🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

PAGUE MENOS EM ALTA

Quer pagar menos? A hora de investir em novata da bolsa é agora, segundo o J.P Morgan

Para os analistas do banco americano J.P. Morgan, as ações estão com grande desconto se comparadas aos papéis de seus principais concorrentes.

Jasmine Olga
Jasmine Olga
13 de outubro de 2020
16:13 - atualizado às 9:23
Imagem: shutterstock

Os primeiros passos da rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) têm sido lentos. As ações foram precificadas 16% abaixo do piso da faixa indicativa, a R$ 8,50 na oferta inicial (IPO, na sigla em inglês), e, depois de subirem 22% no primeiro dia de negociações, em setembro, registram um avanço acumulado de 6,7% desde a estreia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para o banco americano J.P Morgan, essa pode ser a sua chance de pagar menos pelos papéis da terceira maior rede de farmácias do país.

No relatório que inicia a cobertura das ações da Pague Menos, os analistas Joseph Giordano, Eugenia Cavalheiro, Olivia B Petronilho e Nicolas Larrain, explicam as razões por trás da recomendação de compra (overweight - acima da média do mercado) e do potencial de alta de até 38% no preço-alvo (a R$ 12,50).

Para o banco americano, os papéis apresentam um desconto excessivo, principalmente se comparado com a Raia Drogasil, hoje principal empresa do setor de farmácias no país. Além disso, as ações da Pague Menos também oferecem uma boa relação risco-retorno para os próximos anos. A expectativa do J.P para ocrescimento anual composto é de 10% nas vendas para os próximos cinco anos, e de 20% para o Ebitda.

Em dia positivo para a bolsa brasileira, as ações ordinárias da companhia subiram 0,33%, a R$ 9,10.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Reestruturação ainda não está completa

Cerca de 3 anos atrás, a Pague Menos iniciou um processo de reestruturação extenso, com mudanças na gestão, governança e o fechamento de 130 lojas. As mudanças tinham como objetivo incentivar a melhora operacional ao encerrar operações improdutivas e destravar números melhores de média de venda por loja, um índice que caiu cerca de 10% nos últimos anos.

Leia Também

Os analistas do J.P. Morgan destacam que esse processo de 'turnaround' ainda não está completo e que o capital adquirido na oferta inicial de ações pode ser utilizado para acelerar a reformulação das lojas e ao mesmo tempo melhorar a qualidade do seu estoque, com menos deficiências de produtos, o que elevaria as receitas da companhia e financiaria de forma sustentável o plano de expansão da companhia. A previsão é que ele seja finalizado nos próximos 18 meses.

Com os pés no chão

O segundo ponto destacado pelos analistas é o potencial que a Pague Menos tem para expandir os seus negócios em faixas importantes do mercado. A companhia deve se beneficiar ao evitar erros já cometidos no passado, já que agora a gestão tem um olhar mais apurado para o crescimento sustentável.

O banco americano espera que com o caixa reforçado, a rede de farmácias abra 140 novas unidades até 2022. O número expressa um ritmo mais lento do que o observado em momentos anteriores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outra diferença com os planos executados por gestões anteriores é do foco. Se antes o plano de expansão era nacional, agora o objetivo é fortalecer a Pague Menos em mercados mais favoráveis aos negócios da companhia.

Segundo estimativas do banco, existem pelo menos 60 novas cidades na região Norte e Nordeste que podem receber novas unidades da Pague Menos.

A companhia tem cerca de 19,6% e 9,9% do mercado nas regiões Nordeste e Norte, respectivamente. A liderança regional ajuda a reduzir os riscos trazidos pelo projeto expansionista.

Presença nacional

Antes do processo de reestruturação, a Pague Menos também tinha um plano de crescimento, considerado 'errático' pelos analistas do J.P. Morgan.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Agora, o processo é baseado na criação de clusters, com ganho de mercado em cidades com pouca presença de seus maiores concorrentes, o que gera confiança nos analistas.

A primeira parte do plano de expansão tem como foco os principais mercados da Pague Menos e deve durar cerca de 2 ou 3 anos. Depois disso, a companhia deve voltar a apostar em fortalecer a sua presença em escala nacional. Para os analistas, essa deve ser a fase mais desafiadora do processo.

"O fato de que sua marca já está presente nos principais mercados nacionais, apesar de sua baixa participação regional, deve reduzir o peso da expansão para essas regiões, uma vez que a maior parte das oportunidades do Norte e Nordeste são exploradas".

Ampliando horizontes

Além de estar presentes em cada vez mais cidades, a Pague Menos também tem optado por oferecer cada vez mais produtos que a diferencie de seus concorrentes regionais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Como o público-alvo da rede de farmácias é normalmente composto por pessoas com acesso mais limitado aos serviços de saúde, a companhia tem investido no oferecimento de serviços nas próprias lojas e até mesmo de telemedicina, um movimento que permite que a empresa amplie a receita em canais já existentes.

E isso envolve também uma melhoria dos serviços digitais. Com o caixa reforçado, a companhia pode apostar no digital para tirar o peso da expansão física e aumentar a sua presença em mercados mais concorridos. Aliado ao oferecimento de novos serviços médicos, a Pague Menos pode aumentar a fidelização, recorrência e o tíquete médio.

Riscos

No radar dos analistas, estão alguns eventos que podem desacelerar o processo de expansão da Pague Menos.

O principal deles está na capacidade da gestão de entregar o plano proposto. Caso o resultado seja negativo, a companhia deve sofrer penalizações nos próximos anos. Uma abordagem mais agressiva dos players concorrentes e pressões inflacionárias também estão entre os fatores que devem ser considerados pelos investidores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574

3 de novembro de 2025 - 11:53

Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP

PARA FECHAR COM CHAVE DE OURO

A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde

1 de novembro de 2025 - 13:08

Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803

31 de outubro de 2025 - 18:15

O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões

REAÇÃO AOS RESULTADOS

Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?

31 de outubro de 2025 - 12:20

As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques

DINHEIRO EXTRA

A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG

30 de outubro de 2025 - 16:24

Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra

REAÇÃO AO RESULTADO

Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço

30 de outubro de 2025 - 8:56

Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar