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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

Esquenta dos Mercados

Bolsa deve reagir a nova ameaça de interferência na Petrobras após fala de Bolsonaro

Investidores também acompanham decisão da Câmara sobre a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL) por apologia ao AI-5 e ataques ao STF

Renan Sousa
Renan Sousa
19 de fevereiro de 2021
8:14 - atualizado às 8:28
Petrobras, Ibovespa, queda, mercados
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

À espera de novas doses da vacina contra o coronavírus e atento à nova crise política em Brasília, o mercado deve iniciar os negócios nesta sexta-feira com as atenções voltadas para a Petrobras.

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Os investidores devem reagir à fala do presidente Jair Bolsonaro, que anunciou a redução de tributos federais sobre o diesel, por dois meses, e sobre o gás de cozinha, para sempre.

Não satisfeito, Bolsonaro voltou a despertar o risco de interferências na Petrobras, dizendo que “algo iria acontecer”, sem especificar exatamente o quê.

Para fechar o cenário interno, hoje ocorre no Congresso a sessão para julgar a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL), o que deve atrasar ainda mais o andamento de pautas econômicas na Câmara.

Bolsonaro e Petrobras

Em uma nova rodada de afirmações sobre combustíveis, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) disse que irá zerar os tributos federais que incidem no preço do diesel. A medida passa a valer em primeiro de março e terá duração de dois meses.

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Bolsonaro também zerou os tributos sobre o gás de cozinha, mas em caráter permanente. "Hoje à tarde, reunido com a equipe econômica, tendo à frente o ministro Paulo Guedes, decisão nossa, a partir de 1º de março agora, não haverá mais qualquer tributo federal no gás de cozinha, ad aeternum", afirmou.

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Sem entrar em maiores detalhes, o presidente também afirmou que “alguma coisa” irá acontecer com a Petrobras. O velho fantasma da intervenção do governo na estatal voltou a ficar aparente, o que deve ser encarado de maneira pessimista pelos investidores.

Nem a equipe econômica ou o ministro da Economia se pronunciaram sobre a fala do presidente até o momento.

Enquanto isso, na Câmara...

A Câmara decide hoje se mantém o deputado Daniel Silveira (PSL) preso por apologia ao Ato Institucional número 5, o AI-5, e ataques ao STF. Parlamentares estão receosos em manter a prisão de Silveira, pois isso abriria um precedente para que outros membros do Congresso também pudessem ser detidos, o que não é possível hoje graças à imunidade parlamentar. 

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Mas isso não é necessariamente o problema para o mercado. O que aperta o calo da bolsa é o atraso na aprovação do pacote de reformas. A Câmara deveria ter julgado ontem essa pauta, abrindo caminho para outros debates sobre a meta fiscal. O receio é de que o tema se arraste e atrase ainda mais temas importantes para a retomada econômica.

Vacinação

O ministério da Saúde deve revisar o plano de distribuição de doses de vacina contra o coronavírus relativas ao mês de fevereiro. O ministro Eduardo Pazuello terá de lidar com o atraso do Instituto Butantã na entrega dos imunizantes.

O Instituto afirmou, em nota, que montou uma força-tarefa para acelerar a produção e envio das doses para os estados, mas acusa o ministério de atraso para a compra de insumos e pede mais logística por parte de Pazuello. Das 11,3 milhões de vacinas que estavam previstas para chegar em fevereiro, o Butantã deverá entregar apenas 30% do total, aproximadamente 2,7 milhões.

Fechamento

A cautela do investidor e a menor liquidez do mercado é um fenômeno que acontece antes e depois dos feriados. Com o carnaval e o fim do ano novo lunar acabando na mesma semana, o mundo inteiro colocou o pé no freio e ligou o alerta de aversão ao risco. 

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Ao fim do dia de ontem, o Ibovespa interrompeu uma sequência de três altas e recuou 0,96%, aos 119.198 pontos. Já o dólar à vista refletiu as tensões em Brasília e ganhou força, subindo 0,48%, a R$ 5,441.

Exterior

Os dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos acabaram frustrando os investidores de Wall Street na quinta-feira e acabaram reforçando a cautela, fazendo as bolsas de Nova York encerrarem o pregão de ontem no vermelho. Mas agora pela manhã os futuros de Wall Street ensaiam uma recuperação e operam em alta.

O desempenho das commodities lá fora também deve influenciar as cotações das ações brasileiras. O rali observado nas últimas semanas deu uma pausa ontem, com a visão de que a alta na demanda não ocorra de maneira tão elevada devido a dificuldade de retomada da economia global.

Agenda do dia

Para hoje, devem ser divulgados os dados da FGV/Ibre do monitor do PIB de dezembro de 2020 (sem hora definida) e está marcada a sessão de julgamento da prisão de Daniel Silveira (17h). 

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Após o fechamento, o EDP divulgará dados do seu balanço trimestral, enquanto IRB e JHSF fazem teleconferência sobre seus balanços divulgados ontem.

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