Do nocaute à vitória
Um gestor de fundos me perguntou certa vez como eu fazia para arrumar assunto para escrever os textos que publico aqui no Seu Dinheiro.
Eu fiz um charme e disse que às vezes podia ser difícil. Mas certamente menos do que ser o responsável pelo dinheiro de milhares de cotistas de um fundo de investimentos.
O gestor também mostrou modéstia e respondeu que o lado bom do trabalho dele é que no mercado “tem briga todo dia”.
Se a luta diária dos gestores profissionais no mercado já é dura, imagine entrar no ringue durante a fase de pânico em meio ao avanço do coronavírus.
Parece que foi há uma década, mas em março o dólar disparou 16% e o Ibovespa amargou uma perda de 30%, com direito a seis circuit breakers e aquela sensação de que não sobraria pedra sobre pedra.
A maioria dos gestores sentiu o golpe, em particular aqueles que pilotam fundos multimercados, que em tese podem ganhar dinheiro em qualquer cenário.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Mas a crise mostrou mais uma vez a importância de o desempenho do gestor ser avaliado por prazos mais longos.
De um total de 300 multimercados que fecharam o fatídico primeiro trimestre no vermelho, 112 viraram para o positivo e 39 já superaram o CDI, o indicador de referência.
Eu fui atrás dos fundos que voltaram a bater o indicador de referência depois do “nocaute” levado no começo da crise e trago as principais estratégias da virada.
O fluxo manda novamente
Nem o risco de uma segunda onda de coronavírus no exterior nem indicadores negativos das economias impediram a bolsa de voltar a subir nesta quinta-feira. A resposta para o comportamento está no fluxo: apesar dos riscos elevados, o dinheiro continua entrando nos mercados acionários. Como resultado, o Ibovespa acelerou os ganhos no fim do pregão e fechou em alta de 1,70%. O Victor Aguiar explica o que deu gás para os investidores.
O fim do Personnalité?
A XP Investimentos elevou o tom da guerra que trava com o Itaú desde que o banco lançou uma campanha publicitária detonando o modelo da corretora. Gabriel Leal, sócio da XP, disse que o Personnalité, segmento de alta renda do Itaú, pode acabar em três anos no ritmo em que os clientes tiram seus investimentos de lá. Veja o quanto a corretora “rouba” do bancão diariamente.
Ação à prova de crise
Quer comprar uma ação “à prova de crise”? O BTG Pactual recomenda os papéis da Weg. Em relatório divulgado hoje, o banco diz que a empresa deverá ter uma recuperação mais rápida do que a esperada, com base na depreciação do real, da atividade na China e dos produtos de ciclo longo. Confira qual o preço-alvo para as ações, segundo os analistas do banco.
A atração do saneamento
Companhias e fundos veem potencial do marco legal do saneamento básico. O projeto de lei abre potencial de negócios decorrentes da falta de serviços básicos e da ineficiência da estrutura atual. Para universalizar os serviços de água e esgoto, o país precisará investir entre R$ 500 bilhões e R$ 700 bilhões nos próximos anos. Veja quem está atraído pela modernização do setor.
Paz, amor e harmonia
Vem trégua aí? Não se garante nada na República Federativa do Brasil, mas os acenos foram dados. Em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, destacaram a importância de entendimento e harmonia entre os Poderes. O gesto vem após semanas de desgaste entre o Executivo e o Judiciário.
A lição da covid
A pandemia trouxe muitas dificuldades para o âmbito pessoal, psicológico e econômico. Agora, existe alguma lição a extrair que seja de negócios? Qualquer coisinha? O nosso colunista Rodolfo Amstalden traz uma delas — e essa lição tem a ver com negócios e a melhor investigação sobre o que as pessoas realmente querem. Vale a pena ler!
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
