XP diz que leva R$ 150 milhões por dia do Itaú e que Personnalité pode acabar em 3 anos
Gabriel Leal, sócio da XP, disse que o Itaú deveria repensar o investimento na corretora se está desconfortável com o modelo da empresa
A XP Investimentos elevou o tom nas críticas contra o seu sócio Itaú Unibanco na guerra que as duas instituições passaram a travar desde que o banco divulgou uma campanha publicitária na qual ataca o modelo da corretora.
Em uma entrevista coletiva por videoconferência, o sócio e responsável pela área comercial e de relacionamento com clientes da XP, Gabriel Leal, disse que o Itaú perde R$ 150 milhões todo dia em recursos de clientes que migram para a corretora.
“Diante desse número, não seria difícil imaginar que o Personnalité [segmento de clientes de alta renda do Itaú] pode acabar em três anos”, afirmou.
Leal afirmou que a campanha do Itaú reflete uma atitude de “desespero” do banco. “Quando você não tem mais nenhum diferencial não resta outra coisa a não ser agredir competidores.”
De acordo com o sócio da XP, o Itaú possui hoje 200 mil investidores que investem em fundos de renda conservadores que cobram taxas de administração de 1,5% a 1,75% ao ano.
“Se o Itaú acha que tem conflito de interesses, por que não resolve primeiro os conflitos internos?”, questionou Leal.
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Sobre o modelo adotado pela XP e seus agentes autônomos, que recebem uma comissão por produto vendido, Leal disse que em todas as profissões existem conflitos de interesse e bons e maus profissionais.
Para diminuir esses conflitos, ele disse que a corretora decidiu divulgar a comissão recebida pelos agentes autônomos na venda de produtos de investimento, mesmo sem ser obrigada pela regulação.
Leal também considera que o fato de os agentes autônomos serem donos dos seus próprios negócios ajuda a minimizar os potenciais conflitos. “Não há nada mais alinhado do que um empresário a longo prazo.”
Ainda segundo o sócio da XP, se o Itau está desconfortável com o modelo da corretora devia repensar o investimento na companhia. O maior banco privado brasileiro comprou uma participação na XP em 2017 e hoje possui 46% do capital da empresa.
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