O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) anunciou nesta quinta-feira (20) (pelo horário local), a redução da taxa de empréstimos de um ano de 4,15% em janeiro para 4,05% em fevereiro.
O movimento já era esperado por analistas e é considerado uma reação da autoridade monetária chinesa aos efeitos econômicos da crise do coronavírus.
A China também baixou a sua taxa de empréstimos de cinco anos, de 4,80% em janeiro para 4,75% em fevereiro, consolidando cortes de juros em taxas tanto de curto quanto de longo prazo.
Autoridades chinesas planejam aumentar o apoio de crédito a empresas afetadas pela epidemia do coronavírus, disse o banco central em um relatório trimestral de formulação de políticas divulgado nesta quarta-feira.
Em janeiro
Os bancos da China liberaram um valor recorde de novos empréstimos em janeiro, em linha com a promessa do governo de ajudar empresas em dificuldades em meio à epidemia de coronavírus.
Dados do PBoC mostraram hoje que os bancos do país concederam 3,34 trilhões de yuans (US$ 477,3 bilhões) em empréstimos no mês passado, cifra que superou o recorde anterior de 3,23 trilhões de yuans, estabelecido em janeiro de 2019.
O resultado de janeiro ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 3,022 trilhões de yuans em novos empréstimos.
O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, somou 5,07 trilhões de yuans em janeiro, montante também inédito.
Já a base monetária da China (M2) teve acréscimo anual de 8,4% em janeiro, mas economistas projetavam avanço maior, de 8,7%. Fonte: Dow Jones Newswires.
*Com Estadão Conteúdo