Suzano, JBS, B3, Cyrela, Americanas, B2W, Hering, Rumo e brMalls: os balanços que mexem com o mercado nesta sexta
Balanços do segundo trimestre devem guiar os negócios no Ibovespa no último pregão da semana

A temporada de balanços do segundo trimestre deve continuar a influenciar o humor de investidores na bolsa nesta sexta-feira (14), com números de Suzano, JBS, B3, Cyrela, Lojas Americanas, B2W, Hering, Rumo e brMalls.
O principal índice acionário da bolsa brasileira operou em forte baixa na quinta, caindo 1,62%, cotada aos 100.460 pontos. O dólar à vista caiu 1,53% e fechou a sessão aos R$ 5,36.
Confira a seguir os principais números:
Suzano
A Suzano reverteu o lucro de R$ 700 milhões visto no segundo trimestre de 2019 para prejuízo de R$ 2,053 bilhões no mesmo período deste ano. O resultado foi pior que a projeção de analistas (prejuízo de R$ 3,15 bilhões) A variação se deve ao resultado financeiro negativo, com o impacto da variação cambial sendo uma de suas casas. A alavancagem (que mede a relação dívida líquida/Ebitda ajustado) subiu para 5,6x em reais na comparação anual.
- Prejuízo líquido: R$ 2,053 bilhões (ante lucro de R$ 700 milhões)
- Receita líquida: R$ 7,996 bilhões (↑20%)
- Ebitda ajustado: R$ 4,180 bilhões (↑35%)
JBS
A JBS teve um lucro líquido de R$ 3,4 bilhões no segundo trimestre, 54,8% maior que no mesmo período do ano passado, com crescimento de 32,9% da receita líquida, para R$ 67,6 bilhões. O resultado também veio acima das projeções de analistas (lucro de R$ 1,6 bilhão).
A companhia encerrou o trimestre com R$ 22,7 bilhões em caixa e reduziu seu nível de alavancagem, em dólares, de 2,81x para 1,75x, o menor nível da história da JBS.
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- Lucro líquido: R$ 3,4 bilhões (↑54,8%)
- Receita líquida: R$ 67,6 bilhões (↑32,9%)
- Ebitda: R$ 10,5 bilhões (↑105,9%)
B3
A empresa registrou lucro líquido recorrente de R$ 1,012 bilhão no segundo trimestre, o que representa um aumento de 28,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
O aumento no volume de negócios no mercado financeiro em meio à crise do coronavírus e a queda da taxa básica de juros (Selic) beneficia diretamente a B3, dona da bolsa brasileira.
A receita líquida da B3 aumentou 34,3% em relação aos meses de abril a junho de 2019 e atingiu R$ 1,9 bilhão.
- Lucro líquido: R$ 1,012 bilhão (↑28,9%)
- Receita líquida: R$ 1,9 bilhão (↑34,3%)
- Ebitda: R$ 1,4 bilhão (↑42%)
Cyrela
A construtora Cyrela teve um lucro líquido de R$ 68 milhões, queda de 40,4% em relação aos R$ 114 milhões do mesmo período do ano passado.
Segundo a companhia, não houve redução relevante no ritmo de obras durante o segundo trimestre, mas houve uma queda acentuada nas vendas, especialmente em abril, devido à quarentena imposta pela pandemia de covid-19.
Isso também levou a Cyrela a adiar lançamentos, que totalizaram apenas R$ 395 milhões, uma queda de mais de 80% em relação ao mesmo período de 2019.
“No entanto, com as taxas de juros nas mínimas históricas e a reabertura parcial da economia, o setor teve boa retomada no mês de junho, reforçada pelo desempenho das vendas de estoques e também do lançamento Living Ipiranga. As vendas enquadradas no Programa Minha Casa Minha Vida foram o principal destaque operacional do trimestre”, diz a companhia.
- Lucro líquido: R$ 68 milhões (↓40,4%)
- Receita líquida: R$ 839 milhões (↓10,4%)
- Vendas: R$ 818 milhões (↓57,3%)
Lojas Americanas
A Lojas Americanas teve prejuízo líquido de 7,1 milhões no período, uma reversão do lucro de R$ 112,7 milhões visto em igual período do ano anterior.
O volume de vendas (GMV) subiu 24,8% na mesma base de comparação, para R$ 9 bilhões, sendo 74% do GMV online. Vendas do marketplace subiram 79,4%, representando 61,2% do GMV online.
A companhia terminou com R$ 14,5 bilhões em posição de caixa no período e a alavancagem caiu 0,7x em relação ao mesmo trimestre de 2019, para 1,0x.
- Prejuízo líquido: R$ 126,85 milhões (↑211,8%)
- Receita líquida: R$ 118,8 bilhões (↓67%)
- Ebitda: R$ 73,362 milhões (↑59%)
B2W
Controlada da Lojas Americanas, a B2W marcou prejuízo líquido de R$ 74,6 milhões no segundo trimestre, melhora de 41,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
O volume de vendas subiu 72,2%, para R$ 6,715 bilhões, e o marketplace teve avanço de 79,4%, para R$ 4,1 bilhões.
- Prejuízo líquido: R$ 74,6 milhões (↓41,5%)
- Receita líquida: R$ 2,433 bilhões (↑64,7%)
- Ebitda ajustado: R$ 184,7 milhões (↑67,6%)
Hering
O lucro líquido da Hering de abril a junho de 2020 foi de R$ 126,85 milhões, alta de 211,8% na comparação anual.
Na mesma base, a receita líquida da companhia sofreu forte queda, de 67%, para R$ 118,8 milhões, refletindo o impacto do fechamento das lojas físicas nas vendas. O faturamento com webstore cresceu 165% frente ao segundo trimestre de 2019, para R$ 40 milhões.
- Prejuízo líquido: R$ 126,85 milhões (↑211,8%)
- Receita líquida: R$ 118,8 bilhões (↓67%)
- Ebitda: R$ 73,362 milhões (↑59%)
Rumo
A Rumo reportou um lucro líquido de R$ 405 milhões no segundo trimestre de 2020, aumento de 118% na comparação anual. Houve um aumento de 13,9% no volume transportado no trimestre na comparação anual, para 16,4 bilhões de TKU (tonelada quilômetro útil).
- Lucro líquido: R$ 405 milhões (↑118%)
- Receita líquida: R$ 1,828 bilhão (↑5,7%)
- Ebitda: R$ 982 milhões (↑6,3%)
brMalls
A operadora de shopping centers BRMalls registrou prejuízo líquido contábil de R$ 619,694 milhões, revertendo lucro de R$ 425,352 milhões do mesmo período de 2019. No critério ajustado, a companhia teve lucro de R$ 10,246 milhões entre abril e junho, recuo de 93,1% na comparação anual.
- Lucro líquido ajustado: R$ 10,246 milhões (↓93,1%)
- Receita líquida: R$ 185,536 milhões (↓43,7%)
- Ebitda ajustado: R$ 48,582 milhões
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