Com pandemia, Petrobras registra queda de 3,5% na produção de óleo e gás natural no 2º tri frente ao 1º; vendas de diesel sobem
A gigante estatal divulgou que produziu 2,757 milhões de barris de petróleo por dia de abril a junho e manteve a meta de produção para o ano
A Petrobras anunciou na noite desta terça-feira (21) que registrou uma queda de 3,5% na produção de óleo e gás natural no Brasil no 2º trimestre em comparação ao trimestre anterior.
De acordo com o relatório de produção e vendas do 2º trimestre da empresa, foram produzidos 2,757 milhões de barris de petróleo por dia (MMboed) de abril a junho, frente aos 2,856 MMboed dos primeiros três meses do ano.
A produção de óleo e LGN (líquido de gás natural) caiu 3,2% em relação na comparação trimestral, para 2,245 MMboed — mas subiu 9,4% na base anual. A produção nos campos do pré-sal (1,527 MMboed) foi 1% inferior ao trimestre anterior, o que reflete os impactos da redução de produção em Angra dos Reis e Cidade de Mangaratiba, para além dos atrasos de resolução de problemas operacionais em razão da covid-19.
Enquanto isso, a produção de gás natural (512 Mboed) teve queda de 4,5% trimestre contra trimestre, e acabou subindo 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
No relatório, a petroleira estatal disse que obteve um "sólido desempenho operacional".
Isto porque, apesar da queda abrupta da demanda em fins de março e em abril em meio aos efeitos da pandemia de coronavírus, a produção média de óleo, LGN e gás natural no 2º trimestre (2,802 MMboed) foi 6,4% maior do que a do 2º trimestre de 2019, ficando apenas 3,7% abaixo do 1º trimestre de 2020.
Leia Também
A companhia manteve a meta de produção para 2020 de 2,7 MMboed, com variação de 2,5% para cima ou para baixo. Além disso, informou que a partir de setembro voltará a realizar a interligação de novos poços, comissionamento de novas unidades e paradas programadas.
Vendas de diesel sobem, e de gasolina, caem
Em relação ao refino, a Petrobras registrou uma queda de 10,7% da carga processada — considerando que o fator de utilização das refinarias foi de 70% na média do 2º trimestre.
Em função dos efeitos do coronavírus na demanda, toda a produção de derivados caiu no período: o diesel, 2,4%, a gasolina, 19,4%, e o querosene de aviação, 81,5%. Segundo a empresa, o mês de abril foi o mais afetado em função das medidas de isolamento social e ações de contenção.
O volume de vendas de diesel para o mercado interno subiu 3,8% no 2º trimestre. O da gasolina, por sua vez, se retraiu 14,5%. As vendas de óleo combustível caíram 12,2%, e as de querosene de aviação despencaram 81,3%.
O volume de vendas para o mercado interno foi de 1,738 Mbpd (milhares de barris por dia), uma queda de 11,1% na comparação trimestral. Na mesma base, as vendas para o mercado externo tiveram uma queda de 2,8%, de 1,088 Mbpd.
O volume total de vendas caiu 8% no período frente ao trimestre anterior, mas apresentou alta de 3,6% em relação a igual período de 2019.
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
