BB Investimentos muda carteira de dividendos após resultados do 3º trimestre
Analistas avaliam que retomada da economia fomenta a expectativa de melhores resultados, resultando no maior pagamento de proventos
O BB Investimentos realizou quatro mudanças em sua Carteira de Dividendos Proativa, levando em conta os resultados obtidos no terceiro trimestre, as perspectivas de retomada da economia e oportunidades de mercado.
Segundo os analistas Hamilton Moreira Alves e José Roberto dos Anjos, também foi levado em consideração o momento técnico, o caixa acumulado, o histórico como pagador de proventos e a propensão futura de auferir e distribuir maiores lucros.
Com base nestes critérios, eles incluíram as seguintes ações na carteira:
- Copel PNB (CPLE6);
- Mahle Metal Leve ON (LEVE3);
- Tupy ON (TUPY3) e;
- Vale ON (VALE3)
Para o lugar delas, foram retiradas as seguintes ações:
- Copel ON (CPLE3);
- Engie Brasil ON (EGIE3);
- Enauta ON (ENAT3) e;
- AES Tietê Unit (TIET11).
Com estas mudanças, a Carteira de Dividendos Proativa do BB Investimentos passou a ser composta pelos seguintes papéis (cada um tem uma participação de 10% no portfólio):
- Copel PNB (CPLE6);
- Copasa ON (CSMG3);
- Itaúsa PN (ITSA4);
- Mahle Metal Leve ON (LEVE3);
- Sanepar Unit (SAPR11);
- Taesa Unit (TAEE11);
- ISA Cteep PN (TRPL4);
- Tupy ON (TUPY3);
- Vale ON (VALE3) e;
- Telefônica Brasil PN (VIVT4).
Perspectivas econômicas
Para os analistas do BB Investimentos, a expectativa é de crescimento da economia e aumento do consumo no médio prazo. A inflação deve permanecer sob controle e a taxa básica de juros (Selic) em patamares historicamente baixos “por período prolongado”.
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“A percepção de melhoria econômica para 2021 fomenta a expectativa de melhores resultados para as companhias que, por sua vez, poderão distribuir mais proventos (dividendos e juros sobre capital próprio)”, diz trecho do relatório.
IDIV
O cenário também será favorável para o desempenho do índice de boas pagadoras de dividendos da B3, o IDIV, de acordo com o BB Investimentos.
Os analistas destacaram que ele mostrou boa recuperação em junho, depois do tombo provocado pela crise de covid-19. No segundo semestre, ele ensaiou continuidade de ganhos, mas foi perdendo forças e voltou em outubro praticamente ao patamar do final de junho.
“Entretanto, com as divulgações de promissores resultados de empresas do terceiro trimestre, avançou com incremento de volume”, diz trecho do relatório.
O IDIV já superou a marca de 6 mil pontos e chegou a testar a resistência dos 6,2 mil pontos. Diante da perspectiva de melhora econômica no ano que vem, os analistas do BB Investimentos acreditam que o índice poderá buscar logo o nível a partir do qual foi precificado mais incisivamente o efeito da pandemia, na casa de 6,6 mil pontos.
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