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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Esquenta dos mercados

Petróleo tenta embalar recuperação, mas dados fracos da economia europeia limitam ganhos

No Brasil, investidores ficam atentos ao que o presidente do BC tem para falar, procurando pistas dos próximos passos do Copom. Lá fora, alta do petróleo e dados econômicos dão o tom dos negócios

Jasmine Olga
Jasmine Olga
23 de abril de 2020
8:18 - atualizado às 8:43
Carinha otimista tenta influenciar o pessimismo do mercado

Mesmo com incertezas no cenário do mercado de petróleo, a commodity teve um dia de recuperação ontem, o que impulsionou as bolsas globais - nos Estados Unidos, Dow Jones, S&P500 e Nasdaq subiram em bloco. Na Europa, o pregão também foi positivo.

E hoje, a mesma tendência de alta é observada, mas dados fracos da atividade econômica europeia limitam os ganhos das bolsas pela manhã.

No Brasil, investidores ficam atentos ao que o presidente do BC, Roberto Campos Netto, tem para falar, procurando pistas dos próximos passos do Copom. Por aqui, atenção também ao clima político em Brasília.

O rali continua

Tanto o WTI como o Brent para junho tiveram um dia de recuperação parcial, motivados pelo anúncio do ministro russo de que o corte da Opep+ deve ser de 15 milhões a 20 bilhões de barris por dia em maio, número maior do que os 9,7 milhões divulgados na última reunião do cartel.

Donald Trump também teve sua participação na alta moderada da commodity. Em resposta ao lançamento de um satélite militar pelo Irã, o presidente americano afirmou que a Marinha americana tem ordens de 'abater e destruir toda e qualquer embarcação armada iraniana que assediar os nossos navios no mar'.

Ganhos maiores foram inibidos pelos dados de estoques nos Estados Unidos - que tiveram um crescimento de 15,022 milhões de barris na semana.

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Nesta manhã, o petróleo WTI para junho avança 11,83%, a US$ 15,41, por volta das 7h50. Já o Brent, também para junho, sobe 7,56%, a US$ 21,91 por barril.

A recuperação da commodity deu um gás nas bolsas asiáticas que fecharam majoritariamente em alta durante a madrugada, com exceção do mercado chinês.

Segurando a onda

Com o petróleo continuando o rali de recuperação, a expectativa é de um alívio nos mercados hoje.

Mas, a divulgação de dados fracos da atividade econômica da Europa limita os ganhos dos índices futuros e do pregão europeu.

Agora pela manhã foram divulgados os índices de gerentes de compras (PMI) composto da Alemanha, Reino Unido e zona do euro. Os índices atingiram mínimas históricas - na zona do euro, o PMI composto caiu a 13,5 em abril, no Reino Unido, a 12,9 e na Alemanha o índice recuou a 17,1.

Os investidores também ficam na expectativa para os dados semanais do auxílio-desemprego nos Estados Unidos.

Assim, os índices futuros em Nova York ficam sem uma direção única, oscilando próximo da estabilidade. As bolsas europeias seguem a mesma tendência.

Novo recorde

Enquanto as bolsas ganharam um empurrãozinho da recuperação do petróleo, o aumento da aversão ao risco, o cenário político turbulento e as apostas em nova queda da Selic levaram o dólar a um novo recorde nominal, após alta de 1,90%, aos R$ 5,4087. Em 2020, a moeda americana já acumula ganhos de 34,53%.

A volta do feriado do Ibovespa não foi impactada pela alta pressão do câmbio. O principal índice da bolsa brasileira avançou 2,17% ao fim do dia, chegando aos 80.687,15 pontos.

Essa foi a primeira vez desde 13 de março que o Ibovespa ultrapassou a linha dos 80 mil pontos.

Seguindo o BC

Hoje, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de uma live com investidores do Morgan Stanley (13h30). Depois, Campos Neto também participa de uma live com a Fitch. Os dois encontros virtuais são fechados à imprensa.

O mercado deve procurar novas dicas de qual será o caminho seguido pela instituição. Depois da cautela indicada pela última ata do Copom, pronunciamentos recentes de Campos Neto deram sinais de que o BC atenderá os pedidos do mercado, que já enxerga novas chances de corte na taxa básica de juros.

As apostas de Selic a 3%, afundou os juros, colocou o dólar sob pressão e deu um gás extra para a bolsa.

Notícias do Planalto...

Em Brasília, todos ficam de olho na relação do Executivo com o ministro Paulo Guedes.

Ontem, o plano Pró-Brasil, que prevê um aumento de mais de R$ 300 bilhões em gastos com programas de investimento públicos para os próximos anos, foi apresentado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, sem a presença do chefe da pasta da Economia. Braga Netto negou que a equipe econômica não esteja de acordo com o programa. O plano parece uma tentativa de "driblar" o teto de gastos após a crise.

Bolsonaro x covid-19

O presidente Jair Bolsonaro terá que prestar esclarecimentos ao STF sobre suas ações e medidas tomadas pelo governo federal no combate ao coronavírus. O pedido foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes e o presidente tem cinco dias para se manifestar perante a Corte.

Em pauta...

No Senado, a ampliação do auxílio emergencial pago aos trabalhadores informais foi aprovado. Agora o valor de R$ 1,2 mil também está garantido para mães adolescentes. A ampliação soma um custo extra de R$ 9,7 milhões aos R$ 98 milhões estipulados anteriormente.

Na Câmara, deputados aprovaram a linha de crédito para micro e pequenas empresas durante a crise. A proposta segue para o Senado.

Na agenda política está a sessão da Câmara dos Deputados que pode suspender o pagamento do Fies durante a crise.

Covid-19 no radar

As atenções também ficam no novo ministro da saúde, Nelson Teich, que deu ontem a sua primeira coletiva.

Teich disse ainda estudar a situação do vírus no país e causou incômodo entre os técnicos do ministério da Saúde ao afirmar que o país está entre os melhores no combate ao vírus. O Brasil conta com 45,7 mil casos e 2,9 mil mortes.

Em alguns lugares do país, a reabertura de centros comerciais já é uma realidade.

A BR Malls reabriu dois shoppings, um em Caxias do Sul (RS) e o outro em Campo Grande (MS). As unidades operam com horários reduzidos. No total, são 43 shoppings abertos no país.

Flávio Rocha, CEO da Riachuelo anunciou que a companhia irá reabri seis lojas em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o que representa 2% do total fechado. Os municípios escolhidos contam com folga em suas UTIs e poucos casos do covid-19 registrados.

Agenda

Está previsto para hoje a prévia do IPC-S (8h).

Lá fora, é dia de conhecer o número de pedidos de auxílio-desemprego semanais nos Estados Unidos. A estimativa é de que pelo menos 4 milhões de novas solicitações foram feitas.

Ainda no exterior, o começou com a divulgação da prévia do PMI/Markit composto da zona do Euro, Alemanha e Reino Unido. Além disso, o dia ainda reserva o PMI e vendas de novas casas nos EUA.

Membros do Conselho Europeu se reúnem hoje (virtualmente) para discutir a crise do coronavírus.

Balanços internacionais

A divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2020 continua aquecida no exterior.

Hoje é dia dos números da Intel, após o fechamento do mercado. Antes, é a vez de Credit Suisse e Renault.

Estreia pós-pandemia

A pandemia de coronavírus engavetou a longa lista de empresas que estavam planejando fazer a sua estreia na bolsa, mas, a retomada dos planos já tem data para acontecer.

A Estapar, maior empresa de estacionamentos da América Latina, será a primeira companhia a seguir com a estreia após o decreto de pandemia.

A empresa lançou sua oferta inicial de ações e deve movimentar cerca de R$ 350 milhões. A precificação será feita no dia 13 de maio.

Fique de olho

  • Diante da incerteza da economia, o IRB Brasil retirou suas previsões para 2020
  • Odebrecht aprovou seu plano de recuperação consolidado e os planos individualizados.
  • Locamerica aprovou programa de recompra de ações. Serão até 20,349 milhões de papéis ordinários adquiridos.
  • Kepler Weber aprovou pagamento de dividendos mínimos obrigatórios, no valor de R$ 6,388 milhões - R$ 0,2428 por ação ordinária.
  • A Telebras aprovou um aumento de capital de R$ 1,594 bilhão para R$ 3,107 bilhões.

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