Os fundos imobiliários mais rentáveis dos últimos cinco anos
Saiba quais foram os FII com maiores retornos de dividendos e com as maiores valorizações na bolsa no longo prazo
Em tempos de juros baixos, os fundos imobiliários despontam como alternativa interessante de rentabilidade, tanto para quem busca valorização para aumentar seu patrimônio quanto para quem quer uma fonte de renda recorrente.
Com nível de risco menor que as ações, retornos isentos de imposto de renda e características que os colocam no meio termo entre renda fixa e variável, os FII estão caindo no gosto dos brasileiros e atraindo cada vez mais cotistas.
Mas assim como o investimento em ações, o investimento em fundos imobiliários também tem uma característica de longo prazo, seja para que o investidor consiga usufruir de uma renda recorrente, seja para que haja tempo para uma valorização sólida das cotas, suavizando-se a volatilidade de curto prazo.
Assim, verificar um histórico de rentabilidade maior também dá uma ideia da consistência dos retornos, uma vez que os fundos mais voláteis podem ter grande variação no pagamento de rendimentos ou no preço das cotas de um ano para outro.
A Economatica divulgou hoje um levantamento com os fundos imobiliários do IFIX mais rentáveis dos últimos cinco anos. O IFIX é o Índice de Fundos Imobiliários, que reúne os FII mais negociados da bolsa.
Os fundos imobiliários que pagaram os maiores retornos de dividendos
O primeiro ranking traz os fundos do IFIX com melhor mediana de dividend yield (retorno de dividendos) nos últimos cinco anos. Para fazer parte da amostra, o FII precisa ter pago dividendos no período e fazer parte da carteira atual do índice. Confira os dez maiores retornos:
Leia Também

Segundo a Economatica, apenas 33 dos 86 FII da atual carteira do IFIX estão presentes no mercado há mais de cinco anos. Destes, o maior retorno mediano foi o do fundo Mérito Desenvolvimento Imobiliário (MFII11), conforme a tabela, e o menor foi o do fundo Rio Bravo Renda Corporativa (RBRC11), com dividend yield mediano de 4,80% ao ano no período.
A lista dos maiores dividend yields até que é bem variada, incluindo um fundo de desenvolvimento imobiliário (MFII11), um fundo de agências bancárias (BBFI11B), um fundo de shoppings (FIGS11), um de instituições de ensino (RBED11) e dois de lajes corporativas (XPCM11 e SPTW11).
Mas o segmento com maior número de representantes no ranking é aquele com menor volatilidade na bolsa e que tem o costume de remunerar os cotistas todos os meses de forma paulatina, o de recebíveis imobiliários (fundos de papel). Eles investem em títulos de renda fixa ligados ao mercado imobiliário, como CRI e LCI. Os FII CPTS11, BCRI11, HGCR11 e VRTA11 pertencem a este grupo.
Mas analisar somente os dividendos pode ser enganoso, pois nem sempre um aumento no percentual de retorno reflete uma alta nos rendimentos distribuídos. Às vezes pode apenas significar que as cotas se desvalorizaram muito na bolsa.
Por isso, a Economatica fez um segundo ranking, considerando o retorno total dos fundos (valorização das cotas em bolsa + dividendos reinvestidos no próprio fundo) e apenas os FII da atual carteira do IFIX cujas cotas se valorizaram na bolsa em todos os últimos cinco anos. Neste caso, a lista diminui para apenas 11 FII. Confira o ranking da maior para o menor retorno mediano anual:

O campeão foi o CSHG Prime Offices (HGPO11), cujo retorno total mediano foi de 28,12% em cinco anos. O maior retorno ocorreu em 2019 (36,86%), enquanto que o menor se deu em 2020 (6,20%).
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
