CVC mergulha e lidera a queda do Ibovespa com resultado ruim e pressão da covid-19 no radar; aéreas acompanham
O principal destaque negativo do Ibovespa fica com os papéis da CVC (CVCB3), após números ruins do balanço e um aumento no número de casos de covid-19 no exterior.
No geral, a segunda-feira (16) não tem sido um bom dia para os negócios. Tanto no Brasil quanto no exterior, o dia é de cautela.
Com Brasília gerando novos ruídos políticos e cenário de tensão no Oriente Médio, poucas ações do Ibovespa sobem. Mas o principal destaque negativo fica com os papéis da CVC (CVCB3).
Após o fechamento do mercado na sexta-feira (13), a companhia divulgou números que ficaram abaixo do esperado. O segundo trimestre de 2021 ficou marcado pela retomada das medidas mais restritivas de circulação, para conter o avanço da nova onda do coronavírus, e também pelo crescimento do temor da variante delta no mundo,
Diante de um cenário nada favorável, a dona da operadora de viagens CVC registrou um prejuízo líquido de R$ 175,570 milhões, queda de 30,4% no comparativo anual. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em R$ 130,834 milhões, uma melhora se comparado ao valor registrado no mesmo período do ano passado, que foi negativo em R$ 164,366 milhões. Já a receita líquida ficou em R$ 115,6 milhões, ante R$ 3 milhões informado um ano antes.
Os números pressionam os papéis da companhia hoje. Por volta das 12h30, a companhia liderava a lista de quedas do Ibovespa, com um recuo de 8,56%, a R$ 17,20. Outras companhias aéreas também se destacam com um desempenho negativo. É o caso da Embraer (EMBR3), que recua 5,05%, a R$ 19,74; a Gol (GOLL4) cai 3,48%; e a Azul recua 2,91%,a R$ 35,70.
O peso de CVC?
Bruno Madruga, head de renda variável da Monte Bravo Investimentos, lembra, no entanto, que desde meados de julho a variante delta já vem pressionando as ações da companhia e o resultado abaixo do esperado “só acelerou esse movimento”. Só neste mês, os papéis acumulam uma queda de 23%.
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