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Maria Eduarda Nogueira

Maria Eduarda Nogueira

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Atualmente, está baseada em Paris, onde faz mestrado em comunicação e mídias digitais na Sorbonne e cobre temas como luxo, turismo e arte.

Ações de tecnologia

Por que investir em ações techs se elas são tão caras?

Em nova série do Tela Azul, Richard Camargo, Vinícius Bazan e André Franco embarcam numa conversa descontraída sobre investimentos em techs nacionais e internacionais. Vem ver o que rolou no primeiro BotecoTech!

Se existe um setor que teve uma grande oportunidade de crescimento com a pandemia do coronavírus, foi o de tecnologia. A implementação generalizada do home office exigiu o uso de plataformas de trabalho remoto, o fechamento dos comércios potencializou as compras on-line e o maior tempo em casa fez com que as pessoas buscassem por fontes de entretenimento na internet. 

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Observando a Nasdaq, onde estão listadas muitas das big techs, como Amazon, Facebook, Netflix e Alphabet, é possível notar que seu principal índice teve um salto considerável a partir de março de 2020, como vemos no gráfico abaixo:

Investimento em ações de tecnologia - índice Nasdaq

Apesar do boom das ações techs em 2020, elas vêm perdendo força em 2021. O S&P 500, índice que reúne as maiores empresas listadas nos EUA, os preços das ações de empresas de tecnologia avançaram, em média, 6%, contra 36%, 27% e 19% dos setores de energia, bancos e material de construção, respectivamente.

Mesmo assim, essas ações seguem com preços elevados, com múltiplos da ordem de 30, 40 vezes a receita projetada. Mesmo com o movimento recente de redução no preço destas ações, elas continuam valorizadas, com múltiplos de 20, 25 vezes a receita. 

O debate se vale ou não a pena investir em empresas tecnologias é um dos temas do podcast Tela Azul, dos analistas Richard Camargo, André Franco e Vinícius Bazan, da Empiricus. Dê o play abaixo para ouvir o bate-papo na íntegra.

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https://open.spotify.com/episode/0Od0H3sKSQ2txbJZsWOtwy

Mas o que explica a queda das ações techs depois do boom na pandemia?

Com a crise econômica ocasionada pela pandemia, os EUA mantiveram uma política monetária estimulativa, com juros baixos e injeção de trilhões na economia, como forma de movimentá-la. Isto não aconteceu só nos Estados Unidos, mas no mundo inteiro, como uma forma de frear as possíveis catástrofes econômicas causadas pela covid-19.

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Agora, o cenário começa a melhorar e há uma gradual retomada econômica. Mas acompanhada dela, há também uma expectativa de aumento da inflação. Isso traz à tona uma discussão sobre a alta das taxas de juros para poder contê-la. 

Essa é uma das discussões mais quentes do mercado financeiro hoje e vem impactando o valor das empresas de tecnologia, como explica Richard Camargo. Em resumo: juros pra cima, ações techs pra baixo. 

Para quem tinha investido nestas empresas, tanto as gringas quanto as brasileiras, essa queda das ações de tecnologia certamente não agradou. Mas há um ponto positivo: esta redução no valor das techs pode significar uma oportunidade para comprar mais barato e ingressar de vez no setor de tecnologia. 

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Se você se interessou pelo assunto e quer conferir os comentários feitos pelo Richard Camargo, André Franco e Vinícius Bazan, recomendo escutar o episódio completo:

https://open.spotify.com/episode/0Od0H3sKSQ2txbJZsWOtwy

E as techs brasileiras? O que podemos esperar delas? 

A plataforma de cashback Méliuz (CASH3) é uma das techs brasileiras criadas recentemente, que, para os podcasters do Tela Azul, apresenta uma boa estrutura e modelo de negócios. 

O COO da empresa foi, inclusive, convidado especial no episódio 30 do Tela Azul. Com méritos por ter uma proposta promissora e também pela vantagem de não existirem opções semelhantes no mercado brasileiro, a Méliuz está crescendo cada vez mais.

Ainda falando em outras empresas nativas do país, o PicPay está perto de lançar seu IPO (oferta pública inicial de ações) na Nasdaq. Mas Richard, André e Vinícius têm algumas ressalvas em relação aos investimentos no aplicativo. 

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O app de carteira digital chega nos EUA competindo com as gigantes Square e PayPal, que têm gestores de excelência e ocupam um espaço privilegiado no mercado. Além disso, em termos de wallet, o Brasil ainda está atrasado se comparado aos Estados Unidos. 

É só você pensar em quantas pessoas saem de casa sem a carteira física e quantos estabelecimentos aceitam o PicPay como forma de pagamento. 

Somado a isso, o app enfrenta um problema na retenção de usuários. Apesar de afirmar ter mais de 36 milhões de usuários ativos, o número de pessoas que efetivamente realiza transações e abre o app na rotina diária é consideravelmente menor. O PicPay também acumula um prejuízo de mais de R$ 800 milhões, o que pode ser um sinal de alerta para investidores. 

Para entender essa história completa, é só ouvir o episódio abaixo:

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https://open.spotify.com/episode/0Od0H3sKSQ2txbJZsWOtwy

Mercado cripto: a queda do bitcoin e o mini reset

A verdade é que não dá pra não falar de Elon Musk e bitcoin nessa última semana. Os tuítes do multibilionário movimentaram o mercado de criptomoedas de uma forma que deixou os investidores um pouco apreensivos, principalmente aqueles que investiram no bitcoin com a esperança de enriquecer rapidamente. 

A principal crítica de Musk foi o uso de energia não renovável na mineração de bitcoins, mas segundo André Franco, especialista em criptomoedas, ainda não é possível afirmar com certeza se o bitcoin é prejudicial ao meio ambiente. 

Esses últimos dias de oscilações do mercado mostraram que o investidor precisa ser persistente e controlar seus impulsos. Franco lembrou que o bitcoin já teve sua morte declarada muitas vezes, mas ainda continua sendo uma boa opção de investimento.

“Talvez nenhum mercado bata o mercado de cripto na próxima década. Não só especificamente pelo Bitcoin, mas simplesmente pelo grau de inovação que a gente está tendo nesse mercado” — André Franco, no podcast Tela Azul.

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Carteira Long & Short: quais ações os podcasters do Tela Azul venderiam ou comprariam 

No bloco final do BotecoTech, Richard Camargo, André Franco e Vinícius Bazan falam sobre health techs, a nova temporada do No Limite, Amazon Prime Video, filmes do Adam Sandler e muito mais.

A começar pelas health techs (empresas de tecnologia no setor de saúde), os podcasters seriam “long”, ou seja, comprariam ações. Isto porque o setor tem ainda muita necessidade e possibilidade de inovação, podendo apresentar um benefício marginal crescente. Além disso, a área da saúde tem muita abertura para a deep tech, tecnologia avançada, quase “rocket science” mesmo. 

Outro setor discutido foi o de techs de turismo, como Booking e Airbnb, que também são vistas como promissoras pela equipe do Tela Azul, já que o turismo pode se fortalecer muito na retomada econômica pós-pandemia. Já o streaming da Amazon, o Prime Video, foi avaliado com cautela, uma vez que é um setor com concorrência muito forte. 

Camargo, Franco e Bazan também falaram se são long ou short para a nova temporada de No Limite, filmes do Adam Sandler e finalizaram o podcast escolhendo entre suas bebidas alcóolicas favoritas. 

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Para conferir o episódio #33 do Tela Azul na íntegra, é só clicar no player abaixo ou procurar por Tela Azul Empiricus na sua plataforma de podcasts favorita:

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