Bitcoin volta ao patamar dos US$ 12 mil pela primeira vez desde agosto
Depois de dois meses longe das máximas, mas ainda bem acima dos patamares pré-crise, o ativo parece ter recuperado fôlego e chegou a ser negociado a US$ 12.047,10 nesta terça-feira.
Após dois meses longe das máximas do ano, o bitcoin voltou a ser negociado na casa dos US$ 12 mil nesta terça-feira (20).. O ativo não se manteve muito tempo neste patamar, é verdade, mas tem mostrado força para romper a resistência nas últimas semanas. Será que vem um novo rali por aí?
A última vez que a moeda atingiu a marca foi no dia 17 de agosto, quando chegou ao fim o rali que havia começado no fim de julho e que levou a moeda às máximas do ano, aos US$ 12.359,06
Depois de dois meses longe das máximas, mas ainda bem acima dos patamares pré-crise, o ativo parece ter recuperado fôlego e chegou a ser negociado a US$ 12.047,10 nesta terça-feira. Por volta das 17h15, o bitcoin estava sendo negociado a US$ 11.970,62 (R$ 67.032).
Os investidores ficam agora na expectativa de que um novo ciclo de alta possa estar começando. Segundo o Coin Desk, grandes compras de investidores institucionais e o sinal verde do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, para a adoção de moedas digitais estão entre os gatilhos positivos que podem influenciar o novo ciclo.
O movimento de alta, no entanto, não parece se estender aos demais criptoativos. Enquanto o bitcoin teve uma variação positiva de 2,26% a 2,57% nas últimas 24 horas, ativos como o ether, lumen, monero e dash tinham quedas entre 2% e 4,9%.
O ano dos criptoativos
Mesmo que 2020 não marque o rompimento do topo histórico (de US$ 20.089,00, em 2017), o ano fica marcado pela consolidação do mercado de criptomoedas.
Além do halving - um evento programado e que corta pela metade a emissão de bitcoins -, os criptoativos também mostraram grande resiliência perante a crise, se recuperando muito mais rápido que a maior parte dos ativos que sofreram no momento mais agudo da crise de liquidez gerada pelo coronavírus.
O comportamento chama cada vez mais a atenção de investidores institucionais e bancos centrais, que voltam a discutir a ideia de emitirem as suas próprias moedas digitais.
Outro passo significativo para o mercado nos últimos meses foi o anúncio do primeiro ETF (Exchange Traded Fund) de criptomoedas, uma parceria entre a gestora brasileira Hashdex e a Nasdaq e que traz maturidade ao mercado.
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