Ações são investimentos de longo prazo – e isso não é uma desculpinha esfarrapada
No curto prazo os preços das ações serão influenciados por uma série de eventos (pandemias, alta ou queda do dólar, eleições presidenciais, alta dos juros, etc). Alguns serão positivos, outros negativos. Mas no longo prazo eles seguem o caminho trilhado pelos lucros de uma companhia.

Eu tenho certeza que você já recebeu alguma dica de investimento em ações acompanhada, logo em seguida, pelo famigerado esclarecimento: "Lembre-se que o investimento em ações é para o longo prazo".
Às vezes dá até a impressão de que os especialistas usam isso como uma estratégia. Uma bela desculpa esfarrapada para utilizarem caso a ação caia logo depois da indicação, não é mesmo?

Mas, acredite, não é por isso. As sugestões de que investimentos em ações devem ser focadas no longo prazo é por motivos muito mais nobres, e as últimas semanas fizeram questão de deixar isso bem claro.
O sinal e o ruído
Um dos motivos pelo qual os especialistas pedem prazos longos para os investimentos maturarem é porque, no longo prazo, o preço das ações tende a acompanhar o crescimento de lucros de uma companhia.
No meio do caminho o preço das ações serão influenciados por uma série de eventos (pandemias, alta ou queda do dólar, eleições presidenciais, alta dos juros, etc). Alguns serão positivos, outros negativos. Mas no longo prazo as ações seguirão o mesmo caminho trilhado pelos lucros de uma companhia.

Desfocar do curto prazo, então, acaba sendo um exercício útil para que você consiga separar o que é ruído do que é informação de verdade.
Leia Também
Apressado come cru
Mas focar no longo prazo não serve apenas para que você aguarde o tempo apropriado para o preço de uma determinada ação convergir para os lucros da companhia.
Talvez ainda mais importante do que isso seja o fato de que o foco no longo prazo é uma das maneiras mais eficientes de se proteger contra a enorme tentação de vender as suas ações no meio de crises como a que estamos vivenciando neste exato momento.
Aqueles que investem para colher frutos no longo prazo, ainda que se machuquem em quedas expressivas como a das últimas semanas, sofrem muito menos pois são capazes de enxergar além da cortina de fumaça. Eles sabem que as melhores e mais sólidas ações da Bolsa sairão ainda mais fortes dessa situação.
Curto prazistas, por definição, só conseguem enxergar o que acontecerá no curto prazo. E, como você já sabe, o curto prazo está recheado de notícias ruins, que podem ficar ainda piores.
A incapacidade de enxergar além resulta em pânico quando o mercado desaba, e eles vendem todas as suas ações quando os preços já estão lá embaixo. Comprar na alta e vender na baixa: a receita garantida para perder dinheiro na Bolsa.
LWSA (LWSA3) cai no radar do Itaú BBA e pode subir até dois dígitos em 2025 — mas você não deveria comprar as ações agora
O banco iniciou a cobertura das ações da empresa com recomendação market perform, equivalente a neutro. Entenda o que está por trás da tese mais conservadora
Cessar-fogo no radar dos investidores: Ibovespa se aproxima dos 140 mil pontos, enquanto dólar e petróleo perdem fôlego
O Irã sinaliza que busca um fim para as hostilidades e a retomada das negociações sobre seu programa nuclear
17 OPA X 0 IPO: Em meio à seca de estreias na bolsa, vimos uma enxurrada de OPAs — e novas regras podem aumentar ainda mais essa tendência
Mudança nas regras para Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) que entram em vigor em 1º de julho devem tornar mais simples, ágil e barato o processo de aquisição de controle e cancelamento de registro das companhias listadas
Dividendos bilionários: JBS (JBSS32) anuncia data de pagamento de R$ 2,2 bilhões em proventos; veja quem tem direito a receber
Após o pagamento dos dividendos, há ainda uma previsão de leilão das frações de ações do frigorífico
Quatro fundos imobiliários estão em vias de dizer adeus à B3, mas envolvem emissões bilionárias de outros FIIs; entenda o imbróglio
A votação para dar fim aos fundos imobiliários faz parte de fusões entre FIIs do Patria Investimentos e da Genial Investimentos
É hora de comprar Suzano? Bancão eleva recomendação para ações e revela se vale a pena colocar SUZB3 na carteira agora
O Goldman Sachs aponta quatro razões principais para apostar nas ações da Suzano neste momento; veja os pilares da tese otimista
Méliuz (CASH3) levanta R$ 180,1 milhões com oferta de ações; confira o valor do papel e entenda o que acontece agora
O anúncio de nova oferta de ações não foi uma surpresa, já que a plataforma de cashback analisava formas de levantar capital para adquirir mais bitcoin
Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável
Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo
Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)
Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco
Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças
Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras
Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria
Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3
Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras
O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso
Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto
Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores
Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11
Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial
Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3
O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?
Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos
Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”
Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje
Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII
Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber
A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023
Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu
Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas