Bitcoin bate novo recorde e passa dos US$ 23 mil. Será que sobe mais?
A última vez que o Bitcoin bateu os US$ 20 mil foi em dezembro de 2017, mas em seguida despencou. Será que a alta desta vez é sustentável?
Se tem alguém que amou 2020 é quem investiu em Bitcoin. A principal criptomoeda do mercado atingiu novamente um nível histórico. Menos de 24 horas depois de ter passado dos US$ 20 mil, o bitcoin é negociado no patamar de US$ 23 mil na tarde desta quinta-feira (17), com uma alta da ordem de 12%. No Brasil, está avaliado na casa de R$ 117,5 mil.
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No ano, a criptomoeda acumula um ganho de mais de 200%. O bitcoin tem se valorizado recentemente por conta da maior demanda por ativos de risco em meio aos estímulos fiscais e monetários inéditos para conter os danos econômicos da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Grandes especialistas de criptomoedas, como o CEO da Foxbit, João Canhada, acreditam que o bitcoin tem a mesma lógica do ouro contra a inflação, só que com maiores benefícios.
"Tem muito dinheiro institucional entrando no mercado, mais de 30% de todo dólar em circulação no mundo foi impresso esse ano, investidores estão buscando ativos que possam proteger seu poder de compra", disse.
Canhada destacou que uma série de empresas e fundos anunciaram publicamente posições em bitcoin, ou futuras compras em larga escala.
A última vez que o Bitcoin bateu o patamar de US$ 20 mil foi no dia 17 de dezembro de 2017, quando chegou a US$ 20.089,00, mas no ano seguinte amargou uma forte queda. Contudo, dessa vez, a alta é bastante diferente, segundo os entusiastas das criptomoedas.
"Apesar da alta de 15% ontem, os fundamentos seguem sólidos no longo prazo, e se essa demanda forte continuar, o bitcoin ainda está barato perto do potencial futuro. A alta de 2017 foi um movimento de pessoas físicas, a de 2020 é de pessoas jurídicas (empresas) que estão entrando no mercado de criptomoedas", disse o CEO da Foxbit.
O CEO do Alter, empresa de contas digitais focadas no usuário de criptomoedas, Vinícius Frias, também entende que o rali atual é diferente do que ocorreu em 2017, impulsionado pelo varejo. “Atualmente quem está empurrando os preços para cima são os players institucionais”.
De acordo com Frias, players como a gestora Grayscale (que já possui mais de US$ 11 bilhões em BTC) e a MicroStrategy (que recentemente comprou mais de US$ 1 bilhão em BTC) estão pressionando a demanda pelo mundo.
Contudo, ele alerta que "para o investidor comum é necessário ter cautela, afinal nenhum ativo só sobe e podemos estar num momento de euforia."
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