Crédito às aéreas precisa ser liberado o mais rápido possível, diz presidente da Iata
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Dany Oliveira, da Iata, diz que o pior da crise já passou, descartou recuperação em V e prevê retomada da demanda no mercado doméstico aos níveis de 2019 em 2022
O presidente da Iata (Associação Internacional de Transportes aéreos, na tradução para o português) no Brasil, Dany Oliveira, cobra celeridade do governo federal na concessão de crédito da linha a ser liberada pelo BNDES às empresas aéreas.
Em entrevista ao Seu Dinheiro, o executivo ressaltou que o apoio governamental é de fundamental importância ao setor da aviação civil. Mas faz a ressalva de que o crédito que estiver à disposição dessas companhias tem de alcançá-las em breve, como medida de garantia da liquidez de suas operações.
“Pedimos novamente ao governo que seja disponibilizado o mais rápido possível, para chegar na ponta e atender às necessidades de capital de giro das empresas”, afirmou.
Ele destacou como muito positiva a aprovação pelo Congresso do projeto de lei de ajuda às aéreas, no qual reconhece haver ações importantes para a retomada do setor.
Entre outros pontos, a proposta, que aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro, permitirá às empresas o reembolso de passagens a clientes dentro do período de um ano e o acesso ao Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), com o limite de empréstimos de R$ 3 bilhões.
Com os efeitos da crise, as empresas têm feito o que é possível para sobreviver, mesmo que isso signifique encolher de tamanho, enxugando custos e mantendo o caixa, quando possível.
Leia Também
Azul e Gol tomaram medidas para a redução de custo e preservação de caixa, como demissões, cortes de salários de executivos e funcionários, licenças e devoluções de avião.
Enquanto isso, a Latam Brasil foi incluída no processo de recuperação judicial do grupo Latam nos Estados Unidos, mas a empresa informou que a subsidiária continuaria a avançar nas negociações com o BNDES.
2020, um ano de turbulência
Globalmente, o setor se prepara para o pior ano de sua história. A Iata projeta um prejuízo de US$ 84,3 bilhões, o correspondente a perdas maiores que R$ 1 bilhão por dia. Trata-se de uma perda mais de 3 vezes superior à da crise de 2008. Para o ano que vem, a previsão é de um prejuízo mais moderado, de US$ 15,8 bilhões.
Como resultado, países têm se mexido para salvar as suas aéreas. Nos Estados Unidos, uma "operação resgate" realizada pelo Departamento do Tesouro forneceu US$ 25 bilhões às empresas — dentre as quais está a American Airlines — para obtenção de liquidez. A Delta Air Lines e a United Airlines estão entre as empresas com intenção de aceitar a ajuda.
No Brasil, a expectativa é de que a liberação ocorra nas próximas semanas, segundo afirmou o ministro Tarcísio Freitas, da pasta da Infraestrutura.
O chefe da Iata no país também disse que é complicado avaliar se o cenário atualmente favorece aquisições e fusões entre companhias aéreas. Segundo ele, ainda há uma série de possibilidades no planejamento dessas empresas antes da opção por essas operações.
O pior ficou para trás, mas nem pense no "V"
Do lado "positivo", se é possível dizer assim, os piores momentos da crise para o setor parecem ter ficado para trás. Com base nos números, Oliveira enxerga uma retomada incipiente, que começará nos mercados domésticos e depois envolverá os internacionais.
"Se a gente vai comparando o que foi em abril e em maio, o pior ficou para trás", disse ele. "Há novos destinos, aumento de frequência de voos, o que mostra que a retomada está começando a acontecer."
A Agência Nacional de Aviação Civil informou que houve uma queda de 85% na demanda por voos do mercado doméstico em junho por aqui na comparação com o mesmo período de 2019 — uma queda muito forte, porém menor do que a registrada nos dois meses anteriores.
Isso não significa, de maneira nenhuma, segundo o presidente da Iata no Brasil, que haverá uma recuperação acelerada — ou, como nos habituamos a ouvir durante a crise, em "V" —, mas, sim, lenta e gradual.
O volume de passageiros do mercado doméstico de aviação no Brasil deve retornar aos níveis de 2019 apenas em 2022, disse o executivo — no cenário otimista, em 2021. Enquanto isso, o volume dos voos internacionais global deve retomar o patamar do ano passado em 2024 — de forma mais acelerada, em 2022.
Oliveira pondera também os riscos a esse cenário. Para ele, uma possível segunda onda dos casos do coronavírus e a descoordenação de países sobre os protocolos a se seguirem nos voos pode pesar sobre a recuperação.
Sobre a América Latina, ele disse não ver uma situação mais favorável em um ou outro país da região, já que a crise foi capaz de afetar a todos, e menciona que a judicialização, a carga tributária e a regulação do setor impedem um desempenho melhor das companhias.
Em maio, a aviação civil da região registrou queda de 98,1% na demanda por voos em relação a igual período do ano passado, número ligeiramente menor do que o registrado em abril.
'Não devemos ficar em berço esplêndido, temos de fazer um esforço fiscal maior', diz Alckmin
“Nós estamos num momento importante, com 5,4% de desemprego, o menor da série histórica, e com 4,4% de inflação, caindo, isso é raro”, afirmou o vice-presidente
Mega-Sena 2949 distribui R$ 20 milhões hoje, mas Timemania rouba a cena e dispara para R$ 61 milhões; veja os prêmios das loterias da Caixa
Confira os valores oferecidos pela Mega-Sena, Timemania, +Milionária, Lotofácil e demais modalidades da Caixa nos sorteios desta terça (9) e quarta-feira (10)
A nova compra do Itaú (ITUB4), que envolve cartões de Casas Bahia (BHIA3), GPA (PCAR3) e Assaí (ASAI3)
O maior banco privado do país adquiriu as participações de três varejistas na Financeira Itaú CBD; entenda a operação
O ano dos bilionários: nunca houve tantos super-ricos quanto em 2025, e eles nunca foram tão endinheirados
Os quase 3 mil bilionários do planeta concentram fortunas de US$ 15,8 trilhões; alta é decorrente do crescimento das empresas ligadas à inteligência artificial
Loterias da Caixa: Quina sorteia R$ 7,5 milhões nesta segunda; Timemania, com R$ 61 milhões, lidera premiações da semana
Com dezembro avançando e a Mega da Virada no horizonte, prêmios se acumulam e movimentam apostadores de todo o país
Super Quarta no radar: EUA e Brasil decidem juros em semana de IPCA; confira a agenda econômica dos próximos dias
O calendário também conta com publicação de dados dos Estados Unidos de meses anteriores, já que a paralisação do governo norte-americano interrompeu a divulgação de indicadores importantes
Representante dos EUA diz que compromissos comerciais da China estão ‘indo na direção certa’
O fluxo entre os dois países já caiu cerca de 25%, afirma o representante comercial dos EUAZ. “Provavelmente precisa ser menor para que não sejamos tão dependentes uns dos outros”
Mega-Sena: Ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 20 milhões
Quarenta e dois apostadores acertaram a quina e vão receber, cada um, R$ 42.694,24
Renda da população deve continuar subindo no curto prazo: isso é bom ou ruim para a economia? Veja qual o impacto na inflação e nos juros
Mesmo com desaceleração da atividade econômica, renda deve continuar em alta; no entanto, isso não preocupa tanto os economistas
XP vê início dos cortes da Selic em março, mas não descarta começo mais cedo: sinais são positivos, e um dado atrapalha
Com a desaceleração da inflação e valorização do câmbio, BC pode começar ciclo de cortes da Selic, mas gastos do governo ainda preocupam
Ao Cade, entidades se posicionam contra fusão Petz (PETZ3) e Cobasi, que criaria gigante de R$ 7 bilhões
Além disso, alegam que a fusão Petz-Cobasi eleva em 35% o risco de fechamento de pet shops de bairro
Relator de PL sobre fim da escala 6×1 apresenta novo texto, com jornada de no máximo 40 horas semanais
Prates também colocou um dispositivo que dá a possibilidade de regime de trabalho na escala 4×3, com limite máximo de 10 horas diárias
Metrô de SP testa operação 24 horas, mas só aos finais de semana e não em todas as linhas; veja os detalhes
Metrô de SP amplia operação aos fins de semana e avalia se medida tem viabilidade técnica e financeira
Salário mínimo de 2026 será menor do que o projetado; veja valor estimado
Revisão das projeções de inflação reduz o salário mínimo em R$ 3 a estimativa do piso nacional para 2026, que agora deve ficar em R$ 1.627
A nova elite mundial: em 2025, 196 bilionários surgiram sem herdar nada de ninguém — e há uma brasileira entre eles
Relatório da UBS revela que 196 bilionários construíram fortuna sem herança em 2025, incluindo uma brasileira que virou a bilionária self-made mais jovem do mundo
Banco Central desiste de criar regras para o Pix Parcelado; entenda como isso afeta quem usa a ferramenta
O Pix parcelado permite que o consumidor parcele um pagamento instantâneo, recebendo o valor integral no ato, enquanto o cliente arca com juros
FII com dividendos de 9%, gigante de shoppings e uma big tech: onde investir em dezembro para fechar o ano com o portfólio turbinado
Para te ajudar a reforçar a carteira, os analistas da Empiricus Research destrincham os melhores investimentos para este mês; confira
Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores
Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência
