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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTTO DA SEMANA

Investidores aproveitam inflação abaixo do esperado para ir às compras e Ibovespa sobe mais de 2% — mas cautela segue presente no dólar

A sexta-feira foi movimentada para os mercados globais, mas o Ibovespa aproveitou para correr atrás dos descontos dos últimos meses

Jasmine Olga
Jasmine Olga
8 de outubro de 2021
19:23 - atualizado às 19:43
Brasil em promoção
Imagem: Shutterstock

O brasileiro pode até não celebrar o Dia de Ação de Graças, mas a sexta-feira pós-feriado americano está marcada em todos os calendários. Levante a mão quem nunca pensou em esperar a Black Friday chegar para tentar arrematar aquele eletrodoméstico ou eletrônico com um desconto dos bons nas celebrações tupiniquins que muitas vezes se arrastam pelo mês todo.

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Com o cenário político-fiscal conturbado e o exterior sem poder dar aquela força, a bolsa brasileira parece não ter esperado a chegada de novembro para entrar em liquidação. Em poucos meses, o Ibovespa saiu das máximas e voltou a flertar com o patamar dos 100 mil pontos - um desconto e tanto. 

O gerente da B3 não ficou maluco, mas hoje foi dia de muito investidor comprar ações com um descontão. É só olhar para a alta expressiva de empresas que acumulam um recuo na casa dos dois dígitos em 2021. Cielo, Yduqs, Ecorodovias, IRB e Americanas S.A são só alguns dos papéis que correram atrás do prejuízo. 

O gatilho para a alta de 2,03% do Ibovespa veio após a divulgação dos mais importantes dados econômicos da semana  — o relatório de emprego nos Estados Unidos, o payroll, e os últimos números da inflação brasileira. Eles não necessariamente foram lidos de forma positiva, mas diante de um copo meio cheio, os investidores aproveitaram as barganhas. 

Os dois dados vieram abaixo da expectativa e trazem uma leitura um pouco confusa para o mercado hoje. Nos EUA, a frustração foi grande. O relatório de emprego (payroll) mostrou a criação de 194 mil novas vagas, contra uma expectativa de 500 mil. Já a taxa de desemprego caiu mais do que o esperado, apoiado na revisão dos números dos meses anteriores e uma desaceleração nas demissões. 

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Os analistas possuem diversas teorias para tentar explicar a retomada mais lenta do mercado de trabalho americano, mas o que está mesmo no centro das discussões é o comportamento do Federal Reserve na próxima reunião de política monetária. 

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Caso o Fed entenda que a recuperação vista é suficiente para iniciar a redução do ritmo de compras de ativos, o mercado tende a reagir de forma negativa. Má notícia também para o mercado emergente, já que menos liquidez no mercado significa investidores mais seletivos, com preferência por investimentos mais seguros. 

O segundo dado do dia foi o IPCA. O índice de inflação subiu 1,16% em setembro, abaixo do esperado, mas foi o suficiente para deixar o indicador acima dos 10% no acumulado dos últimos 12 meses

O número pode ter vindo marginalmente melhor, mas foi suficiente para o ajuste, principalmente nas empresas de varejo e consumo, muito prejudicadas nas últimas semanas. O saldo da semana, no entanto, seguiu no vermelho - uma queda de 0,06%, aos 112.833 pontos

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O apetite por risco não seguiu Nova York, já que em Wall Street os números mistos do payroll falaram mais alto. A alta da bolsa brasileira também não significa que os investidores estão se desfazendo de suas posições defensivas antes do feriado. Após abrir o dia em queda, o dólar ficou próximo do zero a zero, a R$ R$ 5,5161, queda de 0,02%. Na semana, a alta foi de 2,745. 

ParaVictor Benndorf, da Apollo Investimentos, a inflação não muda nada e nem confirma um teto para a Selic. “O número ainda exige um Copom mais agressivo e acaba com o poder de compra do consumidor".Para o analista, a queda na curva de juros brasileiravista no mercado hoje é mais um alívio técnico do que uma mudança de cenário.

  • Janeiro de 2022: de 7,25% para 7,24%
  • Janeiro de 2023: de 9,20% para 9,04%
  • Janeiro de 2025: de 10,20% para 10,00%
  • Janeiro de 2027: de 10,61% para 10,41%

Qual investimento foi mais impactado?

Depois de saber como o mercado fechou essa semana, que tal entender como seus investimentos reagiram? Confere aqui como o Real Valor pode te ajudar!

Puxadinho do teto da dívida

Para variar um pouco, a capital federal que esteve sob intensa observação dos investidores na última semana foi Washington. 

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Enquanto os democratas corriam contra o tempo para tentar evitar um calote homérico e a paralisação dos serviços do governo federal com a proposta de elevação do teto da dívida pública americana, os republicanos usaram o tema em uma tentativa de bloquear a agenda do partido do presidente Joe Biden. 

Ao longo da semana, o presidente chegou a se reunir com os executivos dos principais bancos americanos, em uma tentativa de convencer a oposição dos perigos de reprovarem a pauta. 

Uma solução definitiva ainda parece estar longe de ser anunciada, mas o governo consegue respirar aliviado até o fim do ano. O acordo levou alívio para Wall Street e ajudou também o Ibovespa. 

De cabelo em pé

A crise hídrica é uma realidade no Brasil, mas não somos o único país que passa por uma grave crise energética. 

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Na Europa, o problema é o abastecimento de gás natural às vésperas do inverno. Na China, o elevado consumo de petróleo para compensar a redução do uso do carvão pressiona o preço da commodity e, por tabela, as preocupações com a inflação global se renovam. 

Por isso, os investidores estão atentos aos principais bancos centrais nos próximos meses - como lidar com a inflação em um cenário que não demanda mais tantos estímulos monetários?

Sobe e desce do Ibovespa

Com o Ibovespa descontado frente aos seus pares internacionais, o dia foi de otimismo quase generalizado. Maiores perdedores da perda de poder de compra, as administradoras de shoppings e o varejo puxaram a recuperação do dia.

CÓDIGONOMEVALORVARSEM
CIEL3Cielo ONR$ 2,6612,24%
YDUQ3Yduqs ONR$ 26,847,49%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 9,595,50%
AMER3Americanas S.AR$ 33,725,28%
RAIL3Rumo ONR$ 18,225,26%

Confira também as maiores quedas:

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CÓDIGONOMEVALORVARSEM
CVCB3CVC ONR$ 20,30-12,27%
ALPA4Alpargatas PNR$ 47,36-11,18%
BPAN4Banco Pan PNR$ 15,65-9,59%
CASH3Meliuz ONR$ 5,70-9,38%
HYPE3Hypera ONR$ 29,49-8,27%

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