Oi dispara com nova oferta e pressiona ações de TIM e Vivo
Setor de telecomunicações movimenta a bolsa nesta quinta, após Oi anunciar um acordo de exclusividade com a Highline do Brasil para venda de rede móvel
As ações da Oi disparam nesta quinta-feira (23), após a empresa fechar um acordo de exclusividade com a Highline do Brasil para a venda da rede móvel da companhia. A negociação pressiona as ações de TIM e Vivo, que haviam também feito uma oferta pelos ativos.
Os papéis da Oi (OIBR3) fecharam em alta de 19,40%, a R$ 1,60, enquanto as ações da TIM (TIMP3) caíram 8,43%, a R$ 14,77, e as da Vivo (VIVT3), 3,73%, a R$ 49,58. A Claro não tem papéis negociados na bolsa brasileira. Veja a cobertura completa de mercados do Seu Dinheiro.
TIM, Vivo e Claro haviam apresentado uma proposta conjunta pela operação móvel da Oi, anunciada no último sábado (18). Ao longo desta semana, o mercado premiou as ações das empresas envolvidas no anúncio - e agora reverte parte dos ganhos das duas teles, enquanto demonstra entusiamo ainda maior com a Oi.
Controlada da gestora americana Digital Colony, a empresa é uma desenvolvedora independente de soluções de infraestrutura para a indústria de telecomunicações. A companhia atua em prédios comerciais, shoppings, hospitais e hotéis.
Mesmo com a proposta, acima do mínimo de R$ 15 bilhões estabelecido pela Oi, analistas do Credit Suisse dizem acreditar ser improvável que a Highline, caso vença a disputa, vire uma operadora de celular. "A empresa até perderia algumas das sinergias operacionais".
Segundo eles, há chance maior até de que TIM, Vivo e Claro ainda consigam comprar a rede móvel da Oi do que o mercado ter um novo player.
Leia Também
A avaliação tem como base a informação veiculada pelo portal especializado TeleTime de que a Highline quer comprar a Oi inteira - entre operação móvel, rede de fibra (InfraCo) e unidade de torres - para se tornar uma operadora de rede neutra em todos os níveis.
Entre os planos da Highline estaria vender os clientes da rede móvel da Oi Móvel às concorrentes em um leilão estruturado - as empresas teriam de utilizar a infraestrutura de torres, rádio e espectro da Oi Móvel -, segundo a publicação.
A venda da rede móvel é considerada essencial para a Oi, em recuperação judicial desde 2016. Após a negociação, a tele deve focar esforços no segmento de fibra ótica e infraestrutura.
A empresa tem mais de 350 mil quilômetros de cabos de fibra no país, além de cerca de 43 mil quilômetros de dutos para cabos de telecomunicação.
Em 2020, a Oi já vendeu a participação que detinha na angolana Unitel por US$ 1 bilhão. A tele brasileira teve prejuízo de R$ 6,2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com a alta do dólar impactando as dívidas da empresa.
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
