Ibovespa cai mais de 3% e opera abaixo dos 102 mil pontos com temores envolvendo a nova variante da covid-19;
As commodities também seguem pressionadas nesse cenário, o que influencia diretamente o desempenho de gigantes da bolsa

Quando parecia que a covid-19 estava virando coisa do passado, uma nova reviravolta chega para aterrorizar o mercado global. Uma nova variante, descoberta na África do Sul, volta a ameaçar o desenvolvimento global e provoca uma aversão ao risco.
Ainda não se sabe ao certo se essa nova cepa é mais transmissível, letal ou mesmo a extensão da eficácia da vacina contra essa mutação do coronavírus. Diante da incerteza, os mercados internacionais têm queda firme.
O mesmo comportamento pode ser visto no Brasil. Por volta das 17h20, o principal índice da bolsa brasileira recuava 3,43%, aos 102.126 pontos. O dólar à vista sobe 0,21%, a R$ 5,5931. Em Nova York, o índice VIX, que mede a volatilidade do mercado, dispara quase 50%.
Demanda em risco
Com o risco de novos lockdowns, a pressão sobre a oferta e demanda das commodities volta a crescer.
O petróleo é uma das vítimas do dia. No mesmo horário, o barril do WTI recuava cerca de 9,86%,a US$ 70,52, enquanto o Brent recuava 9%.
"O mercado não quer pagar para ver se as vacinas podem ser ineficientes em relação a essa nova variante. Na dúvida, os investidores estão vendendo para depois parar pra analisar e refletir sobre a eficácia das vacinas atuais em relação a variante. Por isso o movimento do estresse hoje", comenta Leonardo Milane, sócio e economista da VLGI.
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Pregão curto
No exterior, o pregão em Nova York encerra mais cedo (15h) em virtude do dia seguinte ao feriado do dia de Ação de Graças, enquanto a negociação dos Treasuries também fecha antes (16h). Com isso, a liquidez dos mercados internacionais deve ser afetada no período da tarde.
Sobe e desce
Com novas restrições no radar, as empresas aéreas são as que mais sofrem diante da aversão ao risco geral. Confira as maiores quedas de hoje
Ticker | Nome | ULT | VAR(%) |
GOLL4 | GOL PN N2 | R$ 14,8 | -13,45% |
AZUL4 | AZUL PN N2 | R$ 23,9 | -11,97% |
CVCB3 | CVC BRASIL ON NM | R$ 15,17 | -9,76% |
PRIO3 | PETRORIO ON NM | R$ 20,04 | -9,24% |
EMBR3 | EMBRAER ON NM | R$ 19,13 | -9,08% |
Nesse cenário, somente Suzano (SUZB3) consegue subir no pregão:
Ticker | Nome | ULT | VAR(%) |
SUZB3 | SUZANO S.A. ON NM | R$ 55,58 | 1,55% |
RDOR3 | REDE D OR ON NM | R$ 51,95 | -0,10% |
KLBN11 | KLABIN S/A UNT N2 | R$ 23,51 | -0,55% |
TAEE11 | TAESA UNT N2 | R$ 35,68 | -0,61% |
RADL3 | RAIADROGASILON NM | R$ 23,22 | -1,19% |
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