Mercado acompanha tensão em Brasília e novo pacote de estímulos trilionário nos EUA
Para o mercado estrangeiro, os dados positivos da balança chinesa e um pacote de Joe Biden devem garantir o otimismo dos mercados externos.
A realidade é decepcionante. Linda frase, né? Parece até de um filósofo, mas é só do vilão Thanos, do filme Vingadores. Contudo, ela serve para contar o clima em que o mercado amanhece nesta quinta-feira (14), após a sessão da última quarta (13) ter sido tão decepcionante e terminado em queda.
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Os investidores locais devem continuar demonstrando preocupação com a possível demissão de André Brandão, presidente do Banco do Brasil.
No exterior, os dados positivos da balança chinesa e a expectativas de que o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, possa propor um pacote de estímulos na casa de US$ 2 trilhões, ajudam a manter o otimismo nos mercados.
Do chão não passa
O mercado brasileiro, que estava disparado, sem freio e imbatível, mostrou para os investidores na sessão da última quarta que renda variável também voa pra baixo.
Pressionado pelo desempenho ruim das blue chips, que por sua vez refletiram a pressão com o vencimento de opções sobre o índice e uma série de ruídos políticos, os investidores intensificaram o movimento de realização de lucros.
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Assim, ao fim do dia, o principal índice da bolsa de valores registrava uma queda de 1,67%, aos 121.933,08 pontos, longe da máxima do dia, que foi na casa dos 124 mil.
Ontem, pressionado pela perspectiva de que um aumento da Selic deve ocorrer em breve após a divulgação da inflação oficial de 2020 e pelo fluxo de entrada de investimentos estrangeiros no país, o dólar reverteu metade de sua valorização e notou um recuo de 3,29%. No fim da sessão, a moeda americana teve um recuo mais sutil, de “meros” 0,29%, aos R$ 5,3106, mas ainda assim contrário ao movimento de alta exibido no exterior.
Dança das cadeiras preocupa investidores
O mercado nacional deve continuar com o clima de preocupação com a possível saída de André Brandão, presidente do Banco do Brasil.
Ontem, o vazamento de que Jair Bolsonaro considera da demissão de Brandão pegou a bolsa no fim do pregão e deve continuar pesando nas ações do BB e atingindo a segurança do investidor, que tende a reagir mal à interferência do presidente da estatal, para atender seus aliados. O ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda tentava reverter a decisão, na noite da última quarta.
As ações do Banco do Brasil caíram 4,94% na tarde de quarta. Os papéis da empresa chegaram a liderar as quedas do principal índice da bolsa brasileira, mas terminaram o pregão como a segunda maior queda do Ibovespa.
Segundo o blog da Andréia Sadi, do G1, o presidente Bolsonaro está insatisfeito com os "efeitos políticos" da gestão de André Brandão, presidente da instituição. Bolsonaro estaria irritado com o anúncio de fechamento de agências do Banco do Brasil.
A medida faz parte de um projeto de reestruturação do banco, mas o presidente teme o desgaste político em véspera de ano eleitoral, diz o blog - que informa que a equipe econômica tenta reverter a irritação do presidente.
No resto do mundo, os investidores estão de olho no pacote de estímulos fiscais de Joe Biden, que pode chegar a US$ 2 trilhões e deve ser anunciado hoje à noite, garantindo o otimismo dos mercados externos.
Agenda do dia
A agenda desta quinta tem como foco a participação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em evento na Universidade de Princeton (14h30). O Banco Central Europeu (BCE) divulgará a ata da reunião mais recente de política monetária (9h30) e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) publicará um relatório mensal (22h30).
No Brasil, o dia será morno. O destaque vai para o leilão de prefixados do Tesouro (11h00).
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