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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

MERCADOS HOJE

Tensão dentro e fora de casa pressiona os mercados e Ibovespa luta para se manter nos 119 mil pontos; dólar avança

Tensão no Oriente Médio pressiona o preço do petróleo, o que repercute negativamente no Ibovespa. Além disso, os investidores seguem de olho em Brasília

Jasmine Olga
Jasmine Olga
16 de agosto de 2021
10:41 - atualizado às 16:37
Selo Mercados Urso Baixa
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O tom mais positivo dos mercados visto na última sexta-feira (13) não perdurou ao longo do fim de semana, o que afeta o Ibovespa hoje (16). Nem mesmo o descolamento visto na semana passada entre a B3 e as bolsas estrangeiras dá fôlego ao índice local.

Além de uma piora no clima doméstico, com novos atritos e ameaças em Brasília, o cenário internacional também é de cautela, pressionando principalmente o setor de commodities — a China mostrou um crescimento mais lento do que o esperado e a tomada de Cabul, capital do Afeganistão, traz instabilidade ao petróleo.

Enquanto o mercado financeiro descansava, as tensões em Brasília também aumentaram. O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar os ministros do Supremo Tribunal Federal, pedindo o afastamento de dois deles, e adotou um tom que voltou a flertar com o rompimento institucional. 

Ainda que o governo cooperasse, essa é uma semana de agenda política cheia. A reforma do imposto de renda deve entrar na pauta para votação na terça-feira (17), mas os investidores ainda esperam a nova versão do texto, que deve passar por ajustes do relator Celso Sabino. A PEC dos precatórios também segue em discussão.

O mau humor vem pressionando o Ibovespa desde a abertura e leva o principal índice da bolsa brasileira a trabalhar próximo das mínimas. Por volta das 15h, o Ibovespa operava em queda de 1,66%, aos 119.180 pontos. O dólar à vista tem um dia instável, oscilando entre perdas e ganhos. No mesmo horário, a moeda americana operava em leve alta de 0,18%, a R$ 5,2547.

Embora o Boletim Focus tenha mostrado uma piora nas expectativas para a inflação em 2021, elevando a estimativa acima do patamar de 7% e a Selic para 7,50%, os juros futuros operam de forma mista. Na ponta mais curta, a tendência é de queda, enquanto os vencimentos mais longos avançam. Confira:

  • Janeiro/22: estável em 6,62%
  • Janeiro/23: de 8,36% para 8,35%
  • Janeiro/25: de 9,41% para 9,44%
  • Janeiro/27: de 9,79% para 9,85%

Tirando o pé do acelerador

Os ventos que chegam do exterior também não são dos melhores. Além de dados piores do que o esperado da economia chinesa, a movimentação do Taliban, que tomou o controle do governo do Afeganistão, também pressiona o mercado, principalmente a negociação de petróleo.

Na China, as vendas no varejo cresceram 8,5% em julho, abaixo dos 11,4% esperados. O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) voltou a injetar recursos na economia após indicadores piores do que o esperado no país asiático. Para a Ajax Capital, os números mais fracos da indústria e do comércio são reflexo dos problemas na cadeia de insumos e o ressurgimento de novos casos da covid-19, o que leva a novas medidas restritivas.

Com uma desaceleração na China, as empresas ligadas ao setor de commodities podem ser impactadas. Um dos efeitos já pode ser sentido no vergalhão do aço, que atingiu a mínima em 10 anos.

Falando em commodities, o petróleo não vive um dia tranquilo. A tomada de poder pelo grupo extremista aumenta a tensão no Oriente Médio e traz dúvidas sobre o impacto na produção da commodity. Tanto o barril de petróleo WTI quanto o Brent recuam mais de 3%.

Nos Estados Unidos, o evento da semana deve ficar por conta da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, que será divulgada na quarta-feira (18), mas amanhã os olhos se voltam para o pronunciamento do presidente do Fed, Jerome Powell. Ainda que a decisão não tenha trazido nenhuma surpresa, os investidores seguem em busca de sinalizações sobre o futuro da retirada de estímulos. 

Em Nova York, os principais dias começam o dia no vermelho. Vale lembrar que na semana passada as bolsas americanas renovaram suas máximas de fechamento seguidas vezes. 

Sobe e desce do Ibovespa

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CPLE6Copel PNR$ 6,491,72%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 26,851,63%
QUAL3Qualicorp ONR$ 19,231,42%
SUZB3Suzano ONR$ 57,330,92%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 29,690,64%

Após números fracos no segundo trimestre, pressionados pela covid-19, as ações da CVC lideram as quedas do dia. Com perspectivas piores de crescimento, o setor de e-commerce e varejistas recuam. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CVCB3CVC ONR$ 17,27-8,19%
VIIA3Via Varejo ONR$ 10,55-6,64%
EMBR3Embraer ONR$ 19,62-5,63%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 28,16-5,15%
AMER3Americanas S.A ONR$ 41,18-4,54%

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