CSN, Vale, Petrobras bancos e aéreas: os destaques da bolsa na 1ª sessão do ano
Casos de covid-19 em forte alta pesam sobre ações de empresas como Azul, Gol e Embraer, bem como de shoppings

O primeiro pregão da B3 em 2021 se iniciou com o Ibovespa, o principal índice acionário da bolsa brasileira, renovando a sua máxima histórica, subindo mais de 1% aos 120.353 pontos.
No entanto, por volta das 16h55, o índice já tinha dado mostras de sua instabilidade, entre a força das commodities e a fraqueza das bolsas americanas, e operava no zero a zero, aos 119 mil pontos.
As ações de empresas ligadas às matérias-primas vão se apreciando neste começo de ano, com destaque especial para as siderúrgicas.
Os papéis de CSN, Gerdau e Usiminas sobem no mínimo 3% — a companhia carioca é a que mais se valoriza, com a ação disparando 6,15%.
A alta do minério de ferro no exterior embasa esse movimento. A cotação de referência, do porto de Qingdao, na China, mostrou avanço de 3% hoje.
Outra ação que gosta dessa notícia é a da Vale, que sobe 4,3%, entre as cinco maiores altas do índice.
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Os papéis da gigante Petrobras também sobem fortemente, destoando da queda nos preços do barril de petróleo Brent no mercado internacional. Ações da PetroRio, por sua vez, disparam e lideram os ganhos do Ibovespa.
Na ponta perdedora, os papéis de empresas aéreas estão entre as principais baixas. Gol PN e Azul PN caem no mínimo 4%. Outra empresa afetada pela crise da pandemia é severamente punida hoje pelos investidores: a ação da Embraer lidera a queda do Ibovespa, caindo mais de 5%.
Apesar das vacinações estarem ocorrendo em países como EUA e Reino Unido, os casos da covid-19 continuam em forte alta. No sábado, houve recordes tanto entre americanos (291 mil novas infecções) quanto britânicos (57 mil), o que inspira certa cautela com possibilidade de novas medidas de isolamento social ou mesmo mais drásticas, como um lockdown.
A BBC já informou que o nível de alerta contra o coronavírus deverá ser atualizado de 4 para 5 no Reino Unido, o que indica que o sistema de saúde do país está sobrecarregado e que são necessárias medidas de distanciamento extremamente rígidas.
"Restrições mais severas trazem impactos de curto prazo e isso acaba apagando o otimismo que o mercado vinha tendo", diz Stéfany Oliveira, analista de investimentos da Toro.
Os shoppings são outros que operam para baixo no começo deste ano, refletindo a preocupação com o avanço do coronavírus. Iguatemi ON e Multiplan ON recuam no mínimo 3% neste momento.
Bancos também são um peso negativo importante. As ações de Itaú, Banco do Brasil e Bradesco caem no mínimo 1,8% — os papéis do Santander têm uma queda mais modesta, de 0,9%. Segundo Gabriel Mota, operador de renda variável da RJ Investimentos, há uma correção desses papéis após a valorização recente significativa.
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