Bolsonaro, sobre auxílio: nossa capacidade de endividamento está no limite
Além de justificar as decisões sobre os valores do programa social, presidente criticou Lula e descartou intervenção sobre os preços da carne

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que a capacidade de endividamento do País, fonte de recursos para uma eventual prorrogação do auxílio emergencial, "está chegando no limite".
"Se você acha que o governo pode se endividar, para dar recurso a você, vai no banco pegar empréstimo. Se não conseguir, pega do agiota, pega do parente. Vai ver a dificuldade não só pra conseguir mas pra pagar", propôs.
Para o presidente, "apesar de alguns governadores e prefeitos fecharem tudo, obrigar a ficar em casa e destruir milhões de empregos", o governo conseguiu evitar que "a destruição de empregos formais fosse feita".
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Ministério da Economia apontam que o mercado de trabalho formal brasileiro registrou saldo positivo de 120.935 carteiras assinadas em abril.
Durante transmissão semanal pelas redes sociais, Bolsonaro, sem citar o oponente, dedicou críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à presidência em 2022 após ter tido as condenações suspensas.
Pesquisas recentes apontam que, se as eleições fossem hoje, Lula teria ampla vantagem eleitoral sobre Bolsonaro.
Leia Também
Para o atual presidente, há "um candidato ladrão que diz que dará R$ 600 de auxílio quando for presidente". "Por que não deu lá atrás, quando foi presidente?", argumentou. Segundo Bolsonaro, Lula não fez transposição de água, mas sim "de grana".
Bolsonaro também disse que reconhece que o preço da carne no País está alto. "O que o governo da Argentina resolveu fazer para diminuir o preço da carne? Resolveu proibir exportação por 30 dias. E você, o que acha dessa medida aí?" disse aos que acompanhavam a transmissão.
"Acham que devo proibir exportação de carne por 30 dias aqui no Brasil também, igual à Argentina, para ver se abaixa o preço? Sabe qual a minha decisão? Não vai ter proibição de nada! É livre mercado. O mercado vai regularizar isso daí", disse. "Se proibirmos, vai ser uma desgraça", argumentou o presidente.
Bolsonaro diz que governo trabalha com alternativas para financiar Auxílio Brasil
O Ministério da Cidadania já confirmou que o reajuste no Bolsa Família será apenas para R$ 240 em novembro e o governo conta com a aprovação da PEC dos precatórios para fazer um pagamento maior a partir de dezembro.
Furo no teto e Guedes na corda bamba elevam apostas para os próximos passos da Selic; contratos de DI atingem oscilação máxima
Hoje os olhos do mercado se voltam para o próprio Guedes, com temores de que o ministro seja o próximo a pular fora do barco. A curva de juros reage
Com lambança fiscal do Auxílio Brasil, taxa dos títulos do Tesouro Direto já rende quase 1% ao mês
Quem investir hoje no título do Tesouro Direto prefixado com vencimento em 2031 leva para casa um retorno de 12,10% ao ano, o equivalente a 0,9563% ao mês
Cuidado fiscal: Presidente da Câmara quer PEC dos Precatórios dentro do teto de gastos
Arthur Lira (PP-AL) afirma que vai conversar com o STF para que a corte faça a intermediação com o governo para encontrar uma solução
AGORA: Ibovespa futuro abre em queda de mais de 1% enquanto dólar avança hoje
Os bons dias da bolsa brasileira parecem ter ficado para trás e o clima da eleição de 2022 tomou conta das decisões do Congresso
Pré-mercado: Ata do Fed repercute nas bolsas e Ibovespa deve cair hoje com risco fiscal e aumento da cautela no radar
Os bons dias da bolsa brasileira parecem ter ficado para trás e o clima da eleição de 2022 tomou conta das decisões do Congresso
AGORA: Ibovespa futuro opera em alta, mesmo com risco fiscal e exterior em compasso de espera antes da ata do Fed; dólar avança hoje
A tensão política também aumenta em Brasília e a reforma do Imposto de Renda segue sem um acordo entre os entes da federação
Pré-mercado: Risco fiscal pressiona bolsa brasileira, que deve digerir Brasília em dia de cautela antes da Ata do Fed
As reuniões dos Poderes e de representantes do Banco Central devem movimentar os negócios hoje
Pré-mercado: sem maiores indicadores no exterior, bolsa deve sentir risco fiscal e prévia do PIB (IBC-Br) hoje
Além disso, o Ipea deve divulgar a inflação por faixa de renda ainda hoje e os balanços após o fechamento e antes da abertura também devem movimentar os negócios
As rainhas do curto prazo: a variante delta e o quadro fiscal brasileiro
Como a vida de Maria Stuart pode nos ensinar sobre as diferenças entre os ruídos do momento e a consistência necessária no longo prazo
Queda de Vale e Petrobras pressiona, mas Ibovespa e dólar se agarram ao menor sinal de respeito ao teto de gastos
Além disso, o medo da variante delta do coronavírus segue pressionando os mercados e as commodities de energia e infraestrutura
Risco fiscal e cautela pré-Copom pesam e o Ibovespa recua 1%; Petrobras tem forte queda antes do balanço
A temporada de balanços segue a todo vapor, mas o Ibovespa também fica de olho nos atritos políticos em Brasília e nas contas públicas
Luz no fim do túnel: superávit primário está mais próximo do que o mercado imagina
Mesmo com tentativa de furar o teto de gastos, orçamento fictício e novos gastos extraordinários, o país pode ter superávit de 0,4% do PIB em 2023
Após diversas polêmicas, Guedes demite secretário da Fazenda, dizem sites
Waldery Rodrigues foi duramente criticado pela forma com que conduziu o processo de aprovação do Orçamento de 2021
Marcos Pontes classifica corte de orçamento como “estrago” para pesquisas
Presidente Jair Bolsonaro vetou R$ 200 milhões que seriam usados no desenvolvimento da vacina contra covid-19 “100% brasileira”
Máquina pública pode parar após cortes orçamentários, avalia IFI do Senado
Em nota técnica, a instituição afirma que o risco de shutdown é elevado e que a composição do corte poderá levar a prejuízo de políticas públicas essenciais
Governo e Congresso fecham acordo, mantêm emendas e deixam R$ 125 bi fora do teto
Governo cedeu à pressão e deve preservar R$ 16,5 bilhões em emendas dentro do Orçamento a partir de cortes em custeio e investimento
Selic maior pode elevar dívida do Brasil em R$ 100 bilhões
Tesouro pode optar por mudanças na estratégia de emissões de papéis para suavizar o impacto nos próximos meses, diz economista
Por lei apoiada por Michelle, Bolsonaro dribla Economia
Cálculos do governo apontam o risco de aumento na despesa com o BPC em R$ 5 bilhões com lei que declara a visão monocular como deficiência
Congresso aprova Orçamento de 2021 com “festa de emendas” e que arrisca teto de gastos
Lei orçamentária prevê mais verbas para emendas parlamentares e militares e corte nas despesas obrigatórias de Previdência Social