Long ‘ações meme’, short Tesla: as principais apostas de Warren Buffett, Michael Burry e outros megainvestidores no 2º trimestre
Fundos de grandes investidores famosos divulgaram, recentemente, suas posições de 30 de junho. Eis o que eles compraram e venderam.
Warren Buffett, Michael Burry e outros megainvestidores bilionários divulgaram, recentemente, a posição dos seus portfólios de ações no dia 30 de junho, revelando as principais mudanças nas suas carteiras no segundo trimestre.
As apostas variaram de venda de ações de farmacêuticas e da Tesla, a posições vendidas na montadora de carros elétricos de Elon Musk e outras techs, operações com "ações meme" e compra de ações de corretora de criptomoedas. Veja a seguir os principais trades recentes de quatro megainvestidores:
Warren Buffett vendeu ações de farmacêuticas
A Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, se desfez de participações em companhias farmacêuticas no segundo trimestre. Foram vendidos cerca de US$ 260 milhões em ações da AbbVie, US$ 307 milhões em papéis da Bristol Myers Squibb e US$ 645 milhões em ações da Merck, tomando como base os preços médios de fechamento dos papéis das companhias no período.
A empresa de investimentos de Buffett havia adquirido os ativos no terceiro trimestre de 2020 e aumentado posição no quarto trimestre. Mas mudou de ideia rapidamente, vendendo cerca de US$ 2,4 bilhões em ações de farmacêuticas nos primeiros seis meses de 2021 e cortando por volta de 20% da sua fatia em AbbVie e Bristol Myers Squibb e 68% da sua posição na Merck.
Embora Buffett tenha mostrado interesse em manter posição em uma cesta de ações de empresas farmacêuticas por décadas, no último mês de maio ele deu a entender que não compreendia totalmente o negócio e não se sentia muito confortável com o investimento, o que pode explicar suas vendas recentes.
Michael Burry contra Tesla e outras techs
Michael Burry, investidor imortalizado no filme "A grande aposta" ("The big short"), anda apostando contra empresas de negócios inovadores queridinhas do mercado.
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À frente da gestora The Scion, Burry aumentou sua aposta contra a Tesla no último trimestre e montou uma posição vendida, por meio de opções de venda, contra 235.500 cotas do ETF (fundo de índice) Ark Innovation, focado em techs disruptivas como a própria empresa de carros elétricos de Elon Musk (maior posição do ETF), a corretora de criptomoedas Coinbase, a plataforma de videochamadas Zoom e a plataforma de streaming de música Spotify.

O Ark Innovation é gerido pela Ark Invest, da gestora Cathie Wood. Burry havia tuitado, em fevereiro, que todo o hype em torno de Wood havia se tornado excessivo. Ele a comparou a outros investidores que seguem a estratégia de growth (crescimento) e cuja maré de sorte eventualmente se esgotou. O gestor também disse que "Wall Street será implacável no fim".
Conhecido por ter feito fortuna ao apostar no estouro da bolha dos subprime em 2007-2008, também por meio de posições vendidas, Burry tem se mostrado hoje em dia cético em relação à revolução tecnológica que a Tesla seria capaz de provocar, e que é a grande aposta de Wood.
Bill Miller comprou ações da Coinbase
O fundo de Bill Miller, Miller Value Partners, adquiriu cerca de 122 mil ações da exchange de criptomoedas Coinbase, no valor de US$ 30 milhões, no segundo trimestre. O investimento reflete o otimismo do gestor com os criptoativos e o sistema de blockchain.
Miller fez fortuna como investidor de valor antes de perder 90% do seu patrimônio durante a crise financeira de 2007-2008. No entanto, ele se tornou bilionário por ter investido cedo em ações da Amazon e bitcoin.
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Jim Simons e seu fundo quantitativo Renaissance lucram com 'ações meme'
O fundo quantitativo Renaissance, de Jim Simons tem conseguido lucrar com o movimento especulativo das "ações meme", papéis de empresas pequenas, sem grandes perspectivas, mas negociadas a preços baixos e "bombadas" por pessoas físicas em fóruns de internet.
O movimento ficou conhecido com a alta desenfreada das ações da varejista de videogames GameStop em janeiro deste ano, que acabou pressionando grandes fundos que tinham posições vendidas no papel.
No caso dos fundos quant, que operam por algoritmos, como é o caso do Renaissance, é possível lucrar com distorções de preços de movimentos especulativos e muito voláteis do mercado, independentemente da qualidade da empresa emissora da ação.
A aposta vencedora do Renaissance no segundo trimestre foi nas ações da rede de cinemas AMC Entertainment, que também se tornou uma dessas "ações meme". Os papéis da AMC dispararam quase 500% no período, puxados pelas compras dos investidores de varejo, aumentando a posição do fundo de Simons em quase 20 vezes, a US$ 103 milhões.
Em contrapartida, o Renaissance reduziu sua participação em Tesla em 75% no segundo tri, diminuindo o valor da sua posição para US$ 138 milhões.
*Com informações do Business Insider.
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