Dacasa Financeira tem liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central
Investidores pessoas físicas que tiverem Letras de Câmbio ou RDB da instituição têm direito ao ressarcimento do Fundo Garantidor de Créditos

O Banco Central decretou, nesta quinta (13), a liquidação extrajudicial da financeira Dacasa, que trabalha com empréstimo pessoal, Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e empréstimo consignado.
Com isso, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) deverá ressarcir os investidores que tiverem aplicado nos títulos de renda fixa emitidos pela financeira e que estejam sujeitos à cobertura do fundo.
A Dacasa captava recursos por meio da emissão de títulos como Recibos de Depósito Bancário (RDB) e Letras de Câmbio (LC), distribuídos em plataformas de investimento para pessoas físicas.
Com a liquidação extrajudicial, os investidores ficam impedidos de movimentar esses títulos, devendo aguardar o ressarcimento do FGC. Tanto as LC quanto os RDB são cobertos pelo FGC em um limite de até R$ 250 mil por CPF, por instituição financeira.
O FGC é uma entidade privada sem fins lucrativos que garante os valores depositados em conta-corrente e poupança nos bancos, bem como as aplicações em títulos de renda fixa como CDB, LCI, LCA, RDB e LC.
O fundo existe justamente para garantir a estabilidade do sistema financeiro e protege quem investe em renda fixa em caso de quebra da instituição financeira emissora dos seus títulos, como ocorre agora no caso da financeira Dacasa.
Leia Também
No terceiro trimestre de 2019, último dado disponível, a Dacasa Financeira teve patrimônio líquido negativo e prejuízo de mais de R$ 21 milhões. Seu Índice de Basileia, indicador de solvência das instituições financeiras, era negativo - quanto menor o índice, menos solvente é a instituição.
Como o investidor deve proceder
O FGC informa que o liquidante deverá informar a identificação dos credores da financeira Dacasa, entre os quais se encontram os detentores de seus títulos de renda fixa.
O fundo informa, ainda, que assim que os credores tiverem sido identificados, disponibilizará instruções para que seja realizado o pagamento da garantia.
O FGC solicita aos investidores que tiverem títulos emitidos pela Dacasa Financeira a acompanharem o site do fundo para serem informados quando saírem as instruções para o ressarcimento. Também disponibiliza o e-mail credores.dacasa@fgc.org.br para sanar eventuais dúvidas.
A nota divulgada pelo FGC termina com um alerta de que o fundo "não autoriza ou credencia nenhum tipo de Instituição ou empresa, com intuito de intermediar/propor qualquer tipo de 'negociação' para recebimento do valor garantido pelo FGC, muito menos solicitando o pagamento de qualquer taxa ou o depósito de valores."
Vai demorar?
O FGC ressarce tanto o principal aplicado quanto os rendimentos do título até o limite da cobertura.
O prazo de pagamento, no entanto, pode variar. Mas normalmente leva de alguns dias a poucos meses entre a decretação da liquidação e o início dos pagamentos. O problema é que, nesse meio tempo, os recursos dos investidores ficam sem rentabilidade.
Por isso mesmo, é importante que o investidor fique de olho na qualidade do emissor dos títulos de renda fixa nos quais ele está pensando em investir, mesmo quando há cobertura do FGC.
Ao decretar a liquidação de uma instituição financeira, o Banco Central deve designar um liquidante para administrá-la e preparar a relação de credores, bem como os documentos necessários para efetuar os pagamentos das garantias.
A relação, com os CPFs e CNPJs dos depositantes e investidores, e os valores que cada um deve receber são, então, passados para o FGC. O fundo, então, escolhe um banco para efetuar os pagamentos e orienta os credores, que devem, então, comparecer à agência designada para receber o ressarcimento.
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Bradesco dispara em ranking do Banco Central de reclamações contra bancos; Inter e PagSeguro fecham o pódio. Veja as principais queixas
O Bradesco saiu da sétima posição ao fim de 2024 para o primeiro colocado no começo deste ano, ao somar 7.647 reclamações procedentes. Já Inter e PagSeguro figuram no pódio há muitos trimestres
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Rodolfo Amstalden: Seu frouxo, eu mando te demitir, mas nunca falei nada disso
Ameaçar Jerome Powell de demissão e chamá-lo de frouxo (“a major loser”), pressionando pela queda da taxa básica, só tende a corromper o dólar e alimentar os juros de longo prazo
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
O preço de um crime: fraudes no Pix disparam e prejuízo ultrapassa R$ 4,9 bilhões em um ano
Segundo o Banco Central, dados referem-se a solicitações de devoluções feitas por usuários e instituições após fraudes confirmadas, mas que não foram concluídas
Powell na mira de Trump: ameaça de demissão preocupa analistas, mas saída do presidente do Fed pode ser mais difícil do que o republicano imagina
As ameaças de Donald Trump contra Jerome Powell adicionam pressão ao mercado, mas a demissão do presidente do Fed pode levar a uma longa batalha judicial
CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário
Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
CDBs do Banco Master pagam até 160% do CDI no mercado secundário após investidores desovarem papéis com desconto
Negócio do Master com BRB jogou luz nos problemas de liquidez do banco, o que levou os investidores a optarem por resgate antecipado, com descontos de até 20%; taxas no secundário tiram atratividade dos novos títulos emitidos pelo banco, a taxas mais baixas
Banco Master: Reunião do Banco Central indica soluções para a compra pelo BRB — propostas envolvem o BTG
Apesar do Banco Central ter afirmado que a reunião tratou de “temas atuais”, fontes afirmam que o encontro foi realizado para discutir soluções para o Banco Master
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Pix parcelado já tem data marcada: Banco Central deve disponibilizar atualização em setembro e mecanismo de devolução em outubro
Banco Central planeja lançar o Pix parcelado, aprimorar o Mecanismo Especial de Devolução e expandir o pagamento por aproximação ainda em 2025; em 2026, chega o Pix garantido
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Banco Master diminui taxas de CDBs em meio à possível compra pelo BRB; veja como ficam as remunerações agora
O grupo Master já soma R$ 52 bilhões em CDBs investidos, mas o Banco de Brasília assumiria apenas uma parte desse passivo — que agora pode aumentar ainda mais
Não haverá ‘bala de prata’ — Galípolo destaca desafios nos canais de transmissão da política monetária
Na cerimônia de comemoração dos 60 anos do Banco Central, Gabriel Galípolo destacou a força da instituição, a necessidade de aprimorar os canais de transmissão da política monetária e a importância de se conectar com um público mais amplo
Banco Master: Compra é ‘operação resgate’? CDBs serão honrados? BC vai barrar? CEO do BRB responde principais dúvidas do mercado
O CEO do BRB, Paulo Henrique Costa, nega pressão política pela compra do Master e endereça principais dúvidas do mercado