XP lança cartão de crédito sem anuidade em outubro e com ‘cashback’ em investimentos
Atualmente em fase de testes, cartão não teve taxa do rotativo revelada, mas ela será “bem menor que a dos bancos”, disse Bruno Constantino, CFO da corretora. Previsão é de lançamento do cartão de débito na 1ª metade de 2021
Em mais um passo de seu processo de "bancarização", a XP Investimentos anunciou nesta segunda-feira (20) o lançamento de um cartão de crédito sem anuidade. A previsão do sócio e CFO da corretora, Bruno Constantino, é de que ele esteja disponível aos clientes em outubro.
Só quem é cliente ativo da XP, ou seja, quem tenha realizado aporte de recursos na plataforma de investimentos, poderá solicitar o cartão, que terá bandeira Visa e poderá ser usado internacionalmente.
Hoje, o cartão, chamado de XP Visa Infinite, se encontra em fase de testes com funcionários e agentes autônomos, que auxiliarão no desenvolvimento de outras funcionalidades.
Os usuários do cartão terão o benefício do "investback", um "cashback" dado pela XP na forma de investimento.
Com o cashback, correspondente a uma parcela dos gastos do cliente, os titulares do cartão receberão de volta parte do dinheiro usado por meio do investimento em um fundo exclusivo simples, com liquidez diária e taxa de administração zero, atrelado predominantemente a títulos públicos, segundo Constantino.

O destino desse cashback é de livre escolha do cliente, que até mesmo poderá resgatá-lo e depositá-lo em um banco ou usá-lo com outro objetivo, se assim decidir.
Leia Também
"Para começar, a proposta é um investback nesse fundo básico, e a ideia é que o dinheiro investido tenha retorno composto ao longo do tempo", afirmou o executivo, durante videoconferência com jornalistas, que ressaltou que o objetivo é que o cliente aumente seus investimentos.
Ele também citou que a intenção para o futuro é que o investback ocorra com outros produtos oferecidos pela XP, como os de previdência, que foquem o planejamento financeiro a longo prazo.
Nada de anuidade
Constantino mencionou ainda a ideia de uma "anuidade sem pegadinha" do cartão de crédito — ou seja, sem a contrapartida de que o cliente gaste um valor mínimo para que não seja cobrado essa taxa. "É uma reciprocidade que incomoda", afirmou.
A taxa do cartão de crédito não teve o valor revelado, mas ele disse que será "bem menor que a dos bancos".
“Queremos revolucionar o mercado de cartões de crédito no país da mesma forma que fizemos com os investimentos", disse o executivo, observando que esses clientes têm o potencial de se tornarem investidores.
Mais serviços vêm aí
O CFO da XP disse que no momento apenas o serviço do cartão de crédito será oferecido, mas que com o passar do tempo haverá maiores funcionalidades bancárias.
No 1º semestre de 2021, Constantino espera que seja lançado o cartão de débito da corretora.
No decorrer dos próximos meses, a companhia planeja disponibilizar um pacote completo de serviços financeiros, que também incluirá contas digitais e empréstimos com garantia.
Cortando o cordão umbilical
O palpite do sócio e CFO da XP é de que "todo mundo" da base de clientes da corretora vai querer o cartão. Ainda assim, ele disse que a empresa não está preocupada com o alcance do serviço.
"O alvo são os clientes da XP. Todo cliente XP pode pedir o seu, não cobramos absolutamente nada, mas não temos uma meta", disse Constantino.
Ele também preferiu não dar número de quantos clientes poderão largar os serviços de outros bancos com o lançamento, mas ressaltou que "todo e qualquer cliente" deveria estar na XP.
"Teremos taxas mais baixas que os bancos, expandiremos os produtos e o foco é o cliente", afirmou.
Segundo ele, a ideia por trás do cartão de credito da corretora surgiu da demanda dos clientes investidores. "Os clientes querem uma solução completa. Este cartão de crédito não vai precisar de conta em banco, vai cortar esse cordão umbilical", disse Constantino.
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
