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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DA SEMANA

Nova cepa do coronavírus pega mercado de surpresa; Ibovespa recua quase 4% no dia e apaga ganhos da semana

Ao longo da semana, o Ibovespa também foi pressionado pela indefinição em torno da PEC dos precatórios e a pausa para o feriado nos Estados Unidos

Jasmine Olga
Jasmine Olga
26 de novembro de 2021
19:38 - atualizado às 20:11
A variante delta, em forma de um meteoro, vai em direção à Brasília
A liquidez do dia foi limitada pelo pregão mais curto em Nova York. Imagem: Shutterstock, com intervenções de Andrei Morais

Se você já estava pronto para tirar o pó da sua fantasia de Carnaval, talvez seja melhor esperar mais um pouco. Além de algumas cidades brasileiras terem decidido adiar a festança por mais um ano, uma reviravolta no andamento da pandemia deixou mais uma vez o mundo em pânico.

A variante B.1.1.529 (batizada de ômicron pela Organização Mundial da Saúde), foi descoberta na África do Sul e trouxe um alerta para o mercado global — a pandemia ainda não acabou e muito pouco se sabe sobre as diferentes mutações que o coronavírus ainda pode ter.

Os especialistas ainda não sabem ao certo se a nova cepa é mais transmissível, letal ou mesmo a extensão da eficácia das vacinas contra ela. As empresas fabricantes dos imunizantes já se mobilizam para iniciar os testes, mas as respostas só devem ser conhecidas dentro de algumas semanas.

Ao longo de todo o dia, diversos países anunciaram o fechamento de fronteiras para passageiros da região sul-africana, e a OMS declarou que a mutação encontrada é “preocupante”, ressuscitando o temor de que medidas de isolamento social voltem a afetar a atividade, pressionando ainda mais a inflação em um momento em que os bancos centrais possuem menos instrumentos de política monetária ou fiscal para conter a crise.

O barulho causado pela variante ômicron apagou o que havia sido uma semana calma e positiva para os ativos de risco — até mesmo no Brasil, onde os problemas fiscais seguem os mesmos.

Com o risco de novos lockdowns, a pressão sobre a oferta e a demanda das commodities voltou a crescer, e o barril de petróleo caiu mais de 13% só hoje. O feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos trouxe uma menor liquidez para o mercado, e o pregão mais curto em Wall Street nesta sexta-feira limitou as perdas.

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Ainda assim, os índices americanos recuaram mais de 2%. O dólar desvalorizou frente a uma cesta de moedas fortes, e o VIX, indicador que mede a volatilidade do mercado e é conhecido como “índice do medo”, subiu mais de 50%.

No Brasil, o Ibovespa foi um pouco além dos índices americanos e recuou 3,93%, fechando aos 102.224 pontos. Apenas duas ações terminaram a sessão em leve alta, enquanto as companhias aéreas registraram quedas de mais de 10%. O desempenho negativo visto hoje apagou os ganhos da semana, e o principal índice da bolsa recuou 0,79% no período.

O dólar à vista chegou a bater R$ 5,66 na máxima do dia, mas terminou a sessão em alta moderada de 0,55%, a R$ 5,5958, uma desvalorização de 0,23% nos últimos dias. O possível impacto negativo na economia, demandando novos estímulos, fez com que o mercado de juros cedesse.

Por água abaixo

Mesmo em dia de Black Friday, as empresas ligadas ao setor de consumo foram as que mais sofreram com o novo revés da pandemia. 

As companhias aéreas foram mais uma vez fortemente impactadas pela possibilidade de restrição de circulação. A Azul (AZUL4) caiu mais de 14%, enquanto Gol (GOLL4) e CVC (CVCB3) recuaram cerca de 11%. 

Antes do caos

O estresse visto hoje nos mercados não reflete a calmaria dos últimos dias, ainda que a bolsa brasileira tenha apresentado grande volatilidade diante da indefinição em torno do Auxílio Brasil. 

Os mercados globais, limitados pelo feriado nos Estados Unidos, viveram dias de tranquilidade e otimismo, ainda que na Europa o crescimento dos casos da covid-19 entre não vacinados tenha assustado. 

Parte desse bom humor foi patrocinado pela permanência de Jerome Powell na presidência do Federal Reserve, o que foi visto como um sinal de continuidade na postura que vem sendo adotada até o momento pelo Banco Central americano. 

Sobe e desce do ibovespa

Mesmo com a forte queda registrada nesta sexta-feira, as ações da Petrobras tiveram o melhor desempenho na semana. Ontem (25), a companhia anunciou uma nova política de dividendos que prevê pagamento trimestral aos acionistas, além da possibilidade de dividendos extraordinários. 

A recuperação do minério de ferro no início da semana, após o governo chinês mostrar alguma flexibilidade com a delicada situação das incorporadoras locais, ajudou o setor de materiais básicos, levando a uma alta de empresas de peso como Vale e Bradespar. Confira as maiores altas da semana:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
PETR4Petrobras PNR$ 28,479,08%
PETR3Petrobras ONR$ 29,177,28%
VALE3Vale ONR$ 68,647,20%
BRKM5Braskem PNAR$ 50,366,79%
BRAP4Bradespar PNR$ 48,826,18%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CASH3Meliuz ONR$ 3,18-19,90%
AZUL4Azul PNR$ 23,30-16,07%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 8,06-13,05%
BIDI4Banco Inter PNR$ 12,02-11,62%
HAPV3Hapvida ONR$ 11,66-11,60%

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