BR Distribuidora, Cosan e Ultrapar: o que esperar dos resultados do terceiro trimestre
Depois de ficarem com os postos às moscas no auge da pandemia do coronavírus, as distribuidoras de combustíveis devem voltar a ter resultados melhores, segundo o Credit Suisse

Depois de ficarem com os postos às moscas no auge da pandemia do coronavírus, as distribuidoras de combustíveis devem voltar a ter resultados melhores no terceiro trimestre de 2020.
A projeção é do Credit Suisse, que trouxe as estimativas para os balanços de Ultrapar, dona da rede de postos Ipiranga, Cosan (dona da Raízen/Shell) e BR Distribuidora (dos postos BR).
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Das três empresas, a BR Distribuidora deve ser o principal destaque, segundo os analistas do banco de investimentos. O Credit espera "resultados sólidos" para BR Distribuidora (BRDT3), com as margens refletindo os benefícios dos esforços de redução de custos da empresa que se seguiram à privatização.
Ipiranga e a Raízen, por outro lado, provavelmente permanecerão com margens abaixo do esperado para 2021, apesar de também apresentarem melhorias significativas em relação ao trimestre anterior, ainda de acordo com os analistas.
BR Distribuidora vai vir com tudo
Para a BR Distribuidora, a expectativa do Credit é de uma margem Ebitda de R$ 96 por m³, substancialmente melhor do que os R$ 62 / m³ registrados no 2T20.
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"Os volumes ainda devem ficar cerca de 10% abaixo em relação ao ano passado, mas as margens mais altas sustentam nossa estimativa de EBITDA de R$ 935 milhões (alta de 93% no trimestre e de 34% em relação ao mesmo período de 2019)", escreveram os analistas, que têm as ações da BR Distribuidora (BRDT3) como principal escolha (top pick) no setor.
Cosan está voltando pro jogo
Para a Cosan, os analistas do Credit Suisse esperam um Ebitda consolidado de R$ 1,6 bilhão, mais que o triplo na comparação com o segundo trimestre e um avanço de 1% na comparação anual.
A expectativa é para que a Raízen Combustíveis registre uma margem Ebitda de R$ 94 por m³, um aumento substancial em relação aos R$ 13 / m³ do segundo trimestre. "No entanto, as margens ainda devem ficar abaixo das expectativas de mercado para 2021, que acreditamos estar mais próximas de R$ 110 / m³", alertam os analistas.
Apesar da recuperação, o Credit avalia que os resultados da Cosan precisam seguir em trajetória ascendente para atender às expectativas do mercado.
Pergunta lá no posto
Para a Ultrapar, a estimativa do banco é de R$ 953 milhões para o EBITDA consolidado, com uma margem de R$ 94 por m³ para a Ipiranga, o que também representa uma melhora substancial em relação aos R$ 36 / m³ do segundo trimestre.
Assim como no caso da Cosan/Raízen, os analistas do Credit Suisse acreditam que as margens da Ipiranga "ainda estão aquém das expectativas do mercado, que prevemos ser de pelo menos R$ 105 / m³ em 2021".
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