Estreia hoje na B3 ETF que reúne empresas de tecnologia com foco no Brasil; conheça o TECB11
O ativo soluciona um problema “internacional” para o investidor interessado no setor de tecnologia brasileiro
A partir desta segunda-feira você poderá se tornar sócio das principais empresas de tecnologia com brasileiras ou com grande atuação no país, e investindo em apenas um ativo. Estreia hoje no pregão da B3 o TECB11, um fundo de índice (ETF) cuja composição é formada pelas “big techs” tupiniquins.
A oferta de cotas do ETF da gestora Magnetis movimentou R$ 27 milhões. O fundo replica a carteira do Índice de Ações Tech Brasil, criado pela provedora Teva Índices, que inclui nomes como Magazine Luiza (MGLU3), Inter (BIDI11) e Locaweb (LWSA3).
As techs passaram por momentos difíceis nos últimos pregões. Ainda assim, o índice apresenta valorização de 154% nos últimos dois anos, contra uma alta de apenas de 31% do Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, no mesmo período.
Listagem internacional? Sem problemas para o TECB11
O ETF que estreia hoje na B3 também resolve um problema para o investidor interessado no setor de tecnologia brasileiro, que conta com várias empresas listadas em bolsas estrangeiras.
Na carteira do TECB11 também estão presentes ações listadas na Nasdaq e na Nyse, como Mercado Livre (MELI), Stone (STNE) e a PagSeguro (PAGS), que só estavam acessíveis aos investidores por meio da compra de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) ou com a abertura de conta em corretoras internacionais.
A lista de grandes techs que optam pela abertura de capital no exterior, aliás, deve engrossar nos próximos anos e, conforme conta Daniel Jannuzzi, especialista em investimentos da Magnetis, é um dos motivos por trás da criação do TECB11.
Leia Também
Citando como exemplo o Nubank, que, segundo fontes do mercado, prepara uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) bilionária na Nasdaq — bolsa norte-americana que é berço das companhias tecnológicas — Jannuzzi diz que a falta de opções no setor é um problema que deve se agravar no futuro.
“O Ibovespa não irá abranger essas empresas novas, que estão crescendo e cada vez mais fazem parte da vida dos brasileiros.”. Já o Índice de Ações Tech Brasil, referência do ETF, contorna esse empecilho ao se expor tanto às ações brasileiras quanto aos BDRs disponíveis na B3.
A seleção da tecnologia
O índice concentra sua tese nos setores de financial deepening - ou intermediação financeira digital - e e-commerce e varejistas com ao menos 50% da receita vinda de vendas digitais, além de empresas de software, hardware e dados.
Além de se enquadrarem em alguma dessas categorias, as candidatas devem ainda preencher mais uma série de requisitos, que visam separar o joio tecnológico do trigo e garantir a liquidez do índice. Veja alguns deles abaixo:
- Valor de mercado acima de R$ 500 milhões;
- Volume mensal de negociações acima de R$ 100 milhões para empresas listadas na B3 e R$ 10 milhões para companhias com BDRs na bolsa brasileira;
- 4% de capitalização de mercado disponível para negociação (free float);
- Ausência de processos de recuperação judicial e cumprimento de pagamentos e obrigações.
Atualmente composta por 23 empresas, a carteira na qual se baseia o índice passa ainda por um rebalanceamento trimestral, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro. Confira a carteira atual do índice de referência do Tech Brasil:

E o mau momento do setor?
Na teoria, a ideia do produto funciona. Mas, lançar um fundo de índice focado em tecnologia no momento em que as ações do setor enfrentam dias delicados é a melhor escolha?
Os papéis de várias empresas que abriram o capital recentemente, como Infracommerce (IFCM3), Mobly (MBLY3), Enjoei (ENJU3) e Méliuz (CASH3), recuaram forte nos últimos dois meses. A Mobly, por exemplo, já caiu 65,2% desde o IPO.
Para o executivo da Magnetis, no entanto, não há motivo para desespero. “Muito desse desempenho vem de um cenário de curto prazo, pressionado pela alta dos juros, mas essas correções são positivas para a indústria tecnológica.”
O especialista afirma que, com as quedas, o mercado pode desvencilhar-se do otimismo das aberturas de capital e chegar a um consenso sobre a melhor forma de avaliar essas empresas.
Por isso, o TECB11 aposta em uma tese de longo prazo que considera que a tecnologia seguirá assumindo um papel cada vez mais importante na vida das pessoas, e consequentemente, crescendo no mercado.
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
