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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Baixa previsibilidade fiscal volta a pressionar os negócios, e Ibovespa vai ao menor nível em um ano; dólar sobe

Com a PEC dos precatórios enfrentando problemas, o Ibovespa volta a refletir o cenário doméstico negativo e tem o terceiro pregão de queda

Jasmine Olga
Jasmine Olga
17 de novembro de 2021
19:23 - atualizado às 18:13
Indicação para os motoristas terem cuidado por causa da névoa
Imagem: Shutterstock

O dia pode ter começado no azul e com cara de recuperação, mas a sessão desta quarta-feira (17) esteve mais uma vez envolta de um grande nevoeiro. Guiar nessas condições não é nada fácil, e o Ibovespa acabou trombando com o seu menor nível desde 12 de novembro de 2020 – aos 102.948 pontos, um recuo de 1,39%.

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O humor do mercado foi afetado pelo desempenho negativo das bolsas americanas e pela queda expressiva do petróleo, mas nossos velhos conhecidos problemas domésticos é que fizeram o principal índice da B3 ter um desempenho tão amargo. Esse foi o terceiro pregão consecutivo de queda, aproximando o Ibovespa dos 100 mil pontos. 

Neste momento, parece difícil imaginar um cenário em que a PEC dos precatórios não precise retornar à Câmara, caso seja aprovada no Senado. Com a base de apoio apertada, as mudanças no texto fazem parte da negociação e adicionam uma etapa extra de preocupação para os investidores, que veem a proximidade do ano eleitoral como um entrave para que as reformas importantes prossigam.

O texto que viabiliza a criação do Auxílio Brasil está longe de ser a saída predileta do mercado, mas é a única alternativa na mesa que pode trazer alguma previsibilidade para o cenário fiscal e evitaria um “cheque em branco” para o governo federal.

Outra preocupação é o reajuste aos servidores públicos prometido pelo presidente Jair Bolsonaro. O relator da PEC no Senado negou que o aumento virá do espaço aberto no Orçamento pela reacomodação do teto de gastos, mas o tema gera desconforto e traz mais incertezas. 

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Tudo isso acontece diante de perspectivas econômicas cada vez piores. Logo pela manhã, a Secretaria de Política Econômica (SPE) revisou negativamente as projeções do governo para os próximos anos, confirmando os temores do mercado. 

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Com esse cenário, o dólar à vista teve um dia de grande instabilidade, mas se firmou em alta moderada e encerrou o pregão com um avanço de 0,45%, a R$ 5,5242. O mercado de juros futuros também foi pressionado. 

Cada vez mais baixo

De acordo com a SPE, o governo espera que o PIB cresça 5,10% neste ano, uma queda em relação à última estimativa, de alta de 5,30%. Essa projeção está longe das estimativas do mercado, que esperam um avanço na atividade de 4,88%, segundo o Boletim Focus.

Para 2022, mercado e governo discordam mais uma vez. O PIB deve crescer 2,10%, contra a última estimativa do governo de avanço 2,50% e distante da alta de 0,93% esperado pelos economistas.

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A inflação foi revisada para cima e deve ficar em 9,70% em 2021, bem acima da última projeção de alta, de 7,90%. O mercado espera que o IPCA encerre o ano na casa dos 9,77%.

De quem é a culpa?

Não é só no Brasil que as autoridades estão preocupadas com o peso do combustível no bolso do consumidor final. 

O presidente americano Joe Biden pediu para que a Comissão Federal de Comércio (FTC) avalie possíveis condutas ilegais das empresas de petróleo e gás, que estariam encarecendo o custo da gasolina para o consumidor.

O pedido de Biden não foi bem recebido, e o petróleo sentiu a pressão, com o preço do barril chegando a recuar 4%. 

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Compasso de espera

O presidente dos EUA, Joe Biden, deve decidir quem assumirá o cargo de presidente do Federal Reserve, o banco central americano, até o final desta semana. O favorito do mercado é, sem dúvidas, o atual mandatário, Jerome Powell, que deve conduzir os planos de tapering, a retirada dos estímulos da economia americana, nos próximos meses.

Por outro lado, outro nome agrada a ala mais liberal do partido Democrata. A também diretora do Federal Reserve, Lael Brainard, é um dos nomes cotados para assumir o posto. Ambos já foram sabatinados por Biden nos últimos dias. 

Apesar da dúvida, o presidente americano Joe Biden não está na melhor das posições para agradar apenas o seu partido após a aprovação do pacote de US$ 1 trilhão para infraestrutura. Costurar um apoio à medida com o partido Republicano pode fazer Biden optar por não mexer na gestão do BC, tendo em vista que outro assunto mais urgente exigirá mais trabalho político. 

Uma esticadinha no teto

O teto da dívida dos Estados Unidos foi estendido até o dia 15 de dezembro, mas os congressistas já iniciaram um movimento para uma nova suspensão do limite de gastos. 

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A secretária do Tesouro, Janet Yellen, afirmou que o governo pode ficar sem recursos para a máquina pública até o final do ano, deixando os investidores globais mais uma vez aflitos. 

O partido Republicano concorda com a medida, desde que a aprovação ocorra por um mecanismo unipartidário. Em outras palavras, se as contas públicas saírem do controle, a fatura será endereçada diretamente ao partido Democrata, o que tem gerado tensão no Congresso americano. 

Sobe e desce do Ibovespa

A temporada de balanços ditou o humor dos negócios nesta quarta. Enquanto as ações da Stone despencaram em Nova York, em reação ao recuo de 50% no lucro da empresa de maquininhas de cartão, os papéis do Banco Inter desabaram por aqui.

O balanço da Eletrobras também não foi bem recebido pelo mercado. Os analistas do BTG Pactual apontam que os resultados nos segmentos de transmissão e geração de energia vieram bons, mas o aumento de quase R$ 9 bilhões nas provisões para pagamento de empréstimos compulsórios pesou sobre os números e merece atenção. 

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Além disso, o processo de capitalização da companhia pode sofrer atrasos, o que coloca em dúvida a realização da oferta de ações que venderá parte do capital detido pela União na companhia. Confira as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEVALORVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 15,40-8,61%
BIDI4Banco Inter PNR$ 13,35-7,10%
BIDI11Banco Inter unitR$ 40,00-6,69%
ELET6Eletrobras PNBR$ 31,80-6,61%
ELET3Eletrobras ONR$ 32,39-6,25%

As altas do dia foram poucas, e predominou um sentimento de recuperação após as quedas recentes. 

CÓDIGONOMEVALORVAR
CASH3Méliuz ONR$ 3,724,49%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 23,281,35%
ALPA4Alpargatas PNR$ 41,001,28%
RENT3Localiza ONR$ 51,511,22%
WEGE3Weg ONR$ 35,771,10%

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