelamento dos precatórios dê uma folga de R$ 7,8 bilhões no orçamento ainda este ano como forma de acomodar o aumento do Bolsa Família e outras medidas de caráter populista segueM não sendo bem-recebido pelo mercado. Esses gastos extras ameaçam furar o teto de gastos, que limita o aumento das despesas do governo à inflação.  Segundo o presidente, o Bolsa Família deve ser reajustado em pelo menos 50%.

Com as bolsas em Nova York sem uma direção definida, o Ibovespa encontrou dificuldade para se firmar em um sentido, principalmente porque o desempenho ruim das ações do setor de commodities pressionam os negócios.

Dessa vez, quem veio ao socorro do teto de gastos foi o ministro da Cidadania, João Roma. Ao comentar os planos de Jair Bolsonaro para o Bolsa Família, Roma afirmou que o governo irá observas os limites do teto de gastos e também que Bolsonaro irá "apertar o cinto" em outros setores.

Por volta das 15h45, o principal índice da B3 avançava 0,47%, aos 123.389 pontos, após as ações de Vale e Petrobras desacelerarem o ritmo de queda. O dólar à vista, depois de passar boa parte do dia em alta, agora recua 0,17%, a R$ 5,2278. 

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Também estão no radar do investidor nacional a reforma do imposto de renda e as mudanças no Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), mais conhecido como Refis.

Não é só o risco fiscal que pressiona o mercado de juros. Com a divulgação do índice de inflação oficial marcado para os próximos dias, o assunto deve seguir em alta. No boletim Focus desta segunda-feira, o mercado financeiro voltou a elevar a projeção para a Selic - de 7,0% para 7,25%. Os principais contratos de DI operam em alta. Confira:

  • Janeiro/22: de 6,47% para 6,52%
  • Janeiro/23: de 8,15% para 8,21%
  • Janeiro/25: de 9,05% para 9,15%
  • Janeiro/27: de 9,40% para 9,50%

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Petróleo e minério de ferro

A principal commodity energética do mundo, o petróleo chegou a desvalorizar até 4,0% na manhã desta segunda-feira. O medo de que a variante delta do coronavírus freie a retomada da economia mundial segue pressionando o mercado e a demanda por energia. 

Os dados da balança comercial chinesa também mantém o viés de baixa nas commodities. A segunda maior economia do mundo tem apresentado dados mais fracos do que o esperado, apesar de ainda seguir a trajetória de retomada dos negócios. 

Por volta das 10h30, os futuros do barril de petróleo Brent caíam 2,84%, aos US$ 68,69.

Em meio a isso, o contrato futuro de minério de ferro negociado na Bolsa de Dalian terminou em queda de 4,43%, a US$ 131,59 a tonelada, devido à expectativa de demanda mais fraca em meio à campanha do governo para cortar a produção de aço.

Falta um empurrãozinho

O plano de ajuda do presidente americano Joe Biden voltou a ser debatido nas Casas Legislativas dos Estados Unidos. A ajuda de US$ 1 trilhão à economia também deve furar o “teto de gastos”, o que desperta a cautela dos investidores.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, voltou a insistir que o legislativo aumente o teto da dívida do país. Ela lembra que isso não significa um aumento de gastos, mas permite que o Tesouro pague os débitos devidos, o que deveria acalmar os investidores.

Por outro lado, as atenções estão voltadas aos discursos dos dirigentes regionais do Fed, que devem intensificar os debates sobre o tapering, a retirada de estímulos da economia.

Assim, as bolsas americanas começam o dia com sinais mistos e somente o Nasdaq avança.

Sobe e desce

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
MRFG3Marfrig ONR$ 19,322,60%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 26,461,77%
SUZB3Suzano ONR$ 55,201,66%
BEEF3Minerva ONR$ 8,651,65%
PCAR3GPA ONR$ 30,781,62%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
PRIO3PetroRio ONR$ 16,88-3,38%
CVCB3CVC ONR$ 20,03-2,63%
USIM5Usiminas PNAR$ 21,05-2,50%
EMBR3Embraer ONR$ 18,75-2,50%
PETR3Petrobras ONR$ 28,40-2,44%

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