Lojas Renner vê lucro despencar 94% para R$ 10 milhões em meio à pandemia
Balanço reflete menor resultado de produtos financeiros, gerado por elevado nível de provisionamento da carteira; em meio à crise do coronavírus, a companhia disse que reforçou a sua posição de caixa
					A Lojas Renner anunciou que obteve lucro líquido de R$ 10,4 milhões no 1º trimestre de 2020, um tombo 93,6% em comparação ao desempenho do mesmo período do ano passado. A margem foi de 9,8% para 0,7% na base anual.
De acordo com a empresa, os números foram influenciados pelo menor Ebitda total gerado no período, assim como do crescimento das despesas com depreciações, reflexo dos ativos fixos e investimentos realizados em períodos anteriores.
Enquanto isso, o Ebitda total ajustado chegou a R$ 110,9 milhões. Desta forma, houve uma redução de 65% da geração de Ebitda em relação ao trimestre inicial do ano passado. A margem Ebitda total ajustada caiu de 19,2% para 7,2%, na base anual.
A performance, diz a Lojas Renner, deveu-se ao menor resultado operacional de varejo. O Ebitda de varejo apresentou redução de 58,7%, com margem de 5,8%, consequência de menores vendas.
Além disso, houve a diminuição do resultado de produtos financeiros. O resultado foi de R$ 20,7 milhões, menor que os R$ 97,7 milhões do primeiro trimestre de 2019.
Este resultado se deveu, segundo a empresa, aos elevados níveis de provisionamento da carteira, com aumento importante do nível de cobertura.
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Receita de vendas
A receita líquida das vendas de mercadorias e vendas das mesmas lojas da Lojas Renner foi de R$ 1,55 bilhão nos três primeiros meses do ano, marcando queda de 6,1% frente ao aferido no trimestre inicial do último ano.
A Lojas Renner informou que havia bom ritmo de vendas em suas lojas até meados de março. Houve, no entanto, um impacto advindo do fechamento temporário de 100% das lojas físicas a partir da segunda quinzena do mês, dadas as medidas de isolamento social.
"As vendas através de Canais Digitais, por sua vez, continuaram apresentando bom ritmo de crescimento, com aumento de 32,9% versus o 1T19", diz a companhia.
Endividamento e caixa
O endividamento líquido da empresa, por sua vez, foi de R$ 768,2 milhões no primeiro trimestre do ano, leve aumento em comparação a igual período de 2019, quando somou R$ 748,7 milhões. Na base anual, a relação dívida líquida/Ebitda passou de 0,41 para 0,43.
Em meio à crise do coronavírus, a companhia disse que reforçou a sua posição de caixa captando recursos em março no montante de R$ 830 milhões.
"Adicionalmente, foram realizadas duas emissões de debêntures nos meses de abril e maio, totalizando R$ 1 bilhão e que impactarão o caixa ao final do 2T20", disse a Lojas Renner.
O fluxo de caixa livre ficou negativo em R$ 373,5 milhões no trimestre, em alta de 152,5% na comparação ano a ano.
A redução nageração de fluxo de caixa livre deveu-se à menor geração operacional de caixa, apesar da menor necessidade de capital de giro em razão da redução no contas a receber —consequência das menores vendas realizadas a partir da segunda quinzena de março.
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