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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Construtoras

Ações da Helbor e da Mitre reagem bem às prévias operacionais e sobem forte

Prévias do segundo trimestre divulgadas pelas incorporadoras têm, na sua maioria, agradado o mercado

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
14 de julho de 2021
17:31 - atualizado às 19:51
Operários em obra de construção civil
Imagem: shutterstock

Mais duas incorporadoras divulgaram prévias operacionais do segundo trimestre ontem à noite (13) e veem suas ações responderem positivamente aos números.

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Os papéis da Mitre (MTRE3) fecharam em alta de 5,04%, a R$ 12,50, e os da Helbor (HBOR3) subiram 2,64%, a R$ 8,55, depois de terem avançado quase 4% na máxima do dia.

Os números da Helbor foram considerados sólidos pelo mercado. A companhia divulgou vendas brutas totais de R$ 468 milhões no segundo tri, um crescimento de 113% na comparação anual; as vendas líquidas (vendas totais menos distratos) totalizaram R$ 432 milhões, uma alta de 148% na comparação anual.

Os lançamentos de R$ 751 milhões no período vieram 20% acima das estimativas do BTG Pactual, disseram analistas do banco em relatório divulgado nesta quarta (14).

"Os números operacionais da Helbor no segundo trimestre foram sólidos, com bom crescimento em lançamentos (depois do lockdown, a Helbor retomou novos projetos) e vendas sólidas (vendas de inventário pronto positivas, principalmente um projeto comercial no Rio)", classificaram os analistas do BTG.

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O banco espera forte crescimento das operações da construtora com os fundamentos sólidos do setor de habitação, considerando as previsões (guidance) da companhia de lançar de R$ 1,4 bilhão a R$ 1,8 bilhão em 2021, um crescimento de 300% na comparação anual.

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Os analistas têm recomendação de compra para a ação, que consideram descontada, com preço-alvo de R$ 13,50 em 12 meses.

Mitre apresenta números mistos, mas é bem avaliada

Já os números da Mitre foram considerados mistos pelos analistas que acompanham a empresa, mas mesmo assim o otimismo com a companhia se mantém.

Os lançamentos, que totalizaram R$ 237 milhões no trimestre, foram considerados fracos tanto pelos analistas do BTG quanto pelos do Credit Suisse.

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O valor é quase o dobro do que foi lançado no primeiro trimestre (no segundo tri de 2020 não houve lançamentos), mas veio 33% abaixo das estimativas do BTG e quase 60% inferior às estimativas do Credit Suisse.

As vendas líquidas de R$ 188,4 milhões (442,7% a mais que no segundo tri de 2020) também não agradaram os analistas do Credit, que esperavam uma cifra de R$ 301 milhões, mas foram consideradas "muito fortes" pelo BTG Pactual. A companhia reforçou seu guidance de lançar de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões em 2021.

"Os resultados do segundo trimestre foram mistos, com lançamentos fracos (explicados pela Covid-19 e por atrasos na obtenção de licenças para construção dos projetos), mas as vendas foram fortes (a Mitre realmente fez o dever de casa em todos os projetos, que estão experimentando demanda forte). A companhia deve crescer bastante (com um banco de terrenos de bom tamanho e gestão de alto nível, nós acreditamos que a companhia deve cumprir o seu guidance), e a ação parece atrativa (negociada a 1,25 vez sua relação Preço/Valor Patrimonial e sete vezes Preço/Lucro estimado em 2022)", diz o relatório do BTG.

O banco tem recomendação de compra para a ação da Mitre, com preço-alvo de R$ 20.

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O Credit, por sua vez, manteve recomendação neutra para os papéis, que têm preço-alvo de R$ 15, por considerar o setor de construção atualmente muito competitivo e com possível deterioração da chamada affordability, a capacidade de os compradores financiarem imóveis com as taxas de juros atuais (lembrando que os juros estão vivendo um ciclo de alta no Brasil no momento).

Ainda assim, os analistas do Credit reforçaram a "capacidade de execução da Mitre".

O sócio-fundador e CIO da Empiricus, Felipe Miranda, dedicou sua coluna desta quarta-feira à Mitre, destacando a velocidade de vendas da companhia, medida pelo indicador Vendas Sobre Oferta (VSO).

No segundo trimestre, a companhia apresentou um VSO de 29,5%. " Mitre tem sido uma das maiores VSO do segmento, combinando isso a um nível de rentabilidade muito elevado. Inclusive, entendo que a próxima surpresa vem do patamar de margens no trimestre — a companhia tem conseguido colocar preço nos lançamentos e, mais surpreendente, também no estoque, que praticamente não subiu no trimestre", escreveu.

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"Uma coisa legal e que quase ninguém fala: a empresa lançou 11 empreendimentos desde o IPO, sendo que em 10 deles a velocidade de vendas veio acima de 60% — honestamente, não conheço uma execução assim."

- Felipe Miranda, sócio-fundador e CIO da Empiricus.

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