Com exterior positivo, PIB do 1º tri e balança comercial devem dar tom à bolsa
Além disso, o rali das commodities continua, com o petróleo e o minério de ferro avançando acima dos 2,0%

Já chegamos em junho com saldo positivo para a bolsa brasileira. O principal índice bateu recorde no pregão de ontem e acumulou alta de 6% no mês, enquanto outros investimentos amargaram queda acentuada.
Mas para esta terça-feira (1º), o investidor não deve olhar para trás, mas para frente: o dia promete. E só dá Brasil!
Para começar, o IBGE divulgará hoje o PIB do primeiro trimestre, com as expectativas indo de queda de 2,00% até alta de 2,40% em comparação aos três meses imediatamente anteriores. Em relação ao mesmo período de 2020, as projeções do Broadcast vão de encolhimento de 1,18% até avanço de 2,70%.
As medianas são de 0,70% tanto na passagem do último trimestre de 2020 quanto na comparação interanual.
A balança comercial também deve ser divulgada hoje, com projeções indo de US$ 8,8 bilhões até US$ 10,153 bilhões, com mediana em US$ 9,2 bilhões. Esses dados podem dar um panorama da retomada econômica do Brasil em meio a segunda onda de covid-19.
Ainda no Brasil, o avanço da reforma administrativa está passando por uma estrada turbulenta. De acordo com o Broadcast, o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse, na semana passada, que não apoiava a reforma e não irá apoiar sua aprovação.
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Mas Paulo Guedes, ministro da economia, ligou para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para dizer que o chefe do Planalto apoia, sim, a reforma.
Confira esses e outros destaques do dia:
Aviso de live
Às 11h, nosso repórter Victor Aguiar conversa com a economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitoria, sobre o resultado do PIB do primeiro trimestre no nosso canal do YouTube. Ative o sininho e não perca!
Commodities
O rali das commodities no primeiro trimestre deve pesar do lado positivo da balança comercial brasileira. O petróleo Brent avançava fortemente 2,03% na manhã desta terça-feira, aos US$ 70,73 o barril, uma alta de 5% no mês. A alta se deve à grande expectativa com a reunião da Opep+, que decidirá sobre o aumento da produção em meio a alta na demanda global.
O minério de ferro também não fica para trás, registrando alta de 5,4% no pregão asiático. Empresas como Vale e Petrobras têm um grande peso no índice brasileiro. A alta das commodities pode ser um bom indicador de uma nova sessão de alta.
Dia do gerente de compras
O dia está recheado de PMIs, o índice do gerente de compras. Esse indicador é um termômetro da economia do país e é calculado a partir de uma média de outros índices. O PMI pode variar de 0 até 100, sendo que acima de 50 é considerado avanço e, abaixo disso, encolhimento.
Hoje devem ser divulgados os PMIs do Brasil, Estados Unidos, Alemanha (já divulgado) e Zona do Euro (já divulgado), o que pode mexer com os mercados e dar o tom do pregão ao longo do dia.
Bolsas pelo mundo
Os índices asiáticos fecharam majoritariamente em alta na manhã desta terça-feira (1º), motivados pela expansão do setor manufatureiro da China. De acordo com o governo chinês, o PMI do gigante asiático aumentou entre abril e maio, de 51,9 para 52, o maior patamar em 2021.
O otimismo também contaminou os índices europeus, que sobem na manhã de hoje. Os dados do PMI da Zona do Euro superaram as expectativas, avançando para 63,1, contra os 62,8 esperados pelo The Wall Street Journal. Já o índice do gerente de compras da Alemanha caiu para o mesmo período, mas ficou acima da prévia.
Já os futuros de Wall Street apontam para uma abertura em alta, à espera do PMI dos EUA.
Agenda do dia
Confira os principais eventos e indicadores para esta terça-feira (1º):
- IBGE: PIB do primeiro trimestre (9h)
- Ministério da Economia: Índice do gerente de compras (PMI) de maio (10h)
- Ministério da Economia: Ministro da economia, Paulo Guedes, participa de audiência da Comissão de Educação na Câmara (10h)
- Estados Unidos: Índice do Gerente de compras (PMI) de maio (10h45)
- Ministério da Economia: Balança comercial de maio (15h)
Payroll abaixo do esperado fortalece o Ibovespa e bolsa volta aos 121 mil pontos; dólar tem nova queda firme
O payroll era o dado mais esperado do dia no exterior. Isso fez as bolsas europeias inverterem o sinal, os futuros do petróleo Brent caírem quase 1,0% e com certeza terá reflexos nos negócios ao longo do dia
Commodities devem trazer de volta superávit nas contas externas após 14 anos
Impacto das commodities nas contas externas é cada vez maior porque o peso dos produtos básicos nas exportações brasileiras é crescente
Após 12 semanas de alta, economistas mantêm expectativa para inflação em 2021
Por outro lado, mediana das estimativas para o PIB voltou a cair, enquanto cotação do dólar alcança R$ 5,35, de acordo com Relatório Focus
Balança comercial tem superávit de US$ 1,482 bilhão em março
Importação de plataformas de petróleo fez a balança comercial registrar o menor resultado para meses de março em seis anos
Brasil deixou de exportar US$ 56,2 bi em dez anos para América do Sul
Participação do país nas importações dos demais países sul-americanos caiu para 10,7% em 2019, segundo CNI
Balança tem superávit de US$ 50,995 bi em 2020, abaixo da mediana de US$ 51,2 bi
O valor representa uma alta de 6,2% em relação ao saldo da balança comercial de 2019.
Acordo de Paris é requisito para pacto Mercosul-UE, diz Comissão Europeia
Desmatamento é um dos entraves para concretização de tratado de livre-comércio envolvendo 25% da economia mundial
Exportações chinesas dão salto anual de 21,1% em novembro e superam expectativas
Em novembro, a China teve superávit em sua balança comercial no valor de US$ 75,42 bilhões, ante saldo positivo de US$ 58,44 bilhões em outubro
Setor público tem superávit primário de R$ 2,953 bilhões
O resultado primário reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento da dívida pública
Balança comercial tem superávit de US$ 1,54 bi na 1ª semana de novembro
O valor foi alcançado com exportações de US$ 4,463 bilhões e importações de US$ 2,913 bilhões
Balança comercial registra superávit de US$ 5,47 bilhões em outubro
Resultado só perde para outubro de 2018, quando a balança comercial tinha registrado superávit de US$ 5,792 bilhões, segundo o Ministério da Economia
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