As relações entre Estados Unidos e China voltaram a azedar durante o fim de semana e pesam nos mercados nesta segunda-feira.
Após declarar que a China 'cometeu um erro' ao 'esconder e demorar a avisar sobre a covid-19', o presidente Donald Trump informou que não irá reduzir ainda mais as tarifas comerciais impostas ao país, mesmo com os acordos firmados antes da pandemia.
Na semana passada Trump já havia ameaçado impor novas tarifas sobre os produtos chineses pela 'culpa' chinesa no surto.
Em entrevista ao canal Fox News, o presidente americano ainda declarou que não acredita que as declarações recentes possam prejudicar as relações comerciais estabelecidas com a China após um ano de negociações na área comercial.
Sobrou até para a OMS. O presidente americano afirmou que todas as medidas tomadas pela Organização Mundial da Saúde 'foram um desastre'.
A tensão entre as duas maiores economias do mundo volta a escalar em um momento em que mais de 3,5 milhões de pessoas já foram infectadas no mundo todo. O presidente americano, no entanto, acredita que uma vacina será obtida até o fim de 2020.
Reabertura
Na mesma entrevista, Trump ainda afirmou que os Estados Unidos estão prontos para uma abertura progressiva da economia e categorizou a estratégia americana como 'o melhor sistema de testes' e com o 'maior número de respiradores' do mundo.