Após acusações, site Pornhub tem possível dono revelado pelo Financial Times
Jornal diz que Bernard Bergemar possui ações na maioria das subsidiáras da MindGeek, incluindo o Pornhub, site acusado de divulgar pornografia infantil
Uma publicação do Financial Times expõe que o empresário Bernard Bergemar é o dono da MindGeek, empresa que administra grandes sites pornôs como Pornhub, RedTube e YouPorn. A notícia foi divulgada nesta quinta-feira (17). O Pornhub é alvo de uma série de acusações, incluindo a divulgação de pornografia infantil.
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Na publicação, o Financial Times afirma que o nome de Bergemar era conhecido por um "pequeno círculo" de investidores poderosos da MindGeek. Para se ter uma noção do quanto Bergemar é misterioso, até às 16h53, o resultado de pesquisa do Google com o nome do empresário gerava apenas 22 fotos, nenhuma com o rosto dele.
Bergemar possui ações na maioria das subsidiáras da MindGeek, permitindo que ele seja o maior beneficiário da companhia, de acordo com o FT. Ainda segundo o relatório, a MindGeek paga taxas de licença para a "complexa rede de subsidiárias", devendo-lhes milhões de dólares em dividendos.
A jornalista inglesa do FT, Patricia Nilsson, afirmou que "A opacidade em torno do financiamento da empresa também cobre a gestão", e completa que "os nomes de muitos dos executivos seniores da empresa que aparecem em registros corporativos não aparecem nas buscas na internet, deixando pouco ou nenhum vestígio de quem são."
Após o MasterCard e a Visa retirarem seus serviços da plataforma, o Pornhub eliminou todos os vídeos de criadores que não são verificados, o que representava a maioria do conteúdo do site.
Tudo aconteceu após a publicação de um artigo de opinião do New York Times sobre pornografia infantil dentro do Pornhub. Isso foi mal visto por alguns profissionais do sexo e artistas de pornografia que, em entrevista à VICE, afirmaram que a mudança das empresas de cartão de crédito poderia acarretar perda de receita para eles.
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Não é de hoje que o Pornhub vem enfrentando acusações de não fazer o suficiente para remover o conteúdo de tráfico sexual e pornografia infantil de seu site. A Business Insider publicou, na última quarta-feira (16), uma entrevista com ex-moderadores da MindGeek em que eles revelam que a empresa deixava os vídeos questionáveis ao vivo no site de forma proposital. "Nosso trabalho era encontrar desculpas esquisitas para manter vídeos em nossos sites", afirma um dos ex-moderadores.
De acordo com a VICE, a MindGeek foi processada por vítimas de tráfico sexual na última terça (15) no valor de US$ 40 milhões.
Segundo dados da FT, a MindGeek registrou mais de US$ 460 milhões em receita em 2018. Dados do Google mostraram que mais pessoas pesquisaram "Pornhub" do que "coronavírus" ou "Trump" durante o mês de novembro deste ano.
*Com informações de Financial Times, Business Insider e VICE.
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